segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Filho de ex-goleiro Bruno com amante deveria ser morto, diz primo


Filho de ex-goleiro Bruno com amante deveria ser morto, diz primo
"Goleiro é acusado de mandar matar a ex-amante"
SÃO PAULO - Às vésperas do julgamento do ex-goleiro Bruno, marcado para o dia 4, acusado de mandar matar a amante Eliza Samudio, o primo de Bruno e principal testemunha do caso, Jorge Luiz Rosa, de 19 anos, afirmou em entrevista à TV Globo, exibida nesse domingo, 24, que o filho de Eliza com Bruno também morreria.

Rosa, que era menor à época do crime, em junho de 2010, disse que Bruninho só não foi morto porque o executor de Eliza - após pedido de Luiz Henrique Romão, o Macarrão - teria se recusado a matá-lo. Ele afirmou ainda que recebeu uma proposta de Macarrão para matar a atual mulher de Bruno.

O primo

do goleiro se contradisse durante a entrevista, afirmando num primeiro momento que Bruno não sabia que Eliza morreria. Depois, cravou que o jogador teria sido "muito ingênuo" se não soubesse das intenções de Macarrão.

"Não tinha como não desconfiar. Com o Macarrão do jeito que gostava tanto dele, fazia qualquer coisa por ele, não desconfiar daquilo ali? Não mandou matar, mas...", disse.

Rosa já cumpriu dois anos e dois meses de medida socioeducativa por participação no crime.

Entenda o caso. O goleiro Bruno Fernandes é acusado pelo desaparecimento da modelo e ex-namorada Eliza Samúdio. A polícia diz que ela teria sido assassinada em junho de 2010, em Belo Horizonte. O corpo, no entanto, nunca foi encontrado.

Um amigo de Bruno, conhecido como Macarrão, também responde por envolvimento no crime, assim como o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e o primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales.

Eles foram denunciados por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver e aguardam o julgamento.

Para a polícia, mesmo sem o corpo, não há dúvidas de que a modelo foi assassinada. Os advogados de defesa, no entanto, já mudaram de versão várias vezes. Primeiro, negaram que Eliza estivesse morta. Depois, admitiram que isso era um fato.

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