segunda-feira, 4 de agosto de 2014

HISTÓRIA DE PETROLINA PERNAMBUCO

HISTÓRIA 

Seu nome foi em homenagem ao então Imperador Dom Pedro II e sua esposa Dona Leolpodina. Originariamente era denominada "Passagem de Juazeiro", em face de localização da vizinha cidade de Juazeiro, na margem oposta do Rio São Francisco no Estado da Bahia, sendo ponto de apoio do desenvolvimento da zona sertaneja do Estado, com vias de acesso para os Estados do Piauí, Ceará, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Em conseqüência, foram surgindo os primeiros sinais de presença humana formando-se pequeno aglomerado de pessoas que se fixavam no local, dedicando-se à atividades pesqueiras e agrícolas de subsistência. Lá pelos meados de 1858, aqui passando em Santas Missões, um Frade Capuchinho, Frei Henrique, lançou a pedra fundamental de uma capela que foi transformada depois em Igreja Matriz, sendo então trazida de Santa Maria da Boa Vista a imagem de Nossa Senhora dos Anjos (imagem portuguesa), em festiva procissão fluvial.
Através da Lei nº 530, da Assembléia Provinciana de 07/07/1862 e por solicitação do Bispo Dom João da Purificação, fora a passagem de Juazeiro elevada a categoria de freguesia, recebendo a denominação de PETROLINA. Foi nomeada o primeiro vigário de Petrolina, o Padre Manoel Joaquim da Silva.À 18 de maio de 1870, pela Lei nº 921, Petrolina passa a categoria de Vila sendo instalada em 18 de agosto de 1870. Aos 5 de junho de 1878, pela Lei nº 1444, é criada a Comarca de Petrolina instalada em 1881 pelo seu 1º Juiz de Direito, Dr. Manoel Barreto Dantas.
O primeiro Prefeito de Petrolina foi Manoel Francisco Souza Júnior tendo como Sub-Prefeito o Sr. Febrônio Martins de Souza. O referido Prefeito iniciou seu mandato em 25 de abril de 1893, um personagem que entrou na história de Petrolina como seu maior interessado na Emancipação Política do Município.
Em 28 de julho de 1895, através da Lei nº 130, a sede municipal foi elevada à categoria de Cidade, instalada oficialmente em 21 de setembro do mesmo ano. Foi empossado o segundo Prefeito, Agostinho Albuquerque Cavalcanti. Estes Prefeitos como os que lhes sucederam, realizaram um pesado trabalho de organização e infra-estrutura do município. Os quase mil metros das águas entre as duas cidades eram cortadas por barcos e vela que transportavam pessoas e mercadorias de um lado para o outro. Tudo acontecia de maneira vagarosa porque não havia sido construída nenhuma ponte sobre o rio. 
Abnegados homens se empenharam na continuação da história: José Crispiniano Coelho Brandão, Francisco de Albuquerque Cavalcanti, Agostinho Albuquerque, Clementino de Souza Coelho, Souza Filho (Primeiro Deputado), Monsenhor Ângelo Sampaio, João Ferreira da Silva, João Ferreira Gomes e muitos outros.
Petrolina é cognominada "ENCRUZILHADA DO PROGRESSO", por ser passagem obrigatória para o norte e via de escoamento para o Centro Sul do País. O primeiro grande passo na larga estrada do progresso, data de 1915 com a fundação do Jornal "O PHAROL" de propriedade e direção do Sr. João F. Gomes, sendo um baluarte na defesa dos interesses coletivos e propugnador do progresso regional. Em 1919, construção da Estrada de Ferro Petrolina-Teresina, hoje incorporada à Viação Férrea Federal leste Brasileiro, infelizmente paralisado na sua construção com tráfego apenas até a cidade de Paulistana, no vizinho Estado do Piauí. Mesmo assim este pequeno trecho de via férrea tem sido de real utilidade aos interesses comerciais da região.
Em fevereiro de 1923, inaugurou-se a Estação Férrea desta cidade. Após longa interrupção, prosseguem os trabalhos da via no território piauiense, entre Paulistana e Conceição.
Em 1924 acelera-se o progresso da cidade com a criação da Diocese, sendo o seu 1º Bispo o Exmo. E Revdmo. Senhor Dom Antonio Maria Malan. Marco importante para o desenvolvimento de Petrolina foi a sua vinda. Francês de nascimento, vida dedicada ao sacerdócio.
Petrolina também jamais se esquecerá do seu filho mais ilustre: Nilo de Souza Coelho, Governador de Pernambuco, Senador da República, chegando a ser o Presidente do Congresso Nacional. Nilo Coelho foi exemplo de luta e coragem, em busca de melhores condições de vida para todo o povo sertanejo. Hoje, em Petrolina, um Memorial mostra os momentos da vida deste grande homem Petrolinense.

CARACTERÍSTICAS
Maior Município do Sertão, situado na divisa com o Estado da Bahia, considerado a Capital do Sertão, conhecido como a Encruzilhada do Progresso, Petrolina é o maior pólo agroindustrial de Pernambuco. Alcançou seu desenvolvimento através da agricultura irrigada, tornando-se um importante centro de produção de frutas tropicais. Situada no Vale de São Francisco, a Cidade explora o Rio para oferecer boas opções de lazer e turismo e para projetos de piscicultura, outra importante fonte de processo ecônomico da região. É a Cidade das Carrancas, esculturas compostas apenas de cabeça e pescoço e que misturam feições humanas e animais, utilizadas nas embarcações do Rio São Francisco, no final do século XIX, para afugentar os maus espíritos. Sua padroeira é Nossa Senhora Rainha dos Anjos.

CLIMA
Quente com chuvas em Dezembro e Janeiro.
Temperatura Média
27º C

0 COMO CHEGAR
Partindo de Recife: BR- 232 até Cruzeiro do Nordeste, depois PE- 360 até Floresta, posteriormente BR- 316 seguindo pela BR- 428 e finalmente BR- 122.

LIMITES
Ao norte com Dormentes, ao sul com o estado da Bahia, a leste com Lagoa Grande e a oeste com o estado da Bahia e Afrânio.

PONTOS TURÍSTICOS
Museu do Sertão
Possui um rico e variado acervo documental histórico, sacro, artístico, além da exposição de objetos de uso de boiadeiros, cangaceiros, antigos coronéis, pescadores, peças indígenas, etc.

Igreja Matriz
Iniciada em 1874 e concluída no ano de 1906, em estilo barroco, tem como padroeira Nossa Senhora Rainha dos Anjos, imagem procedente da Ilha da Madeira (Portugal).

Catedral de Petrolina
Datada de 1929, foi construída em estilo neo-gótico, com vitrais franceses, imagens oriunda da Europa, relógio doado pelo Padre Cícero. Construída pela tenacidade e grande visão futurista de D. Malan, com a colaboração da população. Nela se encontra o jazigo de D. Malan.

Concha Acústica
Palco elevado, arquibancadas com capacidade para cinco mil pessoas.

Orla
Ponto de encontro e lazer, dotado de playground, restaurantes, bares e lanchonetes, pista de Cooper, pista de patinação e palco de eventos.

Centro de Convenções Senador Nilo Coelho
Com 16.000m2 de área construída, dispõem de auditórios, salas de trabalho, sala de imprensa, sala vip, restaurantes e lojas comerciais.

Galpão de Ana das Carrancas
Das mãos hábeis de Dona Ana, as lendárias carrancas em barro com olhos vazados, mantém a tradição das famosas carrancas do São Francisco.

Serra da Santa
Onde se situa a gruta com a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, local onde se realizam pagamento de graças alcançadas, romarias e ex-votos.

Fundação Cultural
Construído em estilo neo-renascentista, tombado pelo Governo do Estado em 1985.

Praça do Centenário
Construído na comemoração dos cem anos da Igreja Matriz, em 1962. No centro da praça se vê um barco à vela com um frei segurando um crucifixo simbolizando a fé cristã.

Oficina do Artesão Mestre Quincas
É o ponto de trabalho do artesão de Petrolina, local onde encontram-se sandálias, bolsas, cintos, lençóis, almofadas, peças de madeira (carrancas, santos, esculturas, além de peças de cerâmica confeccionadas por Ana das Carrancas).

Parque Municipal José Coelho
Local onde se realizam grandes eventos como: São João, shows, pista de cooper, pista para bicicross, futebol society, playground e parque infantil.

Barragem do Sobradinho
É o maior lago artificial do mundo. Como atração tem a eclusagem onde ocorre a inundação do nível do rio no ponto de passagem para o Lago do Sobradinho e os restaurantes onde são servidos vários pratos de surubim pescado no próprio lago.

Ilha do Rodeadouro, Ilha da Amélia
Com praias propícias para banho

Serrote do Urubu
Local ideal para camping

Ilha do Fogo
Bela ilha de frondosas mangueiras, goiabeiras, sombras preguiçosas e praias convidativas. Possui ainda um mirante de onde se pode apreciar o belo panorama das duas cidades, Petrolina e Juazeiro e à tardinha, ver o rio engolindo o Sol.


Lina Coelho



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