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sábado, 2 de janeiro de 2016

Passagem de ônibus sobe em ao menos 18 cidades neste início de ano

Ônibus circulam em São Paulo (Foto: Reprodução/TV Globo)
Tarifa de ônibus municipais sobe em 14 cidades
nos primeiros dias de janeiro
(Foto: Reprodução/TV Globo)


Os usuários de transporte público de ao menos 18 cidades do país - entre elas, seis capitais - terão aumento na passagem de ônibus municipal nos primeiros dias de 2015.

Em uma cidade gaúcha, Caxias do Sul, a tarifa caiu desde o dia 1º de janeiro: passou de R$ 3,45 para R$ 3,40.

Em São Paulo, as passagens unitárias de ônibus, trem e metrô passam de R$ 3,50 para R$ 3,80 a partir de 9 de janeiro, após um acordo para o reajuste decidido de forma conjunta entre o  prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), e o governador  do estado, Geraldo Alckmin (PSDB). O aumento é de 8,57%. As tarifas dos bilhetes mensal, semanal, diário e madrugador permanecem congeladas.
 no Rio de Janeiro, as tarifas serão reajustadas a partir do dia 2 de janeiro. A de ônibus vai subir R$ 0,40, e prevê a cobrança unitária de R$ 3,80. Também terão aumento as tarifas das barcas e dos trens. A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) autorizou as concessionárias CCR Barcas e Supervia a aumentarem o valor dos bilhetes de R$ 5 para R$ 5,60 e dos trens de R$ 3,30 para R$ 3,70.

Veja abaixo as cidades em que haverá reajuste:

CidadeTarifaComeça emAtual (R$)Novo valor (R$)
Araxá (MG)ônibus1º de janeiro2,702,90
Boa Vista(RR)ônibus1º de janeiro2,803,10
Boa Vista(RR)táxi-lotação1º de janeiro3,404,00
Belo Horizonte (MG)ônibus3 de janeiro3,403,70
Belo Horizonte (MG)metropolitano3 de janeiro3,954,45
Cascavel (PR)ônibus5 de janeiro2,903,33
Caxias do Sul (RS)ônibus1º de janeiro3,453,40
Divinópolis (MG)ônibus3 de janeiro3,003,45
Francisco Beltrão (PR)ônibus1º de janeiro2,803,00
Florianópolis (SC)ônibus3 de janeiro2,98 no cartão, 3,10 no dinheiro3,34 no cartão, 3,50 no dinheiro
Guarapuava (PR)ônibus3 de janeiro2,602,80
Joinville (SC)ônibus4 de janeiro3,25  antecipada, 3,70 no ônibus3,70  antecipada, 4,50 no ônibus
Londrina (PR)ônibus1º de janeiro3,253,60
Pato Branco (PR)ônibus1º de janeiro2,70  dinheiro e 2,60 cartão2,85 dinheiro e 2,70 cartão
Petrolina (PE)ônibus1º de janeiro2,803,20
Presidente Prudente (SP)ônibus3 de janeiro2,803,00
Rio de Janeiro (RJ)ônibus2 de janeiro3,403,80
Rio de Janeiro (RJ)barcas12 de fevereiro5,005,60
Rio de Janeiro (RJ)trens2 de fevereiro3,303,70
Salvador (BA)ônibus2 de janeiro3,003,30
São Paulo (SP)ônibus, metrô e trem9 de janeiro3,503,80
São Paulo (SP)Integração ônibus e trilhos9 de janeiro5,455,92
Uberaba (MG)ônibus1º de janeiro3,103,50
Uberlândia (MG)ônibus3 de janeiro3,103,50


















Fonte: G1 Globo 

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Governo aprova juros mais altos para consignado de aposentados

O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou, nesta quinta-feira (29), aumento das taxas de juros do crédito consignado (com desconto na folha de pagamento) de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), informou o governo.
Linha de crédito com juros baixos atrai micro e pequenos empresários (Foto: Reprodução / TV TEM)Governo vai elevar juros para consignado
(Foto: Reprodução / TV TEM)
Para empréstimo pessoal, o percentual passa de 2,14% para 2,34% ao mês. Já para empréstimos feitos pelo cartão de crédito, a taxa sobe de 3,06% para 3,36% ao mês, acrescentou o Ministério da Previdência Social.
A mudança passa a valer somente com a publicação no Diário Oficial da União de Resolução do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o que está previsto para acontecer nos próximos dias, explicou o governo.
O Conselho Nacional de Previdência Social debatia o aumento da taxa de juros do crédito consignado de aposentados e pensionistas desde maio deste ano. Segundo o Ministério da Previdência, o sistema financeiro que opera o crédito consignado para aposentados e pensionistas pedia um aumento maior ainda – o que não foi aceito.
O limite do crédito consignado também foi aplicado de 30% da renda para 35%, segundo lei sancionada no dia 22 de outubro.
De acordo com o texto, esse percentual a mais, de 5%, só poderá ser usado para bancar as despesas com cartão de crédito. Ou seja, além de o trabalhador poder pedir um crédito ao banco equivalente até 30% do que ganha por mês, como antes, ele também poderá comprometer mais 5% do seu salário para pagar suas dívidas com cartão de crédito, que tem taxas de juros muito mais altas.
Uma pessoa que recebe R$ 2.000 por mês antes podia comprometer com empréstimo em folha até R$ 600 (30%). Com a nova regra, esse valor sobe para R$ 700 (35%), e desse total, R$ 100 só podem ser usados para pagar as dívidas do cartão de crédito.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

DÓLAR RECUA ANTE O REAL, DE OLHO EM MOODY'S E CHINA

O dólar opera em baixa ante o real nesta quarta-feira (12), após a Moody's rebaixar a nota de crédito do Brasil ao último degrau antes do grau especulativo, mas atribuir perspectiva "estável" à classificação.

Às 9h10, a moeda norte-americana recuava 1,03%, a R$ 3,4616. 
A moeda dos Estados Unidos também recuava em relação a outras moedas, com a depreciação do yuan alimentando dúvidas sobre se o Federal Reserve elevará os juros no mês que vem.

Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro, com oferta de até 11 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

Na véspera, a moeda norte-americana avançou 1,59%, a R$ 3,4978 na venda, após recuar quase 2% na sessão passada e fechar abaixo de R$ 3,50.

O fechamento do dólar aconteceu antes do anúncio da Moody's de que decidiu cortar a nota do Brasil, mantendo o grau de investimento e alterando a perspectiva de negativa para estável.

Vendas do comércio no semestre têm maior queda desde 2003, diz IBGE


VENDAS NO VAREJO
em %
0,1-0,6-1-0,6-0,8-0,4jan/15fev/15mar/15abr/15mai/15jun/15-1,25-1-0,75-0,5-0,2500,25
Fonte: IBGE
No ano, o comércio acumula queda de 2,2%, a maior baixa para um semestre desde 2003, quando a baixa foi de 5,7%, interrompendo uma sequência de 11 anos de taxas positivas consecutivas Em 12 meses, o índice tem recuo de 0,8%.
Em ambas as comparações, entre os ramos que mais sofreram com queda das vendas estão os de automóveis e de móveis e eletrodomésticos.
"No momento em que há crescimento da taxa de juros, elevação do credito... aquele grupo de vendas de bens de consumo duráveis, que envolvem valor mais alto e parcelas maiores, ressentem", disse Isabela Nunes Pereira, gerente de Serviços e Comércio do IBGE.
As vendas do setor de móveis e eletrodomésticos, por exemplo, diminuíram 13,6% em relação ao ano passado, e exerceram a principal influência para o recuo do comércio em geral. De acordo com o IBGE, esse resultado é justificado "pelo menor ritmo de crescimento do crédito com recursos livres, além do comportamento da massa de rendimento médio real habitual dos ocupados".
“Todas as atividades mostram melhora [queda menor] em comparação a maio, exceto hipermercado. Esse setor está ligado intimamente à renda, à massa salarial que vem caindo. A PME [Pesquisa Mensal de Emprego] mostra aumento desemprego, consequentemente, a massa salarial cai. Esse grupamento resiste a ter alguma variação, mas vem sucumbindo às quedas da renda consecutiva. Tem relação com a renda muito forte”, analisou a gerente. Na comparação com maio, as vendas desse segmento ficaram estáveis, mas frente a junho do ano passado, recuaram 2,6%.
De maio para junho
Nessa base de comparação, a maioria das atividades mostrou queda, com destaque para veículos e motos, partes e peças (-2,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,5%); móveis e eletrodomésticos (-1,2%); tecidos, vestuário e calçados (-0,8%), além de combustíveis e lubrificantes (-0,6%).

Entre os poucos segmentos que viram suas vendas aumentarem estão artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,3%) e material de construção (5,5%). "Esse crescimento de 5,5% [do material de construção] não muda a tendência negativa que o setor vem mostrando em termos de venda, já que interrompe sequência de cinco taxas negativas, acumulando perda de 9,4% nesse período [cinco meses anteriores]”, disse Isabela.
Espelho de 2014

Quando o IBGE compara os números de junho de 2015 com os do mesmo mês do ano passado, os resultados negativos também prevalecem. Bebidas e fumo, por exemplo, recuaram 2,7%, tecidos, vestuário e calçados, 4,6% e combustíveis e lubrificantes (-1,0%).

Na contramão, assim como registrado na análise mensal, cresceram as vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,2%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (7,9%).

Depois das vendas de móveis e eletrodomésticos, o que mais caiu foi o resultado de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que mostrou recuo de 2,7%. "Esta atividade mantém alta correlação com a evolução da massa de salários, com desempenho negativo, além da influência da elevação dos preços da alimentação no domicílio", afirma o IBGE, em nota.
No semestre

Na análise semestral, as principais influências negativas partiram de móveis e eletrodomésticos (-11,3%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,8%), "pressionados tanto pela redução e encarecimento da oferta de crédito, quanto pela da redução da massa real habitual de salários, observada ao longo do ano de 2015".

Queda no Amapá

A maioria dos estados mostrou queda nas vendas, com destaque para Amapá (-10,2%); Paraíba (-9,0%); Alagoas (-8,0%); Goiás (-7,7%); e Amazonas (-7,6%).