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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Ex-presidente Lula não irá se entregar, afirma Rui Falcão

Lula precisa se entregar até as 17h de hoje
O ex-presidente do PT Rui Falcão disse na manhã desta sexta-feira (6) ao Broadcast, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não irá se entregar à PF (Polícia Federal), em Curitiba, como determina a ordem de prisão expedida pelo juiz federal Sérgio Moro no fim do dia desta quinta-feira (5).
A declaração de Falcão foi dada ao chegar à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, onde Lula passou a noite e permanece com aliados e advogados de defesa nesta manhã.
Por lá, aumenta, com o passar das horas, o número de militantes e membros de movimentos sociais ligados ao PT concentrados dentro e fora da sede do Sindicato.
Pouco depois das 9hrs, chegou uma comitiva do Central dos Movimentos Sociais com cerca de 50 pessoas portando bandeiras, cartazes e gritando palavras de ordem em apoio ao ex-presidente.

Fonte: noticias.r7.com

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Câmara aprova texto-base da reforma da Previdência

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A comissão especial da reforma da Previdência na Câmara aprovou nesta quarta-feira (3) o parecer do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) com mudanças nas regras da aposentadoria. Antes que o projeto siga para o plenário da Casa, resta ainda a análise dos destaques (sugestões de mudanças no texto).
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O parecer recebeu 23 votos favoráveis e 14 contrários. O resultado foi atingido com folga, já que, para ser aprovado, o relatório precisava de pelo menos 19 dos 37 votos dos deputados da comissão.

O texto estabelece a idade mínima de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres para aposentadoria pelo INSS, além exigir pelo menos 25 anos de tempo de contribuição. A proposta cria ainda uma regra de transição para quem já está no mercado de trabalho (veja mais regras ao fim da reportagem).

Depois que a votação for concluída na comissão, o texto seguirá para o plenário principal da Casa. Por se tratar de uma proposta de alteração na Constituição, precisará de pelo menos 308 votos, em dois turnos de votação.

O relator fez mudanças de última hora no parecer para incluir os policiais legislativos federais na mesma regra dos policiais federais, que poderão se aposentar com uma idade mínima menor, de 55 anos.

Para agentes penitenciários, Maia chegou a incluir a previsão de que a idade mínima de aposentadoria poderia ser reduzida até 55 anos, desde que fosse aprovada uma lei complementar no Congresso que estabelecesse essa alteração.
Diante da resistência de deputados, contrariados com a invasão do Ministério da Justiça na terça-feira (2) por agentes penitenciários, o relator retirou a categoria do grupo daqueles que terão aposentadoria especial.

Regras

Entenda as regras aprovadas na comissão especial, em comparação com o que foi inicialmente proposto pelo governo:

Idade mínima

·  Como era a proposta: 65 anos para homens e mulheres, com 25 anos de contribuição.
·   Como ficou: 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com 25 anos de contribuição.

Benefício integral

quarta-feira, 22 de março de 2017

Empresas investigadas pela Operação Carne Fraca

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A equipe da RPC, a afiliada da Globo no Paraná, pediu ao Ministério da Agricultura que esclarecesse os motivos que levaram a Polícia Federal a incluir 21 empresas do ramo de frigoríficos numa lista de suspeitas.
Em resposta, o Ministério enviou uma planilha com os nomes das empresas, a localização delas, os produtos que fabricam e o que foi alvo de investigação em cada uma:

Frigorífico Oregon S.A., de Apucarana, Paraná.

Carne de equino.
Conduta investigada: Corrupção; dificultar ações de fiscalização.
Frango Dm Indústria e Comércio de Alimentos Ltda, de Arapongas, Paraná.
Carne de aves e produtos de aves.
Conduta investigada: Corrupção.
Seara Alimentos Ltda, de Lapa, Paraná.
Carne de aves e produtos de aves.
Conduta investigada: Irregularidades no procedimento de certificação sanitária.

Peccin Agro Industrial Ltda, de Jaraguá do Sul, Santa Catarina.

Carne de suínos e produtos cárneos.
Conduta investigada: Utilização de carne estragada em salsicha e linguiça; utilização de carne mecanicamente separada acima do permitido; uso de aditivos acima do limite ou de aditivos proibidos.
BRF S.A., de Mineiros, Goiás.
Carne de aves, incluindo peru, e produtos de aves, incluindo peru.
Conduta investigada: Corrupção; embaraço da fiscalização internacional e nacional; tentativa de evitar suspensão de exportação.
Frigorífico Argus Ltda, de São José dos Pinhais, Paraná.
Carne e produtos cárneos.
Conduta investigada: Uso de senha de servidor do Ministério da Agricultura por funcionário da empresa.
Frigomax Frigorífico e Comércio de Carnes Ltda, de Arapongas, Paraná.
Produtos cárneos.
Conduta investigada: Poluição ambiental e corrupção.
Indústria e Comércio de Carnes Frigosantos Ltda, de Campo Magro, Paraná.
Produtos cárneos.
Conduta investigada: Irregularidades em apuração.

Peccin Agro Industrial Ltda, de Curitiba.

Produtos cárneos.
Conduta investigada: Utilização de carne estragada em salsicha e linguiça; utilização de carne mecanicamente separada acima do permitido; uso de aditivos acima do limite ou de aditivos proibidos.

JJZ Alimentos S.A., de Goianira, Goiás.

Carne de bovino e produtos cárneos.
Conduta investigada: Embaraço da atividade de fiscalização e corrupção.

Balsa Comércio de Alimentos, de Balsa Nova, Paraná.

Produtos cárneos.
Conduta investigada: Irregularidades em apuração.

Madero Indústria e Comércio S.A., de Ponta Grossa, Paraná.

Produtos cárneos.
Conduta investigada: Irregularidades em apuração.

Frigorífico Rainha da Paz Ltda, de Ibiporã, Paraná.

Carne de suíno e produtos cárneos.
Conduta investigada: Corrupção.
Indústria de Laticínios SSPMALtda, de Sapopemba, Paraná.
Lácteos e produtos lácteos.
Conduta investigada: Dificultar as ações de fiscalização.
Breyer e Companhia Ltda, de União da Vitória, Paraná.
Mel e produtos apícolas.
Conduta investigada: Corrupção.
Frigorífico Larissa Ltda, de Iporã, Paraná.
Carne de suíno e produtos cárneos.
Conduta investigada: Comércio de produtos vencidos; troca de etiquetas; transporte de produtos sem a temperatura adequada.
Central de Carnes Paranaense Ltda, de Colombo, Paraná.
Carne de bovino.
Conduta investigada: Corrupção e injeção de produtos cárneos.

Frigorífico Souza Ramos, de Colombo, Paraná,

Produtos cárneos.
Conduta investigada: Substituição de matéria-prima de peru por carne de aves, troca de favores por procedimentos fiscalizatórios

E H Constantino e Constantino Ltda, de Londrina, Paraná.

Produtos cárneos.
Conduta investigada: Corrupção.
Fábrica de Farinha de Carnes Castro Ltda, de Castro, Paraná.
Farinha de carne e osso.
Conduta investigada: Não controle de recebimento de matéria-prima.
Transmeat Logística, Transportes e Serviços Ltda, de Balsa Nova, Paraná.
Produtos cárneos.
Conduta investigada: Corrupção e injeção de produtos cárneos.
No fim da tarde desta terça-feira (21), o juiz Marcos Josegrei da Silva informou que o Frigosantos, que consta na lista do Ministério da Agricultura, não é investigado. O Jornal Nacional procurou de novo o ministério, que informou que só vai se manifestar quando for oficialmente notificado pela Justiça.
A BRF declarou que não compactua com práticas ilícitas e refuta categoricamente qualquer insinuação em contrário. Que ao ser informada da operação tomou imediatamente as medidas necessárias para a apuração dos fatos. Segundo a BRF, essa apuração vai ser realizada de maneira independente e caso seja verificado qualquer ato incompatível com a legislação vigente, tomará as medidas cabíveis e com o rigor necessário.
A JBS, dona da marca Seara, reafirmou o compromisso de respeito e transparência com o governo, colaboradores e consumidores. A empresa ressaltou que não compactua com qualquer desvio de conduta de seus funcionários e tomará todas as medidas cabíveis.

A Breyer & Cia disse que o ministério não mantém um fiscal da empresa e que quem faz a fiscalização é um agente na hora do embarque. Segundo a empresa, por desconhecer esse procedimento do governo, os investigadores deduziram que o mel estava sendo exportado sem a devida verificação.

A E H Constantino afirmou que seus produtos seguem padrões exigidos pelo governo e que jamais recebeu ou pagou vantagens para os agentes públicos investigados.

A Peccin Agro Industrial não quis se manifestar.
A Central de Carnes Paranaense declarou que o relatório da Polícia Federal contém equívocos; que só trabalha com distribuição de carne bovina e suína, e que, portanto, não pode ser acusada de injeção de produtos.
O frigorífico Souza Ramos também não quis se manifestar.
O frigorífico Larissa declarou que está à disposição das autoridades; que é uma empresa idônea, com selo de qualidade de exportação; e que jamais praticou qualquer alteração que colocasse em risco a população.
A Madero Indústria e Comércio afirmou que colaborou com a Polícia Federal, que vai colaborar com o Ministério da Agricultura e que os controles dela são irretocáveis.
O Jornal Nacional não conseguiu contato com os frigoríficos Argus, Oregon, Frigomax, Rainha da Paz, Frango Dm Indústria e Comércio, Balsa Comércio de Alimentos, Indústria de Laticínios SSPMA, Fábrica de Farinha de Carnes Castro e com a Transmeat.
A JJZ afirmou que o Ministério da Agricultura não está levando em conta o fato de que em nenhum momento a empresa foi alvo da Polícia Federal, e que não há nenhuma prova de envolvimento dela em práticas ilícitas na Operação Carne Fraca.

domingo, 3 de julho de 2016

Ataques matam 125 no Iraque; Estado Islâmico reivindica atentado

Bombeiros e iraquianos observam destruição deixada após explosão de carro-bomba no centro de Bagdá (Foto: Sabah Arar / AFP Photo)Bombeiros e iraquianos observam destruição deixada após explosão de carro-bomba no centro de Bagdá (Foto: Sabah Arar / AFP Photo)
Atentados com carros-bomba e usando explosivos deixaram, ao menos, 125 pessoas mortas e 140 feridas em Bagdá, no Iraque, entre a noite de sábado (2) e a madrugada de domingo (3).
Um deles atingiu uma movimentada área comercial do centro da capital iraquiana, que estava repleta de gente devido ao Ramadã, mês de jejum muçulmano. O grupo terrorista e extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Chuck Blazer confessa corrupção na Fifa: suborno nas Copas de 98 e 2010

Chuck Blazer ex-presidente Concacaf (Foto: Getty Images)

Foi divulgada nesta quarta-feira a confissão do americano Chuck Blazer, 70 anos, ex-integrante do Comitê Executivo da Fifa, da Concacaf e da Federação de Futebol dos Estados Unifos. No documento, com 40 páginas, ele admite a prática de suborno na entidade máxima do futebol - envolvendo já a escolha da sede da Copa do Mundo de 1998, na França (a propina seria por votos a favor de Marrocos), e também confirmando o pagamento de propina a favor da África do Sul como local do Mundial de 2010. No material, o juiz Raymond Dearie trata a Fifa como uma "organização criminosa influenciada por extorsão". 

Há trechos protegidos por uma tarja preta - entre eles, uma resposta subsequente a uma pergunta sobre se ele gostaria de acrescentar mais alguma. Aí está, ainda em sigilo, um ponto que pode ser decisivo na investigação. 

A confissão, que é de 25 de novembro de 2013, não escancara novos nomes. No depoimento, ele deixa claro, porém, que não age sozinho no esquema de corrupção. Sete dirigentes da entidade foram presos na semana passada, em Zurique, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin.

Durante minha associação com a Fifa e a Concacaf, entre outras coisas, eu e outros concordamos que eu ou um coconspirador iríamos cometer pelo menos dois atos de atividades ilícitas. Entre outras coisas, eu concordei com outras pessoas em (ou por volta de) 1992 em facilitar a aceitação de suborno em conjunção com a escolha do país-sede para a Copa do Mundo de 1998. Começando em (ou por volta de) 1993 e continuando até o início dos anos 2000, eu e outros concordamos em aceitar suborno e propinas em conjunção com a transmissão e outros direitos das Copas Ouro de 1996, 1998, 2000, 2002 e 2003. Começando em (ou por volta de) 2004 e continuando até 2011, eu e outros no comitê executivo da Fifa concordamos em aceitar suborno em conjunção com a escolha da África do Sul como país-sede da Copa do Mundo de 2010. Entre outras coisas, minhas ações descritas acima tinham participantes e resultados comuns.
Documento Blaze (Foto: Divulgação)

Blazer se declara culpado. O diálogo é assim:

Juiz: O senhor está pronto para fazer sua declaração?
Blazer: Sim.
Juiz: Qual sua alegação dos pontos um a dez?
Blazer: Culpado.
Juiz: Você está se declarando culpado voluntariamente?
Blazer: Sim, estou.
Juiz: Por sua própria e única vontade?
Blazer: Totalmente.
Juiz: Ninguém o forçou a se declarar culpado?
Blazer: Não.

Em boa parte do documento, Blazer diz que usou rede eletrônica, bancos e aeroportos dos Estados Unidos para cometer seus crimes. É esse o argumento usado pelos americanos para entrar na investigação e prender sete pessoas mesmo fora de seu território, na Suíça.

Documento Blaze 31 (Foto: Divulgação)

O escândalo explodiu de vez na semana passada e resultou na decisão do atual presidente da Fifa, Joseph Blatter, de entregar o cargo. Segundo as imprensas americana e britânica, a investigação está fechando o cerco em torno dele.

 Documento Blaze 35 (Foto: Divulgação)


Os diálogos incluem menções de Blazer ao tratamento de um câncer e de diabetes. O juiz menciona que o acusado está em uma cadeira de rodas. Ele está hospitalizado nos Estados Unidos ainda hoje.

Pronúncia e acusações

O documento é cheio de curiosidades, incluindo o pedido do juiz para que se feche a porta da sala e se verifique se há alguém querendo entrar, uma brincadeira sobre Blazer não se lembrar de imediato sua idade e a dificuldade do juiz para pronunciar Fifa. É o próprio acusado quem ensina a pronúncia para ele.
O juiz fala em dez acusações. Entre elas, estão conspiração, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e violação de leis fiscais. A Blazer é informado que ele pode pegar até 20 anos de prisão.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Iniciativas que ensinam crianças a empreender proliferam no Brasil

Kylee Majkowski, de 10 anos, participa de painel no Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, em abril (Foto: Fernando Conrado/Divulgação)

Quando Kylee Majkowski tinha 7 anos, descobriu que seu sonho de se tornar uma princesa jamais seria concretizado. Foi também com essa idade que começou a se questionar por que a escola não ensinava empreendedorismo para os alunos, inspirada por uma visita ao escritório de sua mãe, uma empreendedora social.
Desde então, já fundou uma empresa e tem recebido convites internacionais para dar palestras e firmar parcerias. E ela só tem 10 anos. A garota de Washington DC, cofundadora e CEO da empresa Tomorrow’s Lemonade Stand, esteve no Brasil em abril para participar do 28º Fórum da Liberdade, evento organizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), em Porto Alegre, onde falou diante de um auditório lotado de empresários e estudantes.
Tomorrow’s Lemonade Stand (ou Banca de Limonada do Amanhã) oferece um programa que ensina crianças de 7 a 12 anos a se tornarem empreendedoras. Em 4 meses, os participantes aprendem conceitos de empreendedorismo por meio de uma plataforma online e se reúnem em clubes fora do horário da escola. A ideia é que, no módulo final do curso, a criança ponha em prática sua ideia de negócio.
O currículo foi todo pensado por Kylee durante uma viagem de trem de Washington para Nova York, segundo sua mãe, Amanda Antico, que fundou a empresa junto com a filha.
Kylee e sua mãe, Amanda Antico, em evento no Brasil (Foto: Fernando Conrado/Divulgação)
Com mais de 100 crianças formadas pela iniciativa, os negócios desenvolvidos por elas abrangem desde um site que tem a proposta de ensinar sobre tecnologia para avôs e avós, passando por uma produção de cupcakes até a invenção de uma camiseta “anticalor”, que tem um bolso interno no qual se coloca um saco de gelo para refrescar quem a veste.
Ações no Brasil
No Brasil, iniciativas parecidas também começam a surgir. É o caso da Oficina de Negocinhos, criada no Rio de Janeiro em 2013 pela psicóloga Ana Biavatti. O objetivo é estimular a atitude empreendedora de crianças a partir de 6 anos.

A intenção não é que a criança vire uma miniempresária e comece a fazer dinheiro. Mas desenvolver habilidades para que, quando ela chegue na idade de trabalhar, tenha opções além de prestar um concurso ou distribuir currículo"
Ana Biavatti, psicóloga
“A intenção não é que a criança vire uma miniempresária e comece a fazer dinheiro. Mas desenvolver um conjunto de habilidades para que, quando ela chegue na idade de trabalhar, tenha opções além de prestar um concurso ou distribuir currículo. Que ela possa sonhar em criar valor extraordinário para as coisas. O empreendedor tem a habilidade de perceber valor onde os outros não percebem”, diz.
“Imagine uma criança que, desde cedo, olha em volta, entende os problemas e os vê como oportunidade de agir e transformar. Nossa missão é despertar essa habilidade questionadora.”
Como ficam os estudos?
Mas será que o contato tão precoce com o mundo dos negócios não pode desviar a atenção dos estudos? A própria Kylee diz não ser fã da escola. “Quantas crianças vocês conhecem que gostam de ir para a escola? Não gosto de ir para a escola. Fico entediada, ensinam a mesma coisa várias vezes”, disse para um grupo de jornalistas no Brasil.

Pesquisas recentes, porém, sugerem que o ensino de empreendedorismo pode aumentar o interesse por outras disciplinas. Ana Biavatti cita um estudo desenvolvido pela Escola Superior de Educação de Harvard que avaliou um grupo de alunos de quatro escolas de ensino médio da região de Boston. Parte dos estudantes participavam do programa da Fundação Nacional pelo Ensino de Empreendedorismo (NFTE, na sigla em inglês) e a outra parte não.
Os alunos que receberam lições de empreendedorismo tiveram melhora de desempenho em disciplinas como matemática e língua inglesa, em comparação com o outro grupo. O primeiro grupo também passou a demonstrar maior interesse por atividades da comunidade.
Psicóloga Ana Biavatti (primeira à direita) coordena atividade sobre empreendedorismo com crianças da Oficina de Negocinhos (Foto: ACKimages/Divulgação)
“O empreendedorismo dá uma razão para as crianças estudarem. Eles entendem que, para fazer a contabilidade de um negócio, precisam entender melhor a matemática. Para fazer marketing, precisam escrever bem e dominar a língua. Para fazer storytelling, é preciso saber história e geografia, para entender a memória daquela comunidade”, diz Ana.
Empreendedorismo na escola
Esta também é a percepção da educadora Graziely Nunes, diretora do Ensino Fundamental I do Colégio Guilherme Dumont Villares, de São Paulo. Lá, as aulas de empreendedorismo fazem parte da grade curricular de alunos do 1º ao 5º ano. Os que se interessarem podem continuar o curso até o 9º ano, em caráter eletivo. Em cada série, os alunos são engajados em atividades como plantio de ervas medicinais, construção de brinquedos, fabricação de doces, entre outras atividades.

Só em 2014, 26,5 mil alunos brasileiros participaram do programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos, do Sebrae.
“Eles têm que produzir textos, elaborar cartazes, fazer cálculos, dividir tarefas e, com certeza envolvem todas as disciplinas do currículo em prol do empreendedorismo”, diz Graziely.
Para ela, a atitude empreendedora, constantemente desenvolvida no curso, contribui para a melhoria do desempenho escolar de modo geral. “Eles acabam pesquisando mais, desenvolvendo outras habilidades e até estruturando sua organização de estudo de um jeito diferente.”
O colégio adota o conteúdo do programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos, do Sebrae. Segundo Juliana Gazzotti Schneider, gerente da Unidade de Cultura Empreendedora do Sebrae-SP, só no ano passado, 190 escolas, entre públicas e privadas, adotaram o currículo, levando o conteúdo a 26,5 mil alunos.
“O programa desenvolve atributos e habilidades necessárias para gerenciar sua vida pessoal e profissional. O programa ajuda a preparar o aluno para ser protagonista de sua própria vida”, diz Juliana.
A armadilha da competição extrema
Quem tem experiência na área lembra que estimular o empreendedorismo entre os pequenos não significa promover uma competitividade selvagem ou esperar que as crianças ganhem seu primeiro milhão na primeira década de vida.

Amanda Antico conta que muitos pais, ao inscreverem seus filhos na Tomorrow’s Lemonade Stand, buscam apenas uma vantagem competitiva para a criança, o que não é o objetivo principal do projeto. “Os pais precisam estar envolvidos, mas precisam deixar a criança florescer”, diz. “Muitos pais competitivos americanos pensam que isso é uma vantagem para entrar na faculdade ou querem saber se isso vai ajudar os filhos a entrarem no colégio Thomas Jefferson (instituição de prestígio de Washington). Eu respondo que não.”
A família deve encontrar o meio termo e avaliar se essa ocupação da criança está passando dos limites, quanto tempo ela está se dedicando a isso e se a atividade está agregando algum valor."
Graziely Nunes, educadora
Ana Biavatti, da Oficina de Negocinhos, conta que já experimentou situações parecidas. “Os pais me ligam para saber se as atividades deram bom resultado, incitando uma competição extrema. Querem saber como os filhos vão atingir determinada meta. É preciso entender que é um processo de crescimento e desenvolvimento.”
Para Graziely, o papel dos pais deve ser o de garantir o equilíbrio entre os “negócios” e os estudos. Ela própria é mãe de uma miniempreendedora: sua filha Luiza, de 10 anos, produz e vende biscoitos para os vizinhos do condomínio. “A família deve encontrar o meio termo e avaliar se essa ocupação da criança está passando dos limites, quanto tempo ela está se dedicando a isso e se a atividade está agregando algum valor.”

A educadora conta que, hoje, a filha já compra o material para suas receitas com o dinheiro das vendas e deposita o que sobra na poupança. Segundo ela, essa atitude tem colaborado no desenvolvimento da responsabilidade e da organização pessoal da Luiza, que faz a tarefa com alegria. “Toda família incentiva e valoriza, mas o equilíbrio é fundamental”, diz.

Quanto a Kylee, ela já tem uma ideia clara do que quer ser quando crescer. “Quero ser uma daquelas adolescentes milionárias e posso me ver, quando for mais velha, como diretora de uma grande empresa. Antes eu pensava que iria ser uma princesa quando crescesse. Mas caí na real quando tinha 7 anos. Nós vivemos em uma democracia.”

sábado, 2 de maio de 2015

Compare fotos do novo bebê real com as do príncipe George quando nasceu

A nova princesa real, que nasceu neste sábado (à esquerda), e o Príncipe George na época do seu nascimento, em 2013 (à direita) (Foto: AP/AFP)A nova princesa real, que nasceu neste sábado (à esquerda), e o Príncipe George na época do seu nascimento, em 2013 (à direita) (Foto: AP/AFP)
A filha da duquesa Kate e do Príncipe William foram mostradas ao público pela primeira vez neste sábado (2) na entrada do hospital de St. Mary's, no centro de Londres, na Inglaterra. A menina nasceu às 8h34 local (4h34, em Brasília). A menina, que ainda não tem nome definido e terá o título de princesa de Cambridge, nasceu com 3,7 quilos.
Seu irmão, o príncipe George, havia nascido em 22 de julho de 2013, no mesmo hospital.
Compare abaixo as fotos da apresentação dos dois filhos do casal real.
PRINCESA DE CAMBRIDGE (fotos de 2 de maio de 2015)
William e Kate deixaram hospital neste sábado após nascimento do segundo filho (Foto: Suzanne Plunkett/Reuters)William e Kate deixaram hospital neste sábado após nascimento do segundo filho (Foto: Suzanne Plunkett/Reuters)
princesa real   (Foto: John Stillwell/AP)A nova princesa nasceu neste sábado em Londres (Foto: John Stillwell/AP)
Princesa de Cambridge foi apresentada ao público nesta terça-feira (Foto: Suzanne Plunkett/Reuters)Princesa de Cambridge foi apresentada ao público nesta terça-feira (Foto: Suzanne Plunkett/Reuters)

Príncipe William carrega sua nova filha, que nasceu neste sábado (2), em Londres (Foto: Cathal McNaughton / Reuters)Príncipe William carrega sua nova filha, que nasceu neste sábado (2), em Londres (Foto: Cathal McNaughton / Reuters)

PRÍNCIPE GEORGE (fotos de 23 de julho de 2013)
William acena para a imprensa que aguardava a aparição do seu filho George (Foto: Leon Neal/AFP)William acena para a imprensa que aguardava a aparição do seu filho George (Foto: Leon Neal/AFP)
Em foto de 23 de julho de 2013, George, o primeiro filho de Kate e William deixa o hospital  (Foto: John Stillwell/AFP)Em foto de 23 de julho de 2013, George, o primeiro filho de Kate e William deixa o hospital (Foto: John Stillwell/AFP)
William carrega seu filho George para dentro do carro ao deixar o hospital em 2013 (Foto: Carl Court/AFP)William carrega seu filho George para dentro do carro ao deixar o hospital em 2013 (Foto: Carl Court/AFP)

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Mãe de bebê resgatado após 22 horas no Nepal diz que ouvia seu choro

Foto de domingo (26) mostra o bebê Sonit Awal sendo retirado dos escombros de sua casa após ficar 22 horas soterrado no Nepal (Foto: Amul Thapa/Kathmandu Today via AP)

A mãe do bebê de apenas 5 meses que ficou mais de 22 horas soterrado em escombros após o forte terremoto que atingiu o Nepal no fim de semana disse que conseguia ouvir a criança chorando durante o período em que ela ficou presa nos destroços.
“Eu conseguia ouvi-lo chorando nas ruínas de nossa casa”, contou Rasmila Awal, mãe de Sonit Awal ao jornal “Daily Mail”.
O menino foi resgatado por soldados nepaleses com seu rosto e corpo cobertos de poeira. Ele estava em casa em Muldhoka, a leste da capital Katmandu, no sábado (25) quando o terremoto de magnitude 7,8 aconteceu.  Um armário que caiu sobre ele, deixando um espaço e protegendo-o, foi o que o salvou da morte.
Sonit dormia em seu berço na parte de cima da casa quando as paredes do imóvel de quatro andares começaram a rachar e cair sobre ele. Seus pais e sua irmã mais velha, de 10 anos, estavam do lado de fora, e tentaram desesperadamente tirar o menino dos escombros.
Durante as horas de procura, familiares e amigos usaram as próprias mãos para retirar os escombros e tentar achar o menino. Sem equipamentos, entretanto, o trabalho era quase impossível.
Rasmila falou sobre a “alegria incontrolável” que ela sentiu quando a equipe de resgate finalmente chegou e conseguiu tirar Sonit dos escombros, com apenas um arranhão em seu rosto.
“Estou muito feliz de ter meu bebê de volta. Estou muito feliz que ele está vivo.”
“Deus me deu meu filho de volta, quero que ele tenha uma vida boa e seja bom com os outros”, afirmou.
Foto de domingo (26) mostra o bebê Sonit Awal sendo retirado dos escombros de sua casa após ficar 22 horas soterrado no Nepal (Foto: Amul Thapa/Kathmandu Today via AP)Foto de domingo (26) mostra o bebê Sonit Awal sendo retirado dos escombros de sua casa após ficar 22 horas soterrado no Nepal 
Foto de domingo (26) mostra o bebê Sonit Awal sendo retirado dos escombros de sua casa após ficar 22 horas soterrado no Nepal (Foto: Amul Thapa/Kathmandu Today via AP)Foto de domingo (26) mostra o bebê Sonit Awal sendo retirado dos escombros de sua casa após ficar 22 horas soterrado no Nepal