terça-feira, 22 de maio de 2012

Demissão de funcionária e rumos do transporte coletivo em Petrolina deve render hoje na Casa Plínio Amorim


                              
A funcionária que foi demitida da empresa de ônibus Menina Morena terá certamente um destaque em especial hoje na sessão ordinária desta terça (22), na Câmara de Vereadores de Petrolina.

No programa Edenevaldo Alves, faz parte da completa indefinição sobre os rumos do transporte coletivo na cidade, depois que as empresas Menina Morena e Vale do Sol abriram mão da concessão para atuar no setor.

Por enquanto, pouco se sabe sobre como a prefeitura vai cancelar o contrato com as duas empresas e como se deu a licitação com a nova concessionária, a Viva Petrolina.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

EM PETROLINA TRABALHADORES RURAIS SAEM EM MANIFESTO PEDINDO PROVIDÊNCIAS CONTRA A SECA.



Depois de se concentrarem na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Petrolina, centenas de homens e mulheres do campo marcharam pelas ruas da cidade hoje (21) para pedirem ações de combate à seca. De acordo com o presidente da entidade, José Tenório, o objetivo é cobrar as promessas do governo.
“Com tanta seca, a gente vai ficar sem ter onde trabalhar, os donos das terras estão dispensando a mão de obra porque a produção é pouca.”

Por fim uma pauta de reivindicações foi entregue à Codevasf, Banco do Nordeste e ao IPA. “Escolhemos os órgãos que representam o governo para pedir providências, como renegociação de dívidas, empréstimos emergenciais, antecipação do Seguro-Safra, liberação da Bolsa-Estiagem, entre outros recursos para diminuir o sofrimento dos agricultores”.

SITE JORNALÍSTICO DISCUTE SECA ALÉM DA AGENDA OFICIAL



“Omissão do governo estimula indústria da seca”, “Seca e falência da cidadania no Sertão”, “A natureza não tem culpa”. São esses, respectivamente, os títulos da matéria principal, do editorial e de um artigo publicados no site jornalístico www.sertaomelhor.com.br, produzido na cidade de Petrolina (PE) pelo jornalista José Paulo Borges (ex-Agência Estado e sucursal paulista de O Globo), com apoio dos repórteres fotográficos Jesus Carlos e José Augusto Cíndio, e do repórter Celso Sávio.

“Aqui no polo Petrolina (PE)/Juazeiro (BA) estamos no epicentro da maior seca dos últimos 40 anos e, mais uma vez, vemos o problema invadindo a agenda dos gestores públicos, que se afanam na busca de soluções ‘emergenciais,’ mas não desperta a vontade política deles querer encontrar soluções permanentes para esse fenômeno  previsível”, comenta Borges. “Não se discute, por exemplo, o plantio de mudas nativas da Mata Atlântica e da Caatinga no semiárido, que serviriam para ‘recaantigar’ o bioma e mitigar o problema, algo que há tempos vem sendo proposto por entidades representativas da sociedade civil”, prossegue o jornalista. “Por isso, abrimos no site espaço para discussões que ultrapassam a agenda oficial”.

No ar há mais de um ano, segundo Borges, a missão de Sertão Melhor “é mostrar o sertão naquilo que o sertão tem de melhor, mais verdadeiro, mais sertanejo: o sertão orgulhoso de ser o que é, mas sem omitir os graves problemas que afligem a região”.

Escola de Petrolina publica Minidicionário do Gonzagão.


                                  

Em meio a inúmeras homenagens, que estão sendo feitas em todo Brasil pela passagem dos 100 anos de Luiz Gonzaga, uma escola de Petrolina surpreende pelo ineditismo. OVivência Centro Educacional simplesmente publicou o Minidicionário do Gonzagão. A obra, que garimpou preciosidades da língua nordestina - entre 625 músicas distribuídas em 266 discosgravados ao longo de uma vida de realizações e muito sucesso, está sendo trabalhada com as turmas do 2º ano do Ensino Fundamental.


Segundo a coordenadora pedagógica da Vivência, Maria Conceição Souza, os alunos das séries iniciais estão convivendo com o cancioneiro gonzageano desde o início do ano letivo, quando começou o projeto Luiz Gonzaga 100 Anos de Amor ao Sertão. “Estamos trabalhando as músicas e letras do Rei do Baião, a partir de um contexto sócio-linguístico-cultural. Os alunos aprendem, compreendem e interpretam os sentimentos e costumes do povo nordestino de uma forma bastante lúdica”. A coordenadora adiantou também que a publicação do Minidicionário vem completar o entendimento dos alunos com a oferta dos significados para muitos dos termos, palavras e gírias utilizadas por Luiz Gonzaga em sua rica e vasta obra.

De acordo com o poeta, jornalista e publicitário Carlos Laerte, que assina o texto de apresentação, “Luiz Gonzaga não cantou o sertão apenas enquanto temática, mas como linguagem. Assim, palavras de variações não padrão do léxico português, a exemplo de oitubro, tamo, oiando, iscrama e famia contam a história e a cultura nordestina à maneira do nordestino. Há também diversos fenômenos linguísticos: supressão de sons, síncope, nasalização e desvios morfossintáticos a pontuar uma obra de inúmeros caminhos e múltiplas veredas”.

Ainda segundo Carlos Laerte, que através da Clas Comunicação & Marketing também assina a capa, o Minidicionário não tem a pretensão dos estudos dialetais, mas vai facilitar a compreensão dos falares regionais, a exemplo do pernambuquês, cearês e baianês. “Seguindo a tradição começada por Pereira da Costa em 1937 com o Vocabulário Pernambucano, o Minidicionário do Gonzagão nos conduz ao mundo encantado dos dicionários, vocabulários e glossários, pela mais pura porta da poesia e da musicalidade nordestina, a língua de Luiz Gonzaga do Nascimento, o Pernambucano do Século XX”.


Investimento do governo federal tem queda em 2012


 Em um cenário de desaceleração econômica, o governo federal reduziu o ritmo dos seus investimentos e travam, por falta de decisão, obras que podem ser realizadas pelo setor privado
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O primeiro quadrimestre registrou queda de 5,5% nos gastos com novas obras públicas, compras de equipamentos e bens permanentes em relação ao mesmo período do ano passado, que já havia sido considerado fraco. O valor caiu de R$ 11,1 bilhões em 2011 para R$ 10,5 bilhões. 

No governo, as previsões são pessimistas. Interlocutores da presidente Dilma Rousseff temem que as reduções de juros e as medidas para alavancar o crédito não deem conta, sozinhas, de impulsionar o crescimento. 

OUTRO LADO
 
O Ministério do Planejamento, responsável pelo PAC, afirma não haver queda nos investimentos do governo.
"Os dados revelam que o desembolso do PAC aumentou 50% no primeiro quadrimestre de 2012 em relação ao de 2011. Os desembolsos de recursos do Orçamento Geral da União passaram de R$ 7,6 bilhões (2011) para R$ 11,3 bilhões (2012)", diz, em nota.