sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Médico receita cadeados para mulher conseguir emagrecer na BA




À esq., a dona de casa Adriana Santos, em Salvador; à dir., receita que indica a `cadialina







A fundação reconhece que houve a consulta e afirma que iniciará uma investigação.

O Conselho Regional de Medicina da Bahia recebeu ontem a queixa da dona de casa e prometeu abrir uma sindicância para apurar se houve infração ao código de ética da profissão.

Adriana disse ter contado que não poderia fazer uma cirurgia de redução do estômago. O médico, de acordo com ela, afirmou que sua filha chegou a realizar o procedimento, mas, como continuou sem fazer regime, acabou engordando novamente.

"Ele ainda falou que, se eu não quisesse os cadeados, o jeito seria fazer jejum em quatro dias da semana. E, nos outros três, só beberia água."

Em entrevista à TV Itapoan, afiliada da Rede Record no Estado, Menezes negou a segunda situação. O médico pediu desculpas "se foi mal interpretado" por Adriana.

"É uma paciente que tem compulsão por alimento. Infelizmente, ela vive numa comunidade que não tem capacidade de abstrair as coisas", afirmou o médico à TV.

A paciente afirmou que não aceita o pedido de desculpas de Menezes e que já teve consulta com outro médico, que pediu exames.


Fonte:folha uol.

Blog de Durvalina Coelho


terça-feira, 6 de novembro de 2012

VAMOS DIZER NÃO A PRIVATIZAÇÃO DA COMPESA


SERÁ QUE NÃO TERIA MEIOS DE TER EVITADO TODO ISSO?


Um dos principais assuntos que dominaram a semana foi à passagem do furacão Sandy pelos Estados Unidos, deixando mais de uma centena de mortos e muita destruição. Mas um drama do mesmo tamanho, e que infelizmente passa batido por muita gente, é a estiagem que castiga famílias no semiárido nordestino.
Considerada a pior dos últimos 40 anos, a seca deixa o homem da zona rural com sede, arrasa plantações e mata animais aos montes.
Em Umãs, distrito de Salgueiro (PE), no Sertão Central. A terrível imagem é de uma fazenda nos limites das cidades de Cedro (PE), Serrita (PE) e Jardim (CE). Uma cena de partir o coração.

domingo, 4 de novembro de 2012

NO 2º DIA DO ENEM, FOTOS TIRADAS EM SALAS DE PROVA VÃO PARAR NA INTERNET


Mesmo após a notícia de que 37 candidatos haviam sido eliminados pelo Ministério da Educação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no sábado (3), fotos das salas de provas e dos cartões-resposta continuaram aparecendo na internet após as 13h deste domingo (4). Embora em menor número que no sábado, pelo menos duas fotos de cartões-resposta, do rascunho (em branco) da redação, e da sala de provas, com outros participantes do exame, foram publicadas na rede social Instagram, de compartilhamento de fotos.
O edital do Enem afirma, no artigo 12.5, que “o participante deverá guardar, antes do início das provas, em embalagem porta-objetos fornecida pelo aplicado, telefone celular desligado, quaisquer outros equipamentos eletrônicos desligados e outros objetos, como os relacionados nos itens 12.3.2 [como lápis, canetas de cores que não a preta, calculadoras, relógios, tablets, entre outros] e 12.3.3 [óculos escuros e artigos de chapelaria], sob pena de eliminação do exame”. Isso quer dizer que, ao receber o material da prova – inclusive o cartão-resposta – o smartphone de todos os candidatos já deveria estar desligado e guardado.
Ao tirar a foto e enviá-la a sites públicos da internet, onde o conteúdo é livremente compartilhado, os candidatos que não respeitaram o edital acabaram produzindo provas contra si mesmos. Uma simples busca pela palavra “Enem” em algumas redes sociais foi suficiente para encontrar mais de 20 fotos proibidas pelo MEC na tarde de sábado. Neste domingo, outros candidatos repetiram o erro.
O Ministério afirmou que só irá se pronunciar sobre novos casos de eliminação no fim deste domingo.
Candidatos que ficaram sabendo das eliminações ocorridas no sábado foram mais precavidos neste domingo. Muitos deles publicaram fotos do lado de fora da sala de provas ou do prédio em que fariam o exame, para não correrem o risco de serem eliminados ao compartilhar uma foto.
A palavra-chave “Enem” no Instagram tem mais de 13 mil registros, a maioria auto-retratos dos candidatos ao sair de casa, ou uma montagem de seu documento, a caneta esferográfica preta e o cartão de confirmação que receberam nas últimas duas semanas pelo correio – esse sim um documento que não faz parte da prova, mas contém informações pessoais dos estudantes, como o número do RG e do CPF, que também acabaram expostos. (Fonte/foto: G1)

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Governo teme falta de combustível no país ainda neste ano


Algumas regiões do país estão sob ameaça de ficar sem combustível no fim deste ano.


Para evitar o desabastecimento, ou atenuá-lo, o governo federal já começou a traçar um plano de emergência, que envolve a ampliação da capacidade de transporte e de armazenamento.


As reuniões tiveram início em outubro, com técnicos do Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional do Petróleo, Petrobras e representantes das distribuidoras e dos produtores de etanol.


"Há uma grande preocupação com o curto prazo. O governo já sabe que será preciso um forte ajuste entre Petrobras e distribuidoras para que não ocorram problemas no fim do ano", diz Antônio de Pádua Rodrigues, presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), que participa das reuniões.

Segundo avaliação do grupo, as regiões mais ameaçadas são o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste, além de Minas e Rio Grande do Sul.

A perspectiva de colapso se deve a três fatores: 1) o consumo recorde de gasolina, que, em 2012, pela primeira vez passará de 30 bilhões de litros; 2) a falta de capacidade interna de produção; e 3) problemas de infraestrutura de armazenagem e distribuição.

No fim do ano esse problema se agrava porque, historicamente, o consumo nos meses de novembro e dezembro é cerca de 10% superior à média registrada nos bimestres anteriores.

Para acompanhar a alta da demanda interna, a Petrobras vem importando cada vez mais gasolina. Até setembro, foram 2,4 bilhões de litros, quase o triplo do registrado no mesmo período de 2011, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura.

A importação torna a distribuição mais complexa. O transporte da gasolina por navios, já sujeito a intempéries, sofre com a falta de infraestrutura dos portos, hoje sem espaço para atracação e armazenamentos.

Editoria de Arte/Folhapress
CRESCIMENTO DO CONSUMO Em 2011, a demanda por gasolina foi 18% superior a 2010; nos nove primeiros meses do ano, já cresceu 12%
PELO MAR

Pará, Amapá, Maranhão, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte são os Estados mais vulneráveis. Quase todo o combustível que abastece os consumidores desses locais chega pelo mar.

Em outubro, o Amapá ficou sem gasolina. O Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Pará relata que houve, também, problemas de abastecimento em Belém, além de cidades do Amazonas e do Piauí.

"A coisa está bem torta aqui", diz Eurico Santos, presidente da entidade.

Para o sindicato, o número de caminhões-tanque não deu conta do aumento rápido do consumo. Além disso, os terminais que recebem combustível reduziram investimentos em ampliação porque estão com contratos provisórios, o que dificulta o acesso ao crédito.

PRODUÇÃO


A Petrobras se empenha para produzir mais gasolina e amenizar o problema. Na apresentação dos resultados do terceiro trimestre, afirmou que suas refinarias já atingiram 98% da capacidade.


Em algumas regiões, no entanto, já há um esgotamento da capacidade de produção.
É o caso da Regap, refinaria em Betim (MG). Para abastecer os postos de parte de Minas Gerais e do Centro-Oeste, ela passou a redistribuir combustível de outras unidades. Atrasos e a falta de caminhões podem levar a interrupções da distribuição.

O mesmo acontece no Rio Grande do Sul, outro Estado que teve crise de abastecimento no mês passado. A refinaria Refap, em Canoas, está com problemas de produção para atender à gasolina demandada. Com isso, passou a buscar combustível no Paraná e parte precisou ser importada, entrando no país via porto do Rio Grande.

O Sindicom (Sindicato dos Distribuidores de Combustíveis), que tem assento nas reuniões com o governo federal, informou que o plano de contingência deverá ampliar o número de caminhões e a capacidade dos tanques de armazenagem.

Os encontros entre governo e o setor serão permanentes até o fim do ano. "Estamos nos empenhando para evitar os problemas", disse Alísio Vaz, presidente do Sindicom.