sexta-feira, 3 de julho de 2015

'Sim' assume ligeira liderança em sondagem sobre referendo na Grécia

Idoso chora e é amparado em frente a agência bancária em Thessaloniki  (Foto: AFP)

A sondagem do respeitado instituto Alco para o jornal Ethnos coloca o "Sim" com 44,8% contra 43,4% para o "Não". Mas a vantagem fica dentro da margem de erro de 3,1 pontos percentuais, e 11,8% dos entrevistados disseram que ainda estão indecisos.
Com os bancos fechados durante toda a semana, os saques em caixas automáticos racionados e o comércio travado, a votação pode decidir se a Grécia receberá outro resgate financeiro em troca de mais medidas duras de austeridade ou se mergulha ainda mais fundo em uma crise econômica.
Também pode determinar se a Grécia se torna o primeiro país a deixar o bloco europeu de moeda única formado por 19 nações, cuja adesão deveria ser irrevogável.
A pesquisa mostrou que 74% dos gregos querem permanecer na zona do euro, enquanto apenas 15% querem retornar a uma moeda nacional, com 11% indecisos.
O primeiro-ministro, Alexis Tsipras, tem pedido aos gregos que rejeitem os termos "humilhantes" oferecidos na semana passada por credores internacionais em um acordo que não está mais sobre a mesa, e acusou credores de "chantagem" ao segurarem o crédito.
Conforme o descontentamento aumentava em longas filas para aposentadorias e em caixas automáticos, Tsipras prometeu que os bancos vão reabrir assim que o governo conseguir um novo empréstimo com seus parceiros da zona do euro.
A agência de rating de crédito Fitch disse que os bancos já estão efetivamente quebrados e irão à falência em dias a menos que o Banco Central Europeu (BCE) eleve a assistência de liquidez emergencial para ajudá-los a lidar com a onda de saques.
Embora tenha havido pouco tempo para campanhas, os defensores do "Não" têm direcionado a maior parte de seu veneno para a Alemanha, maior potência da zona do euro e maior credor da Grécia.
Um pôster no centro da Grécia mostra uma imagem do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, com o slogan: "Há cinco anos ele vem sugando seu sangue. Diga agora a ele NÃO."
Um pôster no centro da Grécia mostra uma imagem do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, com o slogan: Há cinco anos ele vem sugando seu sangue. (Foto: Reuters)Um pôster no centro da Grécia mostra uma imagem do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, com o slogan: Há cinco anos ele vem sugando seu sangue. (Foto: Reuters)
O Conselho de Estado, mais alta corte administrativa da Grécia, vai decidir sobre a constitucionalidade do referendo em uma audiência nesta sexta-feira. O Conselho da Europa, uma entidade de direitos humanos e democracia pan-europeia, tem dito que a votação não atende aos padrões mínimos.
Dois cidadãos gregos entraram com pedido de suspensão da votação alegando ser inconstitucional e ilegal, argumentando que ela foi convocada às pressas, que a Constituição impede perguntas relacionadas à política fiscal e que a questão não é clara e complexa demais.
Muitos gregos podem não conseguir dar seu voto, ou porque estão no exterior e têm que voltar ao país para votar, ou porque não têm dinheiro para retornar a seus domicílios eleitorais devido às restrições monetárias.

TCC - SAIBA COMO FAZER

Saiba o que é TCC
É o trabalho desenvolvido com o objetivo de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que contemple a diversidade dos aspectos de sua formação universitária. Normalmente o TCC envolve pesquisa experimental em cursos de caráter profissional, pesquisa bibliográfica e/ou empírica, além da execução em si e apresentação do projeto perante banca examinadora.

Este é o critério final de avaliação do aluno: em caso de reprovação, o aluno estará impedido de obter o diploma e consequentemente exercer a respectiva profissão até que seja aprovado. Embora a expressão "trabalho de conclusão de curso" possa ser utilizada em meios que não os da graduação universitária, no Brasil ela está invariavelmente ligada ao ensino superior.
O formato do TCC (assim como sua própria nomenclatura) variam entre os diversos cursos e entre diferentes Instituições, mas na estrutura curricular brasileira ele possui papel de destaque: em cursos ligados às ciências, normalmente é um trabalho que envolve pesquisa experimental, em cursos de caráter profissional, normalmente envolve: pesquisa bibliográfica e/ou empírica, a execução em si e muitas vezes apresentação à Banca Examinadora.

TCC requer muita dedicação e pesquisa, já que ele revelará o aproveitamento do aluno no final do curso. Para que o resultado seja satisfatório, é preciso:
1- Conversar constantemente com o orientador, não deixar para esclarecer dúvidas só na última hora.
2- Concentra todo o esforço possível quando a criatividade estiver aflorando na mente. Nem sempre conseguimos criar bons textos. Então, respire fundo, leia uma revista, e depois volte para o que estava fazendo.
3- Acatar cobranças do orientador e trace também as suas. Às vezes, o melhor apoio vem em forma de cobrança.
4- Tentar seguir o esboço traçado conforme o assunto escolhido e não deixar de acrescentar uma ideia obtida de última hora, pois mais tarde você pode precisar.
5- Anotar todas as referências de livros, revistas, jornais e sites pesquisados, e colocar um xis ao lado daquele que foi usado em algum trecho do trabalho. Para apresentação à Banca Examinadora:
1- Prepare um material reduzido de todos os tópicos no qual você vai apresentar.
2- Tenha tranquilidade e confiança no que vai apresentar. Encontre uma forma de memorizar pontos importantes do assunto, seja escrevendo, lendo, desenhando.
3- Fale claramente e coloque os tópicos de maneira didática, sem delongas. O importante é seguires a ordem que te faça lembrar algo o mais do que está escrito ali.
ESTRUTURA DO TCC
Todo trabalho tem que ter o seu início, meio e fim, ou seja, introdução, desenvolvimento e conclusão. A seguir apresentamos esta composição com mais detalhes, podendo ser compostos das seguintes partes:
PRÉ-TEXTUAIS
Capa - Obrigatório
Folha de rosto - Obrigatório
Folha de aprovação - Obrigatório
Dedicatória - Opcional
Agradecimentos - Opcional
Epígrafe - Opcional
Resumo - Obrigatório
Sumário - Obrigatório
Lista de ilustrações - Opcional
Listas de abreviaturas e siglas - Opcional
Listas de notações - Opcional
TEXTUAIS
Introdução - Obrigatório
Desenvolvimento - Obrigatório
Conclusão ou Considerações finais - Obrigatório
PÓS-TEXTUAIS
Referências bibliográficas - Obrigatório
Obras consultadas - Opcional
Apêndices - Opcional
Anexos - Opcional
Glossário – Opcional
Capa do TCC

Deve conter o nome do autor ao alto da folha, o título do trabalho ao centro e, na parte inferior o nome da cidade e o ano de apresentação. Tudo deve ser datilografado ou digitado em caixa alta sem sublinhar nem utilizar aspas e centrado na folha.
Folha de rosto do TCC

Vem imediatamente após a capa e nela aparece o nome completo do autor; no centro da folha o título do trabalho desenvolvido, sendo que logo abaixo, da metade da folha para a direita, aparece uma explicação rápida mais clara acerca dos objetivos institucionais, seguida da instituição a que se destina a pesquisa. Na parte inferior escreve-se o nome da cidade e o ano. Aqui apenas as iniciais são maiúsculas e não as todas as palavras como na capa. Folha de aprovação do TCC
Deve conter data de aprovação, nome completo dos membros da banca examinadora e local para assinatura dos membros.
Páginas preliminares do TCC

Páginas que antecedem ao sumário. Podem ser incluídas as seguintes partes, devendo constar cada uma em página separada.
Dedicatória: essa folha não é obrigatória, mas contém texto, geralmente curto, no qual o autor dedica seu trabalho a alguém.
Agradecimentos: essa folha não é obrigatória, e visa agradecer a pessoas que tenham contribuído para o sucesso do trabalho, prestar homenagem a pessoas que não estiveram diretamente relacionadas com sua realização, a entes queridos.
Epígrafe: trata-se de um pensamento de algum outro autor e que de preferência, mas não necessariamente, tenha alguma relação com o tema.
Resumo:"Redigido pelo próprio autor do TCC, o resumo - síntese dos pontos relevantes do texto, em lingaugem clara, concisa, direta, com o máximo de 500 palavras." (França, 1996).

Sumário do TCC

É onde aparecem as divisões do trabalho, os capítulos e seções com a indicação das páginas onde se iniciam cada uma delas. Não se deve confundir com índice, para designar esta parte. Havendo mais de um volume, deve-se incluir um sumário completo do trabalho em cada volume.
Listas
Rol de elementos ilustrativos ou explicativos. Podem ser incluídas as seguintes listas:
Listas de ilustrações: relação de tabelas, gráficos, fórmulas, lâminas, figuras (desenhos, gravuras, mapas, fotografias), na mesma ordem em que são citadas no TCC, com indicação da página onde estão localizadas.
Listas de abreviaturas e siglas: relação alfabéticas das abreviaturas e siglas utilizadas na publicação, seguidas das palavras a que correspondem escritas por extenso.
Listas de notações: relação de sinais convencionados, utilizados no texto, seguidos dos respectivos significados.
Texto do TCC

Como todos os trabalhos científicos, a organização do texto do TCC deve obedecer a seqüência: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, dividindo-se os capítulos conforme a natureza do assunto.
Referências bibliográficas do TCC

É a listagem, em ordem alfabética, numerada sequencialmente, das publicações utilizadas para elaboração do trabalho, podendo esta ser numerada ou não. Caso deseje indicar uma bibliografia para aprofundamento do assunto, a mesma deverá aparecer em lista separada sob o título: Bibliografia Recomendada.
Anexos ou Apêndices do TCC

Documentos complementares e/ou comprobatórios do texto, com informações esclarecedoras, tabelas ou dados colocados à parte, para não quebrar a sequência lógica da exposição. Quando há mais de um, cada anexo contém ao alto da página a indicação ANEXO, em letras maiúsculas, seguida do número correspondente em algarismo arábico, devem ser citados no texto entre parênteses.
Dominar...
Um assunto não é saber escrever sobre ele. Na verdade, profissionais muito dedicados à sua área de atuação raramente têm tempo para desenvolver o dom da escrita, o que, inclusive, envolve um talento natural. Existem pessoas que nascem com este dom. Outras precisam desenvolvê-lo com grande esforço. Tendo isso em vista, queremos ajudar você a desenvolver trabalhos didáticos, traduzindo suas ideias em texto, com conteúdo, forma e qualidade.


ATIVIDADES E MOLDES COM SÓLIDOS GEOMÉTRICOS.









Molde de dado para recortar e montar, pode ser utilizado em inúmeras situações em sala de aula, assim como os demais moldes de sólidos geométricos abaixo:
















SÓLIDOS GEOMÉTRICOS, ATIVIDADES COM GEOMETRIA, MOLDES DOS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS.

Paralela, perpendicular?!? Noções básicas de geometria para modelagem

Para fazer moldes, precisamos saber um pouquinho de geometria. Todos os métodos de modelagem plana se baseiam em princípios dessa área da matemática. Se você planeja aprender a fazer moldes e já se esqueceu do que aprendeu na escola, é bom rever! Escrevi este artigo pensando em vocês!

Ponto e Reta

Noções básicas de geometria para modelagem
O ponto é um elemento que não tem tamanho, ele apenas marca uma posição. Marcamos um ponto no papel do menor tamanho possível.
A reta é uma linha contínua, que não quebra e nem curva. Muitas vezes, na modelagem, traçamos a reta entre dois pontos. A reta deve ser sempre traçada com régua.

Retas paralelas

Noções básicas de geometria para modelagem
Retas paralelas são duas ou mais retas que têm uma distância constante entre si. Se medirmos a distância entre elas em vários pontos, o resultado será sempre o mesmo. Na teoria, se prolongarmos essas retas infinitamente, elas nunca se cruzarão. Para traçar retas paralelas, devemos primeiro traçar uma reta, em seguida marcar a distância desejada a partir de dois pontos da reta, e depois traçar a segunda reta sobre esses pontos.

Retas perpendiculares e ângulos retos

Noções básicas de geometria para modelagem
Já as retas perpendiculares se cruzam de modo a formar ângulos iguais dos dois lados. Esses ângulos são chamados ângulos retos, e têm 90˚. É importantíssimo conhecê-los, pois usamos muito para traçar moldes.
Para traçar retas perpendiculares e ângulos retos, devemos usar o esquadro, que é um tipo de régua em forma de triângulo. O esquadro sempre tem um canto em ângulo reto.

Ângulos agudos e obtusos

Noções básicas de geometria para modelagem
Quando um ângulo é menor que o ângulo reto, ou seja, mais fechado, esse é chamado agudo. Quando é maior, ou mais aberto, é chamado de obtuso.

Retângulo

Noções básicas de geometria para modelagem
O retângulo é uma figura de quatro lados, que possui todos os ângulos iguais, mas nem todos os lados têm a mesma medida. O retângulo sempre tem dois pares de lados.
Para traçar um retângulo, usamos o esquadro. Começamos marcando um dos lados. Em seguida, traçamos uma reta perpendicular e marcamos sobre ela a medida do outro lado. A partir dessa marcação, traçamos outra perpendicular e repetimos até fechar a figura.
O retângulo é a base de muitos métodos de modelagem, então pratique seu ângulo reto.
Se tiver mais alguma dúvida nesta área, me pergunte nos comentários!

Que método de modelagem eu escolho?

Para você que é iniciante na modelagem, ou que já pratica há um bom tempo, mas que ainda fica confuso com relação à variedade de métodos de modelagem, hoje vou explicar um pouco do que descobri pesquisando.
Aprendi modelagem na faculdade, e apesar de ir muito bem, não entendia exatamente o porquê das regras que aplicávamos no papel. Usávamos a apostila fornecida pelo próprio curso, e em nenhum momento fomos apresentados a outros métodos de modelagem, logo não entendia muito do assunto. Também não tinha muito interesse.
Alguns anos depois, encontrei o livro Modern Pattern Design, que já recomendei aqui. Resolvi estudar o método de modelagem do livro, e achei muito interessante o fato de que todas as medidas utilizadas no traçado vinham diretamente do corpo. Diferentemente do método que eu já conhecia, que derivava a distância entre os seios a partir da medida do busto, por exemplo, em Modern Pattern Design, medíamos a distância entre os seios diretamente da pessoa, assim como todas as outras medidas. Até mesmo as medidas de busto, cintura e quadril eram tiradas separadamente para frente e para costas (figura abaixo).
Modern Pattern Design
Fonte: Modern Pattern Design, 1946.
Assim comecei a me interessar pelos diferentes métodos de modelagem e a pesquisar sobre o assunto. Aí vai um pouco do que aprendi.

Métodos proporcionais

Antes de desenvolverem métodos, os alfaiates tinham moldes padrão, como bases, que tinham desenvolvido por tentativa e erro. Como o entendimento deles sobre o assunto era pequeno, um bom molde valia tanto, que era passado por herança. Isso antes do século XVIII.
Os primeiros métodos de modelagem eram proporcionais, e feitos através desses moldes que foram aperfeiçoados por tentativa e erro. Os métodos proporcionais ampliam e reduzem os moldes a partir da medida do tórax da pessoa, ou então criam um molde usando apenas medidas derivadas da medida de tórax.
Muitos desses métodos foram publicados na forma de gabaritos, que só exigiam do operador que ajustasse para o seu tamanho e copiasse seu contorno. Como eram muito simples de usar, popularizaram o corte de roupas entre as donas de casa, que antigamente eram excluídas da atividade: somente os alfaiates sabiam cortar roupas, e às mulheres sobrava a costura à mão.
Vários métodos proporcionais podem ser encontrados hoje no Brasil, e alguns deles são: Corte de Ouro, Método Centesimal. Eles são ótimos para quem quer uma maneira fácil de fazer moldes, e que não tem muito tempo ou disposição para aprender métodos mais complicados. Não serve se você quer aprender a modificar os moldes, ou a fazer roupas com caimento perfeito. O Corte de Ouro é vendido aqui no Brasil no site Armarinhos Web.
É mais ou menos assim que funcionam os métodos proporcionais. Fonte: da autora.
É mais ou menos assim que funcionam os métodos proporcionais. Fonte: da autora.

Métodos diretos

Os métodos diretos foram feitos como resposta a alguns defeitos dos métodos proporcionais. Como nos proporcionais todas as medidas são derivadas a partir do busto, produzem roupas que só servem perfeitamente em pessoas proporcionais. E na prática, poucos de nós o somos. Como no fim do século XIX, as roupas femininas estavam ficando cada vez mais ajustadas, houve a necessidade de ter mais precisão no traçado de moldes.
Roupas ajustadas do fim do século XIX. Fonte: Domínio Público.
Roupas ajustadas do fim do século XIX. Fonte:Domínio Público.
Os métodos diretos usam medidas tiradas diretamente do corpo da pessoa, e transferidas para o papel por um conjunto de regras. A desvantagem desses métodos é que são mais complicados, e a pessoa precisa ser bem experiente para tirar todas as medidas com precisão.
Não conheço métodos diretos em português, mas já recomendei o Modern Pattern Design. Esses métodos são ótimos para quem precisa fazer moldes sob medida muito precisos, como para vestidos de festa e alfaiataria. Como são um pouco mais complicados e demorados, não servem para quem procura uma maneira rápida e fácil de fazer moldes.

Métodos mistos

Os métodos mistos usam algumas medidas diretas e outras proporcionais. São os mais usados hoje em dia, principalmente pela indústria do vestuário. Têm um pouco do bom e do ruim de cada um dos tipos. Geralmente, as medidas tiradas do torso são: circunferência do pescoço busto, cintura e quadril, altura da frente (do pescoço à cintura), altura das costas.
Alguns exemplos de métodos mistos em Português: Gil Brandão, Modelagem Industrial Brasileira,Patrones de Moda Paso a Paso. Os métodos mistos são ótimos tanto para quem quer fazer modelagem como profissão, assim como para quem quer fazer roupas para si. É para quem está preocupado com o caimento da roupa, mas quer uma solução mais prática do que os métodos diretos. Recomendo também que iniciantes que tenham se interessado pelos métodos diretos comecem pelos mistos.
Exemplo de traçado de base do livro Patrones de Moda Paso a Paso. Fonte: da autora.
Exemplo de traçado de base do livro Patrones de Moda Paso a Paso. Fonte: da autora.