segunda-feira, 26 de junho de 2017

PESQUISA PROVÁVEIS ELEIÇÕES 2018

  Cenário 1 (com Alckmin):

·                   Lula (PT): 30%
·                   Jair Bolsonaro (PSC): 16%
·                   Marina Silva (Rede): 15%
·                   Alckmin (PSDB): 8%
·                   Ciro Gomes (PDT): 5%
·                   Luciana Genro (PSol): 2%
·                   Eduardo Jorge (PV): 2%
·                   Ronaldo Caiado (DEM): 2%
·                   Branco/nulo/nenhum: 18%
·                   Não sabe: 2%

Cenário 2 (com Doria):

·                   Lula (PT): 30%
·                   Marina Silva (Rede): 15%
·                   Jair Bolsonaro (PSC): 15%
·                   João Doria (PSDB): 10%
·                   Ciro Gomes (PDT): 6%
·                   Luciana Genro (PSOL): 2%
·                   Eduardo Jorge (PV): 2%
·                   Ronaldo Caiado (DEM): 2%
·                   Branco/nulo/nenhum: 16%
·                   Não sabe: 2%

Cenário 3 (com Joaquim Barbosa e Alckmin)

·                   Lula (PT): 30%
·                   Marina Silva (Rede): 15%
·                   Jair Bolsonaro (PSC): 15%
·                   Joaquim Barbosa (sem partido): 11%
·                   Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
·                   Luciana Genro (PSOL): 2%
·                   Eduardo Jorge (PV): 2%
·                   Ronaldo Caiado (DEM): 2%
·                   Branco/nulo/nenhum: 14%
·                   Não sabe: 2%

Cenário 4 (com Joaquim Barbosa e Doria)

·                   Lula (PT): 29%
·                   Marina Silva (Rede): 15%
·                   Jair Bolsonaro (PSC): 13%
·                   Joaquim Barbosa (sem partido): 10%
·                   João Doria (PSDB): 9%
·                   Luciana Genro (PSOL): 2%
·                   Eduardo Jorge (PV): 2%
·                   Ronaldo Caiado (DEM): 1%
·                   Branco/nulo/nenhum: 15%
·                   Não sabe: 2%

Cenário 5 (sem PT)

·                   Marina Silva (Rede): 22%
·                   Jair Bolsonaro (PSC): 16%
·                   Joaquim Barbosa (sem partido): 12%
·                   Ciro Gomes (PDT): 9%
·                   Geraldo Alckim (PSDB): 9%
·                   Luciana Genro (PSol): 3%
·                   Eduardo Jorge (PV): 2%
·                   Ronaldo Caiado (DEM): 2%
·                   Branco/nulo/nenhum: 23%
·                   Não sabe: 3%

Cenário 6 (Com Haddad):

·                   Marina Silva (Rede): 22%
·                   Jair Bolsonaro (PSC): 16%
·                   Joaquim Barbosa (sem partido): 13%
·                   Geraldo Alckim (PSDB): 10%
·                   Luciana Genro (PSol): 4%
·                   Fernando Haddad (PT): 3%
·                   Eduardo Jorge (PV): 2%
·                   Ronaldo Caiado (DEM): 2%
·                   Branco/Nulo/Nenhum: 25%
·                   Não sabe: 3%

Cenário 7 (com Moro):

·                   Lula (PT): 29%
·                   Sergio Moro (sem partido): 14%
·                   Marina silva (Rede): 14%
·                   Jair Bolsonaro (PSC): 13%
·                   Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
·                   Luciana Genro (PSol): 2%
·                   Eduardo Jorge (PV): 2%
·                   Ronaldo Caiado (DEM): 1%
·                   Branco/Nulo/Nenhum: 15%
·                   Não sabe: 2%

Cenário 8 (Sem alvos da Lava jato)

·                   Marina Silva (Rede): 27%
·                   Jair Bolsonaro (PSC): 18%
·                   João Doria (PSDB): 14%
·                   Ciro Gomes (PDT): 12%
·                   Branco/Nulo/Nenhum: 26%
·                   Não sabe: 3%


Rejeição no 1º turno

·                   Lula (PT): 46%
·                   Alckmin (PSDB): 34%
·                   Bolsonaro (PSC): 30%
·                   Haddad (PT): 28%
·                   Ciro (PDT): 26%
·                   Marina (Rede): 25%
·                   L. Genro (Psol): 24%
·                   Caiado (DEM): 23%
·                   Moro (s/ part.): 22%
·                   Eduardo Jorge (PV): 21%
·                   Doria (PSDB): 20%
·                   J. Barbosa (s/ part.): 16%
·                   Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 3%
·                   Não votaria em nenhum: 3%

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e índice de confiança de 95%. O Datafolha ouviu 2.771 pessoas nos dias 21 e 23 de abril.

Segundo turno

Em relação ao segundo turno, foram feitas oito projeções. São elas:

Cenário 1

·                   Lula: 45%
·                   Alckmin: 32%

Cenário 2

·                   Lula: 45%
·                   Doria: 34%

Cenário 3

·                   Marina: 40%
·                   Lula: 40%

Cenário 4

·                   Lula: 45%
·                   Bolsonaro: 32%

Cenário 5

·                   Marina: 49%
·                   Bolsonaro: 27%

Cenário 6

·                   Alckmin: 34%
·                   Ciro: 31%

Cenário 7

·                   Ciro: 34%
·                   Doria: 32%

Cenário 8

·                   Moro: 44%
·                   Lula: 42%

Democracia Representativa

Quando falamos em democracia logo vêm diversos conceitos ligados ao direito de votar, o direito de ir e vir, de escolher os nossos governantes, enfim, são os mais variados conceitos que deixam uma ambiguidade em relação ao seu real significado.
            Em seu termo etimológico democracia significa governo do povo, governo da maioria:

por democracia entende-se uma das várias formas de governo, em particular aquelas em que o poder não está nas mãos de um só ou de poucos, mais de todos, ou melhor, da maior parte, como tal se contrapondo às formas autocráticas, como a monarquia e oligarquia (BOBBIO, 2000, p. 07).

            Na Grécia antiga o conceito de democracia estava muito ligado a participação popular, o povo ia para ágora (praça pública) e deliberava o que era importante ou não para sua cidade e principalmente deliberavam o que era melhor para seus compatriotas.
               Hoje vivemos em um modelo de democracia representativa, onde a sociedade delega a um representante o direito de representá-lo, e de tomar as decisões que melhor favoreça os interesses de toda a população. 
            Para Bonavides tal modelo tem, hoje, como principais bases:

A soberania popular, o sufrágio universal, a observância constitucional, o princípio da separação dos poderes, a igualdade de todos perante a lei, a manifesta adesão ao princípio da fraternidade social, a representação como base das instituições políticas, limitação de prerrogativas dos governantes, Estado de Direito, temporariedade dos mandatos eletivos, direitos e possibilidades de representação, bem como das minorias nacionais, onde estas porventura existirem (2006, p. 294).

            Em uma democracia representativa ou indireta, os cidadãos elegem representantes, que deverão compor um conjunto de instituições políticas (Poder Executivo e Poder Legislativo) encarregadas de gerir a coisa pública, estabelecer leis e/ou executá-las, representantes que devem visar os interesses daqueles que os elegem: a população.
            O mecanismo pelo qual os representantes são eleitos é o sufrágio universal: o voto. Durante muitos anos o direito ao voto foi negado a muitas pessoas, seja por cor, condição social, gênero. Mas aos poucos este direito foi se estendendo a uma grande parcela populacional, por lutas deles mesmos. Hoje, muito se vê a desvalorização do voto, seja por parte do eleitor, que vende, troca, deixa-se manipular, ou mesmo pelos candidatos, que usam de mecanismos ilegais para chegarem ao poder.
            De acordo com Lima Júnior:

O sufrágio universal e a igualdade perante a lei são os princípios estruturantes do sistema eleitoral democrático: um homem, um voto, um valor, constitui assim a expressão síntese e, simultaneamente, o teste efetivo da soberania popular (apud SELL, 2006,p: 87)

            No Brasil o sufrágio universal garante à população a escolha de seus representantes, que melhor possibilite a manutenção dos interesses popular com justiça e igualdade para todos. Para muitos o voto é uma poderosa arma contra a corrupção e os regimes totalitários que possam vir a oprimir a população.
            Além disso, revela uma doutrina de duplicidade entre o eleitor que legitima através do voto seu representante, e o próprio eleito que tem a confiança do povo para governa em favor do mesmo, “duas vontades legítimas e distintas [...], sendo a vontade menor do eleitor, restrita à operação eleitoral, e a vontade autônoma do eleito, oriunda daquela operação” (BONAVIDES, 2006, p. 223).
            Nessa transmissão de poderes de um para o outro, o voto significa a vontade do povo em decidir o que ele julga ser melhor para sua cidade. No entanto, esse mesmo voto que deveria representar a vontade popular, muitas vezes esbarra em um sistema majoritário que ao invés de conceber a vontade da maioria, limita-se a concentrar-se nas coligações partidárias e não no voto majoritário deixando muitos candidatos fora do sistema eleitoral.
            No Brasil existem dois sistemas eleitorais, o majoritário e o proporcional. Na eleição proporcional são eleitos os vereadores e os deputados estaduais e federais. É comum acontecer de candidatos serem eleitos com menos votos que outros que não são eleitos. Nesse sistema, o total de votos válidos é dividido pelo número de vagas em disputa.
             O resultado é o quociente eleitoral, ou o número de votos correspondentes a cada cadeira. Ao dividir o total de votos de um partido pelo quociente eleitoral, chega-se ao quociente partidário, que é o número de vagas que ele teve. Uma nova conta é feita das frações de cada partido até que todas as cadeiras sejam distribuídas.
            O sistema eleitoral majoritário é usado para eleger os chefes do executivo, o presidente, os governadores e prefeitos, e também para as eleições ao Senado. Nas eleições presidenciais o sistema empregado é de maioria absoluta, onde o eleito precisa obter mais de 50% dos votos válidos para ser eleito. O segundo turno acontece caso nenhum candidato atinja a maioria absoluta no primeiro turno da eleição. Este sistema é utilizado também nas eleições para governadores dos Estados e prefeitos das cidades com mais de 200.000 habitantes.
 
Crise do modelo representativo

            O sistema representativo vem ao longo dos anos recebendo diversas críticas. Isto se deve as inúmeras denúncias a respeito da administração do poder público, que ao invés de administrar em favor do povo acabam agindo em benéfico próprio.
            De acordo com MANFREDINI:

o que tem se vivenciado no Brasil é a crise desse modelo. Os representantes já não representam o povo; este, por sua vez, já não se interessa pelos assuntos políticos. O número de partidos cresce, mas as ideologias continuam as mesmas, e, o poder legislativo ainda não logrou sua independência, continua a operar com preponderância do executivo (2008, p. 25).

            Antonio Lambertucci – então secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República na época do governo Lula –, concorda com Manfredini ao afirmar que embora a forma representativa das instituições democráticas seja uma necessidade das sociedades complexas, ela carrega “[...] as limitações à expressão democrática direta dos cidadãos, o que é uma característica própria dos sistemas políticos por representação” (2009, p. 83).
            A democracia representativa é alvo de críticas pois o que mais se vê constantemente é a questão da corrupção, do descaso político, e o descaso da própria população. Dando um grande espaço para que aqueles que se elegem façam o que bem entenderem, deixando de lado os interesses da população para se auto beneficiar com seu cargo. Além disso,

A dinâmica atual da democracia representativa em nosso país revela uma triste realidade, a parcela da população que se posiciona e questiona ativamente as irregularidades praticadas e a não representatividade dos partidos políticos e governantes do país é bastante reduzida (FONSECA, 2009, p. 15).

            Deste modo a democracia representativa é uma forma de governo que visa atender as necessidades de uma grande maioria, mas que infelizmente é corrompida, aqueles que deveriam defender o povo em busca de um bem comum, desde o momento em que se elegem já usa de instrumentos que não demonstram qualquer interesse no bem do povo e sim em seus próprios interesses.
            De qualquer forma, o modelo representativo é aquele cujo poder é delegado a um representante e este tem o papel de trabalhar em benéfico de toda a população. Neste contexto, o voto mostra-se como uma importante ferramenta da participação popular, mas que pela falta de comprometimento de muitos governantes tem sido desacreditado por boa parte da população, mas que ainda assim é capaz de mudar a realidade social e política do país.
 


Referências Bibliográficas

BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Trad. Daniela Beccaccia Versiani. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Malheiros Editores, 2006.
FONSECA, Jumária Fernandes Ribeiro. O Orçamento Participativo e a Gestão Democrática de Goiânia. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Planejamento Territorial). Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Planejamento Territorial da Universidade Católica de Goiás. Goiânia, 2009.
LAMBERTUCCI, Antonio Roberto. A participação social no governo Lula. In: AVRITZER, Leonardo (org.). Experiências nacionais de participação social. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção Democracia Participativa)
MANFREDINI,KARLA M. Democracia Representativa Brasileira: O Voto Distrital Puro Em Questão. Florianópolis, 2008.
SELL, Carlos Eduardo. Introdução á sociologia politica: politica e sociedade na modernidade tardia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

_______________
[1] Mas mesmo em Atenas, onde a democracia se consolidou como uma forma de organização política das cidades-Estados gregas (as polis), não havia uma democracia no sentido literal do termo, pois, de fato, a grande maioria da população ateniense não era formada de cidadãos e sim, de escravos, mulheres, crianças, além de estrangeiros que representavam em média 90% da população e, por não serem cidadãos, não poderiam participar das discussões realizadas na praça pública.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Programa de Alfabetização abrirá inscrições para seleção de voluntários com vagas para Sertão de PE



            A Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, por meio do Programa Paulo Freire/Pernambuco Escolarizado, realizará chamada pública para o preenchimento de 1.195 vagas para voluntários alfabetizadores, coordenadores de turmas e alfabetizadores tradutores/intérpretes de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) com vistas a atuar nas ações de alfabetização do programa.
As inscrições, que acontecem de forma presencial de 26 a 28 de junho e 3 e 4 de julho, são gratuitas e podem ser realizadas nas Gerências Regionais de Educação (GREs) dos Sertões do São Francisco (Petrolina), do Pajeú (Afogados da Ingazeira), do Araripe (Araripina), Moxotó (Arcoverde), de Itaparica (Floresta) e Sertão Central (Salgueiro). Além das regionais, as inscrições podem ser feitas também nas Secretarias Municipais de Educação.
O resultado será divulgado até o dia 21 de julho. O candidato que desejar entrar com os recursos quanto ao resultado da análise da documentação de cadastro, deverá entregar de forma presencial o formulário específico para este fim disponível no edital do certame, não podendo anexar qualquer documentação a este formulário. Os resultados dos recursos serão divulgados até o dia 28 de julho e o resultado final dos selecionados, após a formação, está previsto para o dia 9 de setembro.
O resultado de cada etapa será divulgado nas 16 Gerências Regionais de Educação e no site da Secretaria de Educação do Estado. O voluntariado tem duração de oito meses. Processo seletivo será realizado em duas etapas: análise da documentação de cadastro e participação na formação inicial. As bolsas variam de R$ 400 a R$ 800, de acordo com a função do voluntário.
  

Feto é encontrado em banheiro do Pátio Ana das Carrancas em Petrolina

Resultado de imagem para feto encontrado em banheiros publico no pátio Ana das Carrancas em Petrolina
Um feto foi encontrado por funcionários que fazem a limpeza do pátio de eventos Ana das Carracas, na manhã desta sexta-feira(23) em Petrolina, dentro de uma bacia sanitária de banheiros químicos, setor feminino.
A funcionária ao se deparar com o quadro, tratou de chamar os seus superiores que de imediato acionaram a policia civil para acompanhar o caso.
O fato trouxe indignação aos presentes, pela cena triste e melancólica de um feto boiando dentro do sanitário. Uma revolta dos presentes muito grande. A policia já está acompanhando o caso.