Uma
biblioteca itinerante que tem como meio de transporte um jumento. A ideia
inusitada faz parte do projeto ‘Livros Andantes’, que passeia atualmente pela
Mata Sul de Pernambuco incentivando a leitura nas comunidades rurais de Raiz de
Dentro e Estevinhas, em Amaraji.
Cada um dos
povoados vai receber quase 200 livros e cordéis, que ficam para a comunidade
depois dos 16 encontros promovidos pelo projeto. Os encontros acontecem sempre
aos domingos, com participação de professores e arte-educadora capacitados em
oficinas dos Livros Andantes.
A escolha do
jumento como meio de levar os livros às comunidades, que não tem um acesso
fácil, faz parte do processo de conquista do público. “Quando eu pensei no projeto, pensei em ir a busca desse potencial
leitor, que não tem como se deslocar até a biblioteca da cidade. O jumento é um
meio de transporte bastante comum na região, eles usam para transportar o que
plantam, como banana, inhame, cará. Era uma forma de fazer parte do cotidiano
deles”, explica à coordenadora.
As
atividades da biblioteca itinerante começam com a leitura de algum trecho ou
capítulo de um livro e, depois, o público é convidado a escolher mais um para
ser lido. Após a leitura, entram em cena os arte-educadora e os empréstimos dos
livros, buscando sempre que o leitor compartilhe no encontro seguinte parte da
obra com os outros. “Quando você tem contato com os livros, de alguma maneira
uma luz se acende na sua vida. É como se você estivesse o tempo todo na
escuridão, e quando você tem contato com o livro, o mundo se abre pra você de
alguma forma. Isso não tem preço”, defende Clara Angélica.
O blog discorda
pela maneira que é usado a Biblioteca itinerante em uso do animal, da um
desconforto ao mesmo, daremos uma dica: “Em
vez de ser usado um jumento poderia ser muito mais fácil um uso de uma moto, o
jumento vem o cansaço, a sede e a fome a moto o inventor terás apenas uso de combustível
e alguma peça que possa a vi quebrar”.
Blog: Durvalina Coelho
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