sábado, 19 de maio de 2012

Organizações sociais denuncia violações provocadas por Grandes Obras


Karol Assunção Jornalista da Adital O 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, já faz parte do calendário de lutas de organizações de defesa dos direitos de crianças e adolescentes no Brasil. Neste ano, as ações ainda tiveram o objetivo de denunciar as violações provocadas por grandes obras. O Brasil se prepara para sediar, nos próximos anos, dois grandes eventos esportivos internacionais: Copa do Mundo de Futebol e Olimpíadas. Diante disso, algumas obras já estão em andamento e outras já estão com os dias contados para começar. 

Muitos desses empreendimentos, entretanto, vêm acompanhados de transtornos e uma série de violações aos direitos humanos da população. Neste ano, organizações sociais decidiram aproveitar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes para denunciar as violações contra crianças e adolescentes provocadas por Grandes Obras. No Ceará, o Fórum Cearense de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes promoveu, nesta tarde, um ato denunciando os impactos desses empreendimentos. 

E são as crianças as mais afetadas com os impactos. "São elas as mais impactadas pelas remoções, pela alteração do modo de vida e pela pressão que os empreendimentos fazem direta ou indiretamente. E uma das violações mais visíveis e imediatas neste contexto é a exploração sexual de crianças, adolescentes e mulheres jovens. Registros apontam que em torno de todas as grandes obras realizadas no Brasil houve aumento explosivo dos casos de estupro, exploração sexual, drogadição e violência. Estas violências envolvem quase que totalmente a população infanto juvenil”, destaca. 

Para ler a íntegra da nota, acesse: Impactos de Grandes Obras O relatório Violações de Direitos Humanos nas Hidrelétricas do Rio Madeira, divulgado em abril do ano passado pela Plataforma Brasileira de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Dhesca Brasil) destacou que entre os anos de 2008 e 2010, o número de homicídios em Porto Velho (RO) cresceu 44%. O número de crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual na região subiram 18%. 

De acordo com o relatório, entre 2007 e 2010, o número de estupros na cidade aumentou 208%. O estudo aponta como a explosão populacional na região como um dos grandes fatores que contribuíram para o aumento da violência na cidade. Com informações de Portal Andi.

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