Domingo,
5 de agosto, o dia em que o mundo parou. Por pouco mais de 9 segundos, mais de
1 bilhão de pessoas voltaram seus olhares para o Estádio Olímpico. Ali, 9s63
depois, Usain Bolt – curiosamente, nove letras – se tornava uma lenda. O 9º dia
dos Jogos (contando que as competições começaram no sábado) foi dele. A final
acabou rapidinho, mas a prova mais veloz do planeta reuniu mais do que uma boa
história. Cinco causos nos 100 m rasos e outros quatro personagens ajudam a
contar, em 9 passos, o domingo olímpico.
1 - Um mito chamado Bolt
Todo mundo olhava para
Bolt. Afinal, ele é a grande estrela do atletismo. Se ele deixou Pequim com o
olhar de espanto e admiração pelas vitórias avassaladoras, o olhar em Londres
era de dúvida. Queimar a largada e ser eliminado na semifinal dos 100 m no
Mundial, no ano passado, pegou mal. Neste domingo, ele voltou a ser aquele Bolt
de sempre. Na verdade, foi ainda maior. Afinal, se unir a Carl Lewis como os
únicos homens na história vencer a prova mais rápida do atletismo em duas
Olimpíadas seguidas é para poucos. De fato, para um só: Bolt.
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