O chefe da força aérea da Jordânia disse neste domingo (8) que os aviões caça de seu país haviam realizado 56 ataques em três dias de bombardeio intensificado visando um reduto de militantes do Estado Islâmico no nordeste da Síria.
A Jordânia lançou os bombardeios contra posições do grupo jihadista na Síria e no Iraquena quinta-feira (5) em resposta ao assassinato brutal de um piloto jordaniano capturado, uma ação militar que continuou no sábado (7).
Não havia informações sobre novos ataques contra os militantes no domingo.
Na sexta-feira (6), após os primeiros ataques, o Estado Islâmico disse que Kayla Jean Mueller, uma refém americana de 26 anos mantida pelo grupo, tinha morrido em um dos bombardeios jordanianos.
O EI afirmou que a jovem morreu quando um avião da Jordânia atingiu o edifício em que estava sendo mantida em Raqa, na Síria. Os Estados Unidos não confirmaram a informação.
Piloto executado
O piloto jordaniano piloto Muath al-Kasaesbez, capturado em dezembro de 2014 após a queda de seu avião em um ataque da coalizão liderada pelos EUA, foi morto pelo Estado Islâmico. Um vídeo divulgado pelo grupo mostra o piloto em uma jaula, sendo queimado vivo.
Após o anúncio da execução, a Jordânia executou uma prisioneira iraquiana que estava no corredor da morte no país e cuja soltura era exigida pelo grupo jihadista. Em seguida, iniciou os ataques aéreos.
A Jordânia afirmou que os ataques são apenas o início da "vingança" pela execução de seu piloto, queimado vivo, e destacou que "erradicará" a organização jihadista.
"A Jordânia perseguirá com todas as forças a organização onde quer que esteja", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Naser Judeh.
"Qualquer membro do Daesh (acrônimo em árabe do EI) é um alvo. Nós os perseguiremos e os erradicaremos (...) Estamos na primeira linha, é a nossa batalha", completou o ministro.
Fonte: G1 Globo
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