Imagens feitas por um drone,
na manhã desta terça-feira (17), mostram que a cratera aberta na Avenida
Salvador de Oliveira Leme, principal via de acesso de quem vem pela Rodovia
Raposo Tavares (SP-270) a Itapetininga (SP), aumentou e já consumiu metade da
via. O local está interditado desde o dia 11 de março e
deve ficar em obras por, pelo menos, 90 dias.
A via começou a desabar na
semana passada, após as chuvas que atingiram o município nos últimos dias. A Defesa Civil precisou interditar, preventivamente, dez
casas e uma creche, próximas à avenida. Adutoras de água e
esgoto da Companhia de Saneamento de Água do Estado de São Paulo (Sabesp) se
romperam com os seguidos deslizamentos de terra.
O alto volume de chuvas fez
com que o Executivo decretasse estado de emergência devido aos
problemas de infraestruturas urbana e rural. Segundo a
administração municipal, a medida possibilita ao município requisitar recursos
dos governos estadual e federal para a reconstrução das áreas atingidas.
Asfalto cedeu em Itapetininga no dia 11 de março
deste ano após a chuva
deste ano após a chuva
O secretário de Obras e Serviços de Itapetininga, Valter Oliveira, afirma que
representantes de empresas especializadas estiveram no local para verificar a
situação. “Eles nos informarão o que será feito. Ainda não temos informações
sobre os gastos”, disse.
Em virtude do estado de emergência, o secretário da
pasta disse ainda que houve uma mudança na licitação, ou seja, as empresas
devem apresentar orçamento e documentação e não haverá necessidade de esperar
por 20 ou 30 dias. “Não há prazo para término da obra, pois dependemos das
condições meteorológicas.”
Outro acesso
Na Avenida Darcy Vieira, que é utilizada obrigatoriamente para se chegar ao
Centro da cidade, houve um aumento no fluxo de veículos e a preocupação é com a
ponte que fica no início da via. Já foram detectadas rachaduras no
asfalto e a ponte já se afastou quase dez centímetros da rua.
De acordo com a diretora de Obras de Itapetininga,
Mônica Takahashi, não há riscos de mais desabamentos. “Estive no local na
quinta-feira (12), mas na verdade, ali só houve uma dilatação e não existe o
problema de desabamento na Avenida Darcy Vieira.”
Casas no entorno da avenida foram retiradas devido
aos desmoronamentos
Metade do acesso foi consumido pelos deslizamentos
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