quinta-feira, 26 de março de 2015

Saiba quem era o copiloto do avião que caiu na França

O copiloto Andreas Lubitz (Foto: Reprodução)
Andreaz Lubitz (Copiloto)
O copiloto do avião da Germanwings que caiu na terça-feira (24) nos alpes franceses, que, segundo a Promotoria da França, parece ter derrubado a aeronave deliberadamente, havia sido contratado em setembro de 2013 e tinha 630 horas de voo de experiência, informou a Lufthansa à AFP.
Página de Andreas Lubitz, o copiloto do voo 4U9525 da Germanwings, em rede social (Foto: Reuters)Página de Andreas Lubitz em rede
social (Foto: Reuters)
De acordo com o promotor de Marselha, o nome dele era Andreas Lubitz. Ele tinha 28 anos e era natural de Montabaur, Rhineland-Palatinate, na Alemanha, segundo o "Wall Street Journal".
Ele vivia com os pais na cidade e também morava em Düsseldorf, afirmou a prefeita de Montabaur ao jornal "El País".
O jornal espanhol afirmou ainda que o perfil de Andreas no Facebook foi apagado (veja uma captura de tela da página ao lado).
Jornais internacionais também disseram que Andreas se formou na escola de voo da Lufthansa em Bremen e obteve sua licença de voo em junho de 2010.
O clube de voo LSC Westerwald, na Alemanha, do qual Andreas era membro, postou em seu site uma nota sobre o copiloto. “Quando jovem, Andreas se tornou membro do clube, ele queria realizar seu sonho de voar. Ele começou como aprendiz em planadores e conseguiu se tornar piloto do Airbus A320. Ele foi bem-sucedido em alcançar seu sonho, um sonho com o qual ele pagou com a vida", afirma o texto.
Perfil psicológico

O promotor Brice Robin afirmou que não tem nenhuma informação sobre o perfil psicológico ou a filiação religiosa do copiloto. Ele reiterou que ele não estava em lista de suspeitos de terrorismo.

Segundo a autoridade, ele estava vivo e respirando até o momento em que a aeronave bateu nas montanhas
O promotor de Marselha, Brice Robin, afirmou em uma entrevista coletiva que os registros de áudio mostram que um dos tripulantes deixou a cabine, e que o copiloto se recusou a reabrir a porta para a volta do piloto.
Ele também afirmou que o copiloto acionou o mecanismo de descida do avião de maneira voluntária quando estava sozinho na cabine. Não houve alerta de emergência vindo do avião, segundo Robin.

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