A polícia matou nesta quarta-feira uma mulher que atacava o quartel-general da polícia em Istambul, no dia seguinte a uma tomada de refém que terminou com a morte de dois militantes de extrema-esquerda e de um promotor, anunciou o governo.
Em uma declaração escrita, o governador de Istambul Vasip Sahin indicou que duas pessoas abriram fogo contra o prédio que abriga a direção da polícia, no distrito de Fatih.
"Uma mulher terrorista foi morta neste ataque, ela carregava uma bomba e uma arma. O outro agressor, que foi ferido, conseguiu escapar", acrescentou Sahin.
Segundo os meios de comunicação turcos, o agressor teria sido preso pouco depois pelas forças de ordem. A imprensa turca também informou que a vítima, cuja identidade e motivações não foram reveladas, carregava duas granadas.
Um policial ficou levemente ferido no tiroteio.
Em um caso isolado, a polícia deteve um atirador nesta quarta-feira, que entrou em um escritório do partido governista AK e pendurou uma bandeira turca com uma espada na janela.
Sequestro de promotor
Este novo ataque ocorre menos de 24 horas após a tomada de reféns num tribunal da cidade.
Após seis horas de negociações, a polícia deu início a uma operação na terça-feira contra dois militantes de um grupo de extrema-esquerda que sequestraram um promotor. Os dois sequestradores foram mortos, bem como o promotor Mehmet Selim Kiraz, em circunstâncias que ainda precisam ser estabelecidas.
Na manhã desta quarta-feira, a polícia turca lançou uma grande operação que terminou com a prisão de 22 estudantes suspeitos de vínculos com o Partido/Frente Revolucionária de Libertação do Povo (DHKP-C), que reivindicou a tomada de reféns.
Segundo a agência de notícias Dogan, a polícia recebeu informações que davam a entender que o DHKP-C preparava operações similares a de terça-feira.
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