O ministro de Infraestruturas da Itália, Graziano Delrio, foi ao porto siciliano para receber aos imigrantes em nome do governo do país.
No porto também esperavam os serviços de assistência preparados pelas autoridades italianas para atender aos sobreviventes do naufrágio.
Os sobreviventes passaram por uma primeira avaliação sanitária em tendas instaladas no porto, antes de serem transportados de ônibus a um centro de atendimento de emergência.
Identidades
Agora começará o processo para determinar a identidade dos sobreviventes, todos homens e entre os quais poderia estar um dos traficantes de pessoas que estava no comando do navio, segundo a imprensa italiana.
Seu testemunho será essencial para esclarecer o número de pessoas que viajavam a bordo no momento do naufrágio e, a partir daí, o número de mortos na tragédia.
De acordo com as declarações dos sobreviventes, na embarcação viajavam entre 700 e 950 pessoas. Um sobrevivente internado no hospital siciliano, um bengalês de 33 anos, assegurou perante os magistrados italianos que havia em torno de 50 menores e 200 mulheres.
A guarda costeira italiana, que recuperou 24 corpos, não confirma o balance até o momento.
A procuradoria de Catânia pediu que estes números sejam encarados "com cautela" mas, se forem confirmados, se trataria da maior catástrofe ocorrida em águas do Mediterrâneo. Por enquanto, a guarda costeira italiana mantém o balanço invariável de 28 sobreviventes e 24 mortos.
Plano para crise
Nesta segunda, a Comissão Europeia apresentou a ministros reunidos em Luxemburgo, imigrantes no Mar Mediterrâneo. Entre as ações está o fortalecimento das operações de busca e resgate.
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