Neste dia 03 de Junho, eu VIRO CARRANCA PELO RIO SÃO FRANCISCO NOSSO. Um Rio que geme por uma industrialização precedida por um comércio quase artesanal e com base em matérias-primas cultivadas pelo meio-ambiente. Um Bioma Caatinga, num bom casamento, um casamento com proporções genéticas espetaculares sob o olhar ‘safado’ do nego d’água e a penitência em comiseração das ‘caiporas’ correndo por dentro do mato em confronto ao vaqueiro desaparecido. A frondosa e boa CAATINGA, devastada pelo absurdo espírito capitalista e avareza dos homens, autofágicos a mexer com o meio-ambiente do qual é a coroa da criação, sublime extensão de sua antropologia. O homem a matar sua própria proteção indígena. E asfixiar seus peixes em literal e dolorosa extinção. Uma BIODIVERSIDADE a gemer de frio e órfão do seu valioso e único RIO SÃO FRANCISCO. O homem que se encarrega de passar a esponja estúpida de um bandeirante português , banindo uma nação indígena contada em história individual dos CAIAPÓS , CARIRIS e em sotaque CORIPÓ.
A brutalidade do invasor branco, Borba Gato dizimou um povo todo ribeirinho. E o que se contou desse genocídio riscado na HISTÓRIA OFICIAL do BRASIL, juntou-se seus remanescentes aos fugitivos negros , apavorados pelo chicote capitalista do feudalismo irracional e bárbaro , senhores do Pelourinho, embora, combatidos por dois fantásticos anjos. Nossos belos anjos da raça, Castro Alves, este, um baiano empunhando um Auriverde pendão que a brisa do Brasil beija e balança”, canonizou. Castro Alves, baiano arrebatador em sua caneta a provocar toda ortografia e filologia de seus ancestrais, sentenciara, ” antes te tivessem roto na batalha que servires a um povo de mortalha”, eclodira.Castro Alves por seu tribunal solitário agora em pedra e carnaval da sua praça em Salvador, Bahia e todos os santos pretos e pataxós. Em Pernambuco, pelas ruas que andara em Olinda ou Recife, não se conformando com os manjares de uma Casa Grande, a contrapor-se a ante senzalas de negros sem-teto, o jornalista que afrontava a Corte Azul de Princesa Isabel, o repórter negreiro , Joaquim Nabuco. Um exemplar charmoso da raça lusitana, sufocando corações do Império e suas fêmeas cobiçando-lhe tanta beleza grega. Um jornalista tratado como idiota, e um volume inexplicável de mídia libertária em pergaminhos de pouca sorte.
Tanto, tanto que Joaquim Nabuco, escorraçado por sua elite litorânea e com muita cana-de-açúcar rica, preferiu procurar emprego e carteira assinada de trabalhador mero e útil. Preferira um exílio. JOAQUIM NABUCO então passara para redação londrina de onde mandava em seu improvável mundo virtual, sem datilografia e sem internet tardia, mas que chegou.
Joaquim Nabuco e Castro Alves escreveram em defesa das liberdades pessoais e da redenção de toda raça ribeirinha e caatingueira também. Em defesa dos primeiros guaranis e zumbis nesta terra do RIO SÃO FRANCISCO a sobejar sua vida em nossa avenida de muitas águas.
Castro do Povo e Joaquim Nabuco, ribeirinhos da literatura. Luta enfrentada pelos Barões do assassínio consentido e estúpido de um senhor Borba Gato. A literatura baiana de Castro Alves juntou-se despedaçada e romântica ao incontido maracatu de CHICO SCIENCE, um pródigo dos mangues revelados em corajosa crônica para a Corte do dinheiro profetizando o Brasil do futebol escuso. Joaquim Nabuco bradara liberdade por seus negros em toda a extensão do bom jornalismo praticado por uma minoria irrefletida. Joaquim escreveria incontido sob lágrima abolicionista, mormente, a injusta e criminosa mídia dum Borba Gato, hoje, moderno e calçado em seu capitalismo que vai dá ´”em nada”. Joaquim Nabuco pernambucano da sua liberdade coletiva nas redações do outrora JORNAL DO BRASIL que capitulou, parecendo pobre, e sem impressão no oportuno On-line agora móvel e com internet para fotografar tudo e escrever tudo. Escrever de tudo e todo o mundo mesmo. Pois um dia conforme a balada profética de Caetano Veloso,
Castro do Povo e Joaquim Nabuco, ribeirinhos da literatura. Luta enfrentada pelos Barões do assassínio consentido e estúpido de um senhor Borba Gato. A literatura baiana de Castro Alves juntou-se despedaçada e romântica ao incontido maracatu de CHICO SCIENCE, um pródigo dos mangues revelados em corajosa crônica para a Corte do dinheiro profetizando o Brasil do futebol escuso. Joaquim Nabuco bradara liberdade por seus negros em toda a extensão do bom jornalismo praticado por uma minoria irrefletida. Joaquim escreveria incontido sob lágrima abolicionista, mormente, a injusta e criminosa mídia dum Borba Gato, hoje, moderno e calçado em seu capitalismo que vai dá ´”em nada”. Joaquim Nabuco pernambucano da sua liberdade coletiva nas redações do outrora JORNAL DO BRASIL que capitulou, parecendo pobre, e sem impressão no oportuno On-line agora móvel e com internet para fotografar tudo e escrever tudo. Escrever de tudo e todo o mundo mesmo. Pois um dia conforme a balada profética de Caetano Veloso,
“Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante
Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias
Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá”
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante
Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias
Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá”
P LUIZ GONZAGA e DOMINGUINHOS, hoje sonoridade do Assum preto num dueto permanente com a Asa Branca, a fazer passeata contra a devastação de tanta flora e tanto bicho solto em nós pela correnteza e todos atalhos que conduzem por dentro dos marmeleiros que morrem de dor até agora. Uma vida sem Rio São Francisco que corre pro Pajeú e viaja em seu Riacho do Navio a correr também pro Mar que tem tanta maré e tantos outros navios negreiros da poesia brasileira de CASTRO ALVES. Literatura de pau-ferro pela boca santa de ELOMAR em sua arquitetura para RAUL SEIXAS. Acompanhantes da viola embriagada de tanto falar sozinha, por XANGAI aos prantos de GERALDO AZEVEDO que também brotam MACIEL MELO.
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