A pressão alta é uma doença silenciosa que dificilmente dá algum sintoma. É comum o paciente achar que está bem, mesmo quando a pressão está lá em cima. E é ai que mora o perigo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, mais da metade dos idosos tem pressão alta, 30% da população em geral e 5% das crianças. E é sobre essa doença que o Bem Estar falou nesta terça-feira (30). Participaram do programa o nosso consultor e cardiologista Roberto Kalil e o nefrologista Décio Mion.
A hipertensão ou pressão alta é um problema crônico em que o sangue é bombeado com muita força, o que mantém a pressão das artérias elevadas e, em longo prazo, pode machuca-las tanto a ponto de entupi-las ou rompê-las, explica o nefrologista.
É muito importante medir a pressão em casa, mas é preciso escolher o aparelho correto. Você pode optar entre aquele que faz a medição no pulso e o que faz no braço. De acordo com o Décio Mion, os aparelhos automáticos são melhores.
O aparelho precisa ter a certificação do Inmetro ou de outro órgão que ateste aparelhos. Não importa se você está sentado ou deitado, o braço deve estar sempre na altura do coração. E quando medir? Sempre quando você estiver calmo e antes dos remédios e das refeições.
A Sociedade Brasileira de Hipertensão tem uma tabela que classifica a pressão. Se ela estiver menor ou igual a 12 por 8, sua pressão está ótima; de 12 por 8 a 14 por 9, aumenta o risco de se tornar hipertenso e você deve reforçar os hábitos saudáveis, sem sal, com mais atividade física e menos estresse; se a medição de 14 por 9 ou mais é hora de procurar um médico.
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