quarta-feira, 22 de julho de 2015

Projeto É Hora de Ler´ vai à Praça da Misericórdia

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A Secretaria de Educação e Esportes, através da Superintendência Pedagógica, em parceria com a Cia de Teatro Abordagem Cultural, apresentou à sociedade Juazeirense, na manhã dessa terça-feira (21) o que é passado para os alunos da educação infantil e séries iniciais sobre o projeto É Hora de Ler. “O projeto existe desde 2009 e, para que a nossa comunidade pudesse conhecer mais e valorizá-lo, fizemos uma parceria com o grupo de teatro e trouxemos uma amostra para a praça, dando o retorno do trabalho que apresentamos às nossas crianças”, relata a Diretora de Ensino, Cristine Hermenegildo.
A praça estava mais cheia que o costume cotidiano. Com a apresentação das crianças e do grupo teatral, as pessoas iam passando e parando para ver. Crianças do Mais Educação das Escolas Municipais José Pereira e da Escola Américo Tanuri declamaram poesia, apresentaram danças e jogral e falaram de como essas manifestações culturais estão ligadas à leitura. O Grupo Abordagem Cultural levou o espetáculo Contos e Cantos, Lendas e Encantos: O mundo imaginário do Juá.
No espetáculo, o conto falava dos índios que foram convocados para lutar contra os homens brancos e entre eles o amado da mais bela e formosa índia da tribo estava. Ele se foi e nunca mais voltou. A índia então passou dias angustiada e chorou por dias e noites. Das lágrimas da índia nasce o rio – mar Oparah, o Rio São Francisco.
De acordo com o Diretor e Ator do espetáculo, Élder Ferrari, é um conto de lendas do Rio São Francisco que estimula as crianças a se interessarem mais pela leitura. “Fomos convidados a trabalhar no projeto pela Secretaria de Educação do município. O grupo já vinha fazendo um trabalho muito parecido de incentivo à leitura e agora se complementa com o É Hora de Ler. Estreamos hoje na praça e faremos mais 10 apresentações em diferentes escolas municipais. Dirigir um trabalho como esse é muito importante, pois a gente descentraliza o espaço do teatro e traz o teatro para a rua, para a escola. É sempre um novo desafio, estamos mais atentos para fazer o melhor”, afirma Ferrari.
Para o aposentado Pedro Batista, foi uma manhã mais bela e gratificante. “Quem lê descobre o mundo através das letras e as nossas crianças de hoje precisam estar mais atentas à leitura mesmo, até para ficarem mais preparadas no futuro, para o mercado de trabalho. Eventos como esse poderiam acontecer mais vezes, porque aí a gente fica sabendo mais do que as crianças e os jovens estão aprendendo nas salas de aula”, conclui.

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