Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) realiza a fiscalização de balanças em academias, estúdios de pilates, farmácias de manipulação, hospitais e supermercados. A vistoria é feita anualmente por bairros e objetiva conferir a precisão desses equipamentos. A irregularidade nas balanças comerciais podem trazer prejuízos financeiros para os clientes. Nos estabelecimentos de saúde, a imprecisão do instrumento pode oferecer um risco para a saúde, por isso, estão sendo recolhidas as balanças de vidro desses espaços.
O gerente regional do Ipem em Petrolina, Albecirone Cruz, disse que na vistoria das balanças de academias são feitos testes, de acordo com a capacidade e a norma do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). São analisadas três fases: excentricidade, fidelidade e justeza. “A pessoa está fazendo um exercício para ganhar ou perder peso e tem que ter exatidão, porque envolve a saúde e a balança precisa ser calibrada. De acordo com a Lei 9.933 de 1999, a balança tem que ser aferida”, destaca.
A coordenadora metrológica do Ipem-PE, Maria Irenilde Alves Patrício, relata que estão sendo recolhidas as balanças de vidro das academias e estúdios de pilates, porque elas não são indicadas na utilização da prática comercial. “Todos receberão as nossas visitas, queremos saber se as balanças estão sendo bem avaliadas. Quando a balança não está precisa pode dar um diagnóstico errado, e o que a gente deseja é que as clínicas principalmente as de pilates nos procure, porque a partir do momento que é feito um diagnóstico de saúde é preciso que esteja correto”, destaca.
Segundo a coordenadora do Ipem, Susan Turuda, no caso de supermercados que fazem a pesagem de legumes, verduras e carnes, além das balanças também é conferido o dispositivo de impressão. “A gente tem que verificar se os equipamentos estão imprimindo o valor corretamente, respeitando o peso em reais. Também costumamos receber denúncias de padarias que estão vendendo o pão na unidade, porque o produto deve ser comercializado pelo peso, já tem dez anos que vigora a lei de venda do pão francês”, explica.
As balanças que passam nos testes do Ipem recebem o selo de conformidade que tem validade de um ano. Enquanto que as que são encontradas irregularidades, ganham um selo de reprovação e o proprietário precisa encaminhar as balanças para uma oficina autorizada para fazer a manutenção, em um prazo de dez dias. Em Petrolina, existem quatro oficinas credenciadas que prestam o serviço. Após os ajustes, as balanças são devolvidas com um lacre e é emitido um novo relatório. Depois disso, um técnico do Ipem vai verificar novamente se a balança está em conformidade.
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