Padre Marcelo Rossi reuniu um enorme time de fiéis na 17ª edição da Bienal do Livro no Rio de Janeiro, na última sexta-feira (11), e fez questão de atender a todos, compartilhando de suas dores. Isso porque, além de entender que este é seu trabalho como religioso, também sabe bem o que é passar por um período difícil na vida.
Autor do livro “Philia”, o padre relembrou o período em que enfrentou de perto a depressão. Foi a doença, aliás, que o inspirou a escrever a obra. “Com ele, graças a Deus, tenho ajudado muitas pessoas”, avaliou ele, destacando que o sucesso foi um dos responsáveis pela fase delicada, ao jornal “Extra”.
“Se você colocar no Google ‘Fotos do Padre Marcelo de 98’, nunca nenhum padre tinha cantado em uma rede de televisão laica do mundo. Tudo que era lugar para mostrar o Evangelho, eu fui. E o tempo foi passando. A gente escuta muita coisa, ouve muitos problemas e não coloca para fora, a gente somatiza eles. Fui tomando anti-inflamatório, que incha o organismo, e parei de fazer minha ginástica”, explicou.
E continuou: “Eu estava cuidando do espírito e da mente, mas o corpo, zero. Meu corpo chegou ao limite e me cobrou. E aí veio a pressão, mas hoje, graças a Deus, estou bem. Ontem mesmo caminheiro 20 km”.
Ainda sobre o passado, Rossi revelou que também sentiu a pressão por conta dos questionamentos sobre sua fé e o trabalho religioso. “Hoje elas [as pessoas] entenderam que essa é a minha missão: ser padre. As pessoas vêm aqui e se emocionam, abrem o coração. Minha missão é levar Jesus, dar um abraço e um carinho, e fazer o que ninguém faz.”
Padre Marcelo Rossi não é o único famoso a enfrentar a depressã
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