Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, os bancários aderiram à greve nacional por tempo indeterminado. Com isso, 16 agências do município estão paralisadas a partir desta terça-feira (6). De acordo com o sindicato dos bancários da cidade, a adesão à paralisação aconteceu por unanimidade. A principal reivindicação da categoria está relacionada ao reajuste salarial de 15%.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Petrolina, José Augusto Dias Ribeiro, informou que 30% dos funcionários continuam trabalhando nas agências e permanecem os serviços de autoatendimento e de compesação, além dos bancos populares e lotéricas. “Estamos iniciando o movimento nesta terça e até o dia de ontem estávamos aguardando uma negociação. Mas não restou outra alternativa para construir uma proposta para a nossa categoria”, ressalta.
Ainda segundo o presidente do sindicato, enquanto durar a greve, todos os dias no final da tarde, serão realizadas reuniões de avaliação do movimento grevista. “Reivindicamos garantias de emprego como melhores condições de trabalho, combater as metas abusivas, assédio moral e um rejuste acima da inflação, ganho real no salário, estamos lutando por 16% e ofereceram apenas 5,5%”, argumenta.
A Federação Nacional de Bancos (Fenaban), ligada à Febraban, informou por meio de nota que continua aberta a negociações. A proposta apresentada aos sindicatos prevê um abono imediato de R$ 2.500,00 e um reajuste de 5,5% no salário recebido em agosto por todos os 500 mil bancários brasileiros. Segundo a federação, o reajuste condiz com a expectativa de inflação média para os próximos 12 meses.
Durante a greve, o sindicato alerta aos clientes que continuem efetuando o pagamento dos boletos bancários, pois a compensação estará funcionando, além do auto antendimento ou que os usuários recorreram a outros canais como as transações via internet.
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