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terça-feira, 15 de novembro de 2016

SUPER LUA - EM PETROLINA PE


Céu do Grande Recife ficou carregado de nuvens, ofuscando quem queria apreciar a superlua / Foto: Gustavo Belarmino/ NE10

Quem estava na expectativa para apreciar a maior Superlua dos últimos 68 anos, ficou encantado com o que viu. A longitude entre o satélite natural e a Terra foi a menor desde 1948, deixando as pessoas eufóricas para acompanhar um espetáculo raro no céu. Em muitos pontos da capital pernambucana, como no Cais do Imperador, Centro, e Boa Viagem, Zona Sul, as pessoas compareceram com celulares e câmeras na mão, Muitas pessoas saíram para as ruas e procura do melhor ângulo para conseguir vê a superlua. Só por volta das 20h30, o tempo nublado começou a dar uma trégua e foi possível reverenciar o fenômeno nesta segunda-feira (14), já com a lua no alto, mais distante. No dia 14 de dezembro, porém, teremos mais uma oportunidade, quando a lua estará outra vez gigante no céu, só que em menor tamanho.
 



sexta-feira, 8 de julho de 2016

Barack Obama condena massacre em Dallas e promete que a "justiça será feita"

"Este foi um ataque terrível, calculado e desprezível contra agentes de segurança", disse Obama.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou nesta sexta-feira a "tremenda tragédia" de Dallas (Texas), onde na quinta-feira cinco policiais morreram e outros seis foram atingidos por disparos de franco-atiradores durante uma manifestação contra a violência policial, e prometeu que "a justiça será feita".

"Este foi um ataque terrível, calculado e desprezível contra agentes de segurança", disse Obama em uma declaração à imprensa, depois de se reunir em Varsóvia, na Polônia, com os presidentes do Conselho Europeu, Donald Tusk, e da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. EFE

domingo, 22 de maio de 2016

EL AMOR DESOLADO

Tenía que terminar así.
la suerte estaba ya hechada,
desde el día que te vi,
mientras caminabas
por la calle estrecha
aquella mañana.
Y fui tras de ti
sin pensar en nada.

Y te di mi vida,
mi amor y confianza.
Te amé como nadie
había que te amara.
Cuanto yo tenía
puse en la balanza.
Mas en esta apuesta
para mi desgracia,
Yo, lo aposté todo . . . . 
y me quedé sin nada.





Siempre habrá un nuevo amanecer.
Siempre habrá una nueva oportunidad.
Siempre habrá nuevos retos que vencer.
Siempre habrá . alguien . a quien amar.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Inscrições para intercâmbio no Canadá encerram nesta sexta (29)


Encerram nesta sexta-feira (29) as inscrições do processo seletivo de alunos e professores da Rede Municipal de Ensino de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, para o Intercâmbio Cultural de Língua Inglesa no Canáda. Podem participar estudantes do Ensino Fundamental – Séries Finais. Ao todo, foram disponibilizadas 20 vagas para alunos e duas para professores. As inscrições podem ser realizadas até esta sexta-feira (29).

Os interessados devem realizar a inscrição, exclusivamete, na escola e deverão ser entregues por um membro da equipe gestora na Secretaria de Educação, na sala da Equipe de Ensino Fundamental – Séries Finais, até o dia 29 de abril, das 8h às 11h e das 13h às 15h.

A seleção será feita em duas etapas para os alunos e professores, com um teste escrito de compreensão da estrutura da Língual Inglesa e outro teste oral de fluência na Língua Inglesa. A avaliação tem caráter eliminatório e classificatório.

O resultado final está previsto para ser divulgado no dia 17 de junho, no site da Prefeitura Municipal de Petrolina. A lista com os nomes dos candidatos classificados será afixada na sede da Secretaria Municipal de Educação.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Extrema-direita europeia obtém impulso após triunfo em eleição presidencial na Áustria

Partidos populistas de direita em toda a Europa celebraram nesta segunda-feira a surpreendente vitória de seu aliado na Áustria, o que destaca o profundo descontentamento popular com a classe política da Europa e a gestão do continente da crise migratória.

Da França e da Alemanha passando pelo Reino Unido, os políticos eurocéticos e anti-imigrantes louvaram o desempenho do Partido da Liberdade da Áustria. Norbert Hofer - o candidato do partido para o cargo de presidente, que é meramente cerimonial no país - obteve 35,1% dos votos no primeiro turno. Esse nível é mais do que o triplo registrado por qualquer um dos dois principais partidos austríacos.

sábado, 16 de abril de 2016

1º dia de sessão que analisa abertura do impeachment de Dilma


Nathalia Passarinho e Fernanda CalgaroDo G1, em Brasília
O primeiro dia da sessão na Câmara que vai decidir se abre processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff chegou à meia-noite com a manifestação de apenas nove dos 25 partidos previstos para esta sexta-feira (15), após mais de 16 horas de discursos. As falas dos representantes das legendas adentraram a madrugada. 
Os trabalhos foram abertos às 8h55, mas o movimento na Câmara começou às 6h da manhã, com as filas de parlamentares que se inscreveram para as manifestações individuais previstas para este sábado. 
Defesa x Acusação
A primeira fala desta sexta foi do jurista Miguel Reale Júnior, representando os autores do pedido de afastamento de Dilma. Na tribuna da Câmara, ele afirmou que Dilma cometeu um “golpe” ao “quebrar o país” e “mascarar” a situação econômica, para garantir a reeleição.
Reale disse ainda que as pedaladas fiscais cometidas pelo governo não são “meras infrações administrativas”, mas “um crime contra a pátria". 
  falou, pela defesa de Dilma, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. Ele voltou a afirmar que Dilma não cometeu nenhum crime e que o processo é "nulo". 
Cardozo disse ainda que o processo teve início num “ato viciado”, fruto de uma “retaliação” do presidente da CâmaraEduardo Cunha (PMDB-RJ), quando o PT negou apoio a ele no Conselho de Ética, onde o peemedebista é alvo de investigação.
Os rumores de que Dilma faria um pronunciamento contra o impeachment em rede nacional de rádio e TV, na noite desta sexta, causou a reação de partidos da oposição. PSDB e Solidariedade protocolaram ações civis na Justiça Federal de Brasília para tentar impedir a transmissão da fala da presidente.
O pedido do Solidariedade foi indeferido, e o do PSDB, acatado. Porém, quando saiu a decisão favorável ao PSDB, o Planalto já havia desistido do pronunciamento na TV.
O vídeo com o discurso de Dilma foi divulgado nas redes sociais da presidente no fim da noite. No pronunciamento, ela voltou a atacar duramente os defensores do impeachment, chamando-os de “golpistas” e “traidores”, e disse que seu afastamento representará uma ruptura institucional do país.
Até a meia-noite desta sexta-feira, haviam se pronunciado na Câmara nove dos 25 partidos com representação na casa: PMDB, PT, PSDB,PP, PR, PSD, PSB, DEM e PRB. Ao longo do dia, as manifestações dos partidos foram intercaladas por várias falas de líderes, que podem pedir a palavra durante as sessões.
A ordem das manifestações é da legenda com maior bancada para a menor. O primeiro foi o PMDB. Apesar de ter se manifestado contra o impeachment, o líder Leonardo Picciani (RJ) afirmou que a maioria da bancada é favorável ao processo e, por isso, vai orientar o voto dos integrantes da legenda pelo afastamento de Dilma.
Parlamentares do PT defenderam a presidente repetindo o argumento de que o processo é  um “golpe” e que a Constituição não prevê “recall” de presidente por baixa popularidade.
Neste sábado, devem seguir as manifestações dos partidos. Na etapa seguinte, serão abertas as falas individuais dos parlamentares que estão inscritos. A presidência da Câmara tenta manter a previsão de realizar a votação do impeachment no domingo (17).

quinta-feira, 17 de março de 2016

Câmara elege membros de comissão que analisará impeachment de Dilma

A Câmara dos Deputados elegeu na tarde desta quinta-feira (17), em votação aberta, os 65 integrantes da comissão especial que primeiro analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O prazo inicial para apresentar os nomes era até 12h, mas foi prorrogado até 13h (veja a lista com os integrantes da comissão ao final desta reportagem).
A comissão foi eleita por 433 votos a favor e apenas 1 contrário, do deputado José Airton Cirilo (PT-CE). "Está eleita a comissão especial destinada a dar parecer quanto à denúncia contra a senhora presidente da República", anunciou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), às 15h48.
Pela proporcionalidade das bancadas, PT e PMDB serão os dois partidos com mais integrantes na comissão, 8 cada. O PSDB terá 6 representantes.
Cunha também anunciou que está convocada para as 19h desta quinta uma sessão em um dos plenários das comissões para a eleição de presidente e relator da comissão do impeachment. Segundo o presidente da Câmara, 45 dias é um “prazo razoável” para concluir toda a tramitação do processo de impeachment na Casa.
A criação da comissão ocorre um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitar, por maioria, embargos apresentados por Cunha contra o julgamento do tribunal sobre rito de impeachment.
A eleição dos integrantes da comissão do impeachment é uma exigência do regimento. Na primeira votação para o colegiado, ocorrida em dezembro do ano passado, participaram da disputa uma chapa oficial formada pela indicação dos líderes partidários e uma chapa alternativa, de defensores do impeachment de Dilma.
A chapa avulsa acabou derrotando a oficial, mas essa eleição foi anulada pelo Supremo, que entendeu que só poderiam compor a comissão do impeachment deputados indicados diretamente pelo líder partidário.
Assim, só houve uma chapa na eleição e, em busca de acordo, os líderes partidários com divergências nas bancadas buscaram fazer indicações que representassem tanto o grupo contra quanto pró-Dilma.
Foi o caso, por exemplo, do PMDB, que tem entre os integrantes o líder do partido, Leonardo Picciani (RJ), considerado aliado do Planalto, e o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), um dos líderes do grupo que defende o afastamento de Dilma.
Como só poderia haver uma chapa disputando, de acordo com a decisão do STF, os partidos entraram em acordo para votar “sim” às indicações e poder, com isso, instalar a comissão do impeachment. É por este motivo que a votação foi quase unânime.
O processo
A partir da instalação da comissão especial, a presidente Dilma terá dez sessões do plenário da Câmara para apresentar sua defesa e o colegiado terá cinco sessões depois disso para votar parecer pela continuidade ou não do processo de impeachment.

Cunha disse que tentará fazer sessões todos os dias da semana, inclusive segundas e sextas. Para valer na contagem do prazo, será preciso haver quórum de 51 deputados. Após ser votado na comissão, o parecer sobre o pedido de impeachment segue para o plenário da Câmara, que decide se instaura ou não o processo.
Para a instauração é preciso o voto de 342 deputados. O Senado pode invalidar essa decisão da Câmara. Se avalizar, a presidente da República é afastada por 180 dias, enquanto durar a análise do mérito das acusações contidas no pedido de impeachment. 
O presidente da Câmara também destacou que os protestos realizados nos últimos dias contra o governo Dilma e a indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando da Casa Civil terão peso no processo de impeachment.
“Qualquer que seja o resultado na comissão vai ser submetido o voto ao plenário. Há uma consciência de que a comissão é um mero rito de passagem. Sem dúvida, a Casa tem que estar em sintonia [com a população]. Claro que a decisão será técnica e política, mas sempre influencia quem é detentor de mandato popular”, disse.
Painel da Câmara exibe resultado da votação que elegeu os integrantes da comissão especial do impeachment (Foto: Fernanda Calgaro/G1)Painel da Câmara exibe resultado da votação que elegeu os integrantes da comissão especial do impeachment (Foto: Fernanda Calgaro/G1)
Discursos contra e a favor do impeachment
Durante a votação, deputados da oposição discursaram em defesa do impeachment, enquanto governistas defenderam a legitimidade da eleição de Dilma. A sessão foi marcada por bate-boca e empurra-empurra entre deputados da base e da oposição.
Houve provocações dos dois lados durante a votação da chapa com os nomes indicados pelos líderes partidários para ocupar as 65 cadeiras do colegiado.
“A normalidade das instituições, do seu funcionamento, deve ser garantida. O voto popular deve ser sagrado. Esse impeachment é golpe”, disse o líder do PT, Afonso Florence, que também afirmou ter havido “excessos” nos protestos realizados no último domingo (13) contra o governo Dilma e o ex-presidente Lula.
Já o líder do PPS, Rubens Bueno (RJ), disse que o golpe foi foi "cometido por Dilma na eleição de 2014". "A presidente cometeu estelionato eleitoral. Só com o seu marqueteiro João Santana, ela gastou R$ 80 milhões. Marqueteiro que, por acaso, está preso hoje", afirmou.
Confira a lista dos indicados pelos partidos para a comissão do impeachment:
PMDB
8 vagas titulares
Leonardo Picciani (PMDB-RJ)
Leonardo Quintão (PMDB-MG)
João Marcelo Souza (PMDB-MA)
Washington Reis (PMDB-RJ)
Valtenir Pereira (PMDB-MT)
Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA)
Osmar Terra (PMDB-RS)
Mauro Mariani (PMDB-SC)
Suplentes
Elcione Barbalho (PMDB-PA)
Alberto Filho (PMDB-MA)
Carlos Marun (PMDB-MS)
Hildo Rocha (PMDB-MA)
Marx Beltrão (PMDB-AL)
Vitor Valim (PMDB-CE)
Manoel Junior (PMDB-PB)
Lelo Coimbra (PMDB-ES)
PT
8 vagas titulares
Zé Geraldo (PT-PA)
Pepe Vargas (PT-RS)
Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Henrique Fontana (PT-RS)
José Mentor (PT-SP)
Paulo Teixeira (PT-SP)
Vicente Candido (PT-SP)
Wadih Damous (PT-RS)
Suplentes
Padre João (PT-MG)
Benedita da Silva (PT-RJ)
Carlos Zarattini (PT-SP)
Luiz Sérgio (PT-RJ)
Bohn Gass (PT-RS)
Paulo Pimenta (PT-RS)
Assis Carvalho (PT-PI)
Valmir Assunção (PT-BA)
PSDB
6 vagas titulares
Bruno Covas (PSDB-SP)
Carlos Sampaio (PSDB-SP)
Jutahy Junior (PSDB-BA)
Nilson Leitão (PSDB-MT)
Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)
Shéridan (PSDB-RR)
Suplentes
Izalci (PSDB-DF)
Fábio Sousa (PSDB-GO)
Mariana Carvalho (PSDB-RO)
Bruno Araújo (PSDB-PE)
Rocha (PSDB-AC)
Rogério Marinho (PSDB-RN)
PP
5 vagas titulares
Jerônimo Goergen (PP-RS)
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Júlio Lopes (PP-RJ)
Paulo Maluf (PP-SP)
Roberto Britto (PP-BA)
Suplentes
André Fufuca (PP-MA)
Fernando Monteiro (PP-PE)
Luiz Carlos Heinze (PP-RS)
Macedo (PP-CE)
Odelmo Leão (PP-MG)
PR
4 vagas titulares
Maurício Quintella Lessa (PR-AL)
Édio Lopes (PR-RR)
José Rocha (PR-BA
Zenaide Maia (PR-RN)
Suplentes
Gorete Pereira (PR-CE)
Aelton Freitas (PR-MG)
João Carlos Bacelar (PR-BA)
Wellington Roberto (PR-PB)
PSD
4 vagas titulares
Rogério Rosso (PSD-DF)
Júlio César (PSD-PI)
Paulo Magalhães (PSD-BA)
Marcos Montes (PSD-MG)
Suplentes
Irajá Abreu (PSD-TO)
Goulart (PSD-SP)
Evandro Roman (PSD-PR)
Fernando Torres (PSD-BA)
PSB
4 vagas titulares
Fernando Coelho Filho (PSB-PE)
Bebeto (PSB-BA)
Danilo Forte (PSB-CE)
Tadeu Alencar (PSB-PE)
Suplentes
Joao Fernando Coutinho (PSB-PE)
JHC (PSB-AL)
Paulo Foletto (PSB-ES)
José Stédile (PSB-RS)
DEM
3 vagas titulares
Mendonça Filho (DEM-PE)
Rodrigo Maia (DEM-RJ)
Elmar Nascimento (DEM-BA)
Suplentes
Mandetta (DEM-MS)
Moroni Torgan (DEM-CE)
Francisco Floriano (PR-RJ) - vai migrar para o DEM
PTB
3 vagas titulares
Benito Gama (PTB-BA)
Jovair Arantes (PTB-GO)
Luiz Carlos Busato (PTB-RS)
Suplentes
Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)
Paes Landim (PTB-PI)
Pedro Fernandes (PTB-MA)
PRB
2 vagas titulares
Jhonatan de Jesus (PRB-RR)
Marcelo Squassoni (PRB-SP)
Suplentes
Ronaldo Martins (PRB-CE)
Cleber Verde (PRB-MA)
SD
2 vagas titulares
Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força) (SD-SP)
Fernando Francischini (SD-PR)
Suplentes
Genecias Noronha (SD-CE)
Laudívio Carvalho (SD-MG)
PSC
2 titulares
Eduardo Bolsonaro (PSC-SP)
Pastor Marco Feliciano (PSC-SP)
Suplentes
Irmão Lázaro (PSC-BA)
Professor Victório Galli (PSC-MT)
PROS
2 titulares
Eros Biondini (PROS-MG)
Ronaldo Fonseca (PROS-DF)
Suplentes
Odorico Monteiro (PROS-CE)
Toninho Wandscheer (PROS-PR)
PDT
2 titulares
Flavio Nogueira (PDT-PI)
Weverton Rocha (PDT-MA)
Suplentes
Flávia Morais (PDT-GO)
Roberto Góes (PDT-AP)
PSOL
1 titular
Chico Alencar (PSOL-RJ)
Suplente
Glauber Braga (PSOL-RJ)
PTdoB
1 titular
Silvio Costa (PTdoB-PE)
Suplente
Franklin Lima (PTdoB-MG)
REDE
1 titular
Aliel Machado (REDE-PR)
Suplente
Alessandro Molon (REDE-RJ)
PMB
1 titular
Welinton Prado (PMB-MG)
Suplente
Fábio Ramalho (PMB-MG)
PHS
1 titular
Marcelo Aro (PHS-MG)
Suplente
Pastor Eurico (PHS-PE)
PTN
1 titular
Bacelar (PTN-BA)
Suplente
Aluisio Mendes (PTNMA)
PEN
1 titular
Junior Marreca (PEN-MA)
Suplente
Erivelton Santana (PSC-BA) - deve migrar de partido
PCdoB
1 titular
Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
Suplente
Orlando Silva (PCdoB-SP)
PPS
1 titular
Alex Manente (PPS-SP)
Suplente
Sandro Alex (PPS-PR)
PV
1 titular
Evair de Melo (PV-ES)
Suplente
Leandre (PV-PR)

Moro retira sigilo da Lava-Jato e libera conversa entre Lula e Dilma

A Operação Lava Jato monitorou conversas telefônicas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que sugerem tentativa de influência no Ministério Público e no Judiciário e também conversa desta quarta-feira, 16, entre o ex-presidente e a presidente Dilma Rousseff e o ministro.

"Trata-se de processo vinculado à assim denominada Operação Lava Jato e no qual, a pedido do Ministério Público Federal, foi autorizada a interceptação telefônica do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de associados", registra o juiz Sérgio Moro.

Moro registra que Lula sabia ou desconfiava que era monitorado. "Rigorosamente, pelo teor dos diálogos degravados, constata-se que o ex-presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos."

O juiz da Lava Jato remeteu o conteúdo referente a Lula para o Supremo Tribunal Federal (STF), após ele ser nomeado ministro da Casa Civil, nesta quarta-feira. "A interceptação foi interrompida." O juiz registra que "alguns diálogos sugerem que tinha conhecimento antecipado das buscas efetivadas em 4 de março de 2016." Neste dia, o ex-presidente foi alvo da Operação Aletheia e levado coercitivamente para depor. Sua casa e a dos filhos passaram por buscas.

Influenciar
"Observo que, em alguns diálogos, fala-se, aparentemente, em tentar influenciar ou obter auxílio de autoridades do Ministério Público ou da Magistratura em favor do ex-presidente", afirma Moro.

Ele pondera, no entanto, que "não há nenhum indício nos diálogos ou fora deles de que estes citados teriam de fato procedido de forma inapropriada e, em alguns casos, sequer há informação se a intenção em influenciar ou obter intervenção chegou a ser efetivada".

Um dos casos citados envolve uma ministra do STF. "Há, aparentemente, referência à obtenção de alguma influência de caráter desconhecido junto à Exma. Ministra Rosa Weber do Supremo Tribunal Federal, provavelmente para obtenção de decisão favorável ao ex-presidente na ACO 2822, mas a eminente Magistrada, além de conhecida por sua extrema honradez e retidão, denegou os pleitos da Defesa do ex-Presidente."

Há ainda citação do presidente do STF, Ricardo Lawandowski. "De igual forma, há diálogo que sugere tentativa de se obter alguma intervenção do Exmo. Ministro Ricardo Lewandowski contra imaginária prisão do ex-Presidente, mas sequer o interlocutor logrou obter do referido Magistrado qualquer acesso nesse sentido. Igualmente, a referência ao recém nomeado Ministro da Justiça Eugênio Aragão ("parece nosso amigo") está acompanhada de reclamação de que este não teria prestado qualquer auxílio."

Moro destaca ainda que fez essas referências apenas para deixar claro que as aparentes declarações pelos interlocutores em obter auxílio ou influenciar membro do Ministério Público ou da Magistratura não significa que esses últimos tenham qualquer participação nos ilícitos, o contrário transparecendo dos diálogos". "Isso, contudo, não torna menos reprovável a intenção ou as tentativas de solicitação."

O juiz da Lava Jato levantou sigilo sobre os áudios. "Observo que, apesar de existirem diálogos do ex-Presidente com autoridades com foro privilegiado, somente o terminal utilizado pelo ex-Presidente foi interceptado e jamais os das autoridades com foro privilegiado, colhidos fortuitamente."

E remeteu a parte referente a Lula ao STF. "Diante da notícia divulgada na presente data de que o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria aceito convite para ocupar o cargo de Ministro Chefe da Casa Civil, deve o feito, com os conexos, ser remetido, após a posse, aparentemente marcada para a próxima terça-feira (dia 22), quando efetivamente adquire o foro privilegiado, ao Egrégio Supremo Tribunal Federal."

Conversa com Dilma
- Dilma: Alô
- Lula: Alô
- Dilma: Lula, deixa eu te falar uma coisa.
- Lula: Fala, querida. Ahn
- Dilma: Seguinte, eu tô mandando o 'Bessias' junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?!
- Lula: Uhum. Tá bom, tá bom.
- Dilma: Só isso, você espera aí que ele tá indo aí.
- Lula: Tá bom, eu tô aqui, fico aguardando.
- Dilma: Tá?!
- Lula: Tá bom.
- Dilma: Tchau.
- Lula: Tchau, querida.

BRASIL DE LUTO NESSE DIA 17 DE MARÇO DE 2016

SIMPLESMENTE O BRASIL ESTÁ DE LUTO




Para conhecimento público, divulgamos cópia do termo de posse assinado hoje à tarde pelo ex-presidente Lula e que se encontra em poder da Casa Civil. Esse termo foi objeto do telefonema mantido entre o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma Rousseff, sendo, no dia de hoje, divulgado, ilegalmente, por decisão da Justiça Federal do Paraná.
A presidenta assinará o documento amanhã (17), em solenidade pública de posse, estando presente ou não o ex-presidente Lula.
A transmissão de cargo entre o ministro Jaques Wagner e o ex-presidente Lula foi marcada para a próxima terça feira (22). Trata-se de momento distinto da posse.
Finalmente, cabe esclarecer que no diálogo entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma a expressão “pra gente ter ele” significa “o governo ter o termo de posse”, assinado pelo presidente Lula, para em caso de sua ausência já podermos utilizá-lo na cerimônia de amanhã. Por isso, o verbo não é “usa” mas sim o governo usar o referido termo de posse.
Assim, o diálogo foi realizado com base nos princípios republicanos e dentro da estrita legalidade.
Secretaria de Imprensa
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
termo de posse