segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Tempestade de granizo amassa avião e provoca pouso forçado no Rio

Avião sofreu danos após tempestade de granizo (Foto: Mariucha Machado/G1)Avião sofreu danos após tempestade de granizo (Foto: Reprodução/TV Globo)
Passageiros de um voo da Tam que seguiam do Rio para Natal, no Rio Grande do Norte, passaram por um grande susto neste domingo (8). Logo depois de decolar do Aeroporto Tom Jobim, o avião teve que voltar e fazer um pouso de urgência. As informações são do Bom Dia Rio.
O avião decolou pouco depois das 17h. O voo 3307 seguia para Natal com escala em Fortaleza. Poucos minutos depois, segundo a empresa, a aeronave passou por uma área de turbulência e uma tempestade de granizo forçou o piloto a voltar. Ele precisou fazer um pouso de emergência.
Fotos publicadas na internet mostram que o bico da aeronave ficou bastante amassado. Apesar do susto, segundo a concessionária que administra o aeroporto, todos os passageiros desembarcaram em segurança e seguiram viagem em outros voos.
Segundo a Tam, depois do pouso, às 18h01, a aeronave passou por manutenção corretiva e houve a troca de avião para realizar a rota Galeão - Fortaleza, que partiu às 21h04. Os passageiros com destino a Natal foram reacomodados no voo JJ3438 (Galeão - Natal), que decolou às 21h01.

Mercado prevê crescimento zero do PIB e inflação de 7,15% em 2015

ESTIMATIVAS PARA O PIB 2015
Em %
10,80,80,80,770,730,690,550,550,50,40,380,130,030em %31/out7/nov14/nov21/nov28/nov5/dez12/dez19/dez26/dez2/jan9/jan16/jan23/jan30/jan6/fev01-0,250,250,50,751,25
Fonte: BC
As estimativas do mercado financeiro para este ano continuam piorando. Segundo pesquisa conduzida pelo Banco Central na semana passada com mais de 100 economistas de instituições financeiras, o crescimento da economia deve ser zero em 2015; e a inflação deve atingir a marca de 7,15% – a maior em 11 anos.
A expectativa do mercado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, que estava em 7,01% na semana retrasada, subiu para 7,15% na última semana. Foi a sexta alta seguida na estimativa para a inflação de 2015. Se confirmada, a taxa de 7,15% será a maior desde 2004, quando ficou em 7,6%. Para 2016, a previsão do mercado ficou estável em 5,60%.
Com isso, a estimativa do mercado para o IPCA de 2015 segue acima do teto do sistema de metas. A meta central de inflação para este ano e para 2016 é de 4,5%, com tolerância de dois pontos para mais ou para menos. O teto do sistema de metas, portanto, é de 6,5%. Em 2014, a inflação somou 6,41%, o maior valor desde 2011.
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação oficial do país, medida pelo IPCA, ficou em 1,24% em janeiro, depois de avançar 0,78% em dezembro do ano passado. Essa foi a taxa mensal mais alta desde fevereiro de 2003, quando ficou em 1,57%. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 7,14% - a maior desde setembro de 2011, quando o índice atingiu 7,31%.
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ESTIMATIVAS PARA A ECONOMIA
Em %
7,15012,25InflaçãoPIBSelic02,557,51012,515
Fonte: BC
Cenário para a inflação em 2015
Segundo analistas, a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressionam os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.
O governo, para reorganizar as contas públicas, informou que não fará mais repasses para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) neste ano, antes estimados em R$ 9 bilhões. Com isso, a alta da energia elétrica neste ano pode chegar a até 40% em 2015.
Ao mesmo tempo, também anunciou o aumento da tributação sobre os combustíveis, o que pode gerar um aumento de mais de 8% na gasolina e de 6,5% no diesel nas próximas semanas. Com isso, os chamados "preços administrados", segundo o próprio Banco Central, devem subir pelo menos 9,3% em 2015, o maior aumento desde 2004 - quando avançaram 9,77%. O peso dos preços administrados no IPCA é de cerca de 25%.
PIB zero
Ao mesmo tempo em que elevaram sua estimativa de inflação para mais de 7% neste ano, os economistas do mercado financeiro também reduziram novamente sua previsão para o crescimento da economia brasileira em 2015.
Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015, os economistas baixaram a estimativa de alta de 0,03% para zero na última semana – na sexta queda consecutiva. Para 2016, a estimativa de expansão da economia permaneceu em 1,50% de alta na semana passada.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.
No fim de outubro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira saiu por pouco da recessão técnica no terceiro trimestre de 2014 – quando o PIB cresceu 0,1% na comparação com o trimestre anterior. De janeiro a setembro, a economia teve expansão de 0,2% frente ao mesmo período do ano passado. Já no acumulado em quatro trimestres até setembro, a alta foi de 0,7%.
Em janeiro, durante encontro reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que espera um PIB "flat" (próximo de zero) neste ano. Ele anunciou, nas últimas semanas, aumentos de tributos e medidas para conter gastos públicos com o objetivo de resgatar a confiança na economia brasileira.
Taxa de juros
Para a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que avançou recentemente para 12,25% ao ano, a expectativa do mercado é de 12,5% ao ano no fim de 2015 – o que pressupõe um novo aumento na taxa Selic. Para o término de 2016, a previsão do mercado é de que juros somem 11,5% ao ano.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Em 2015 e 2016, a meta central é de 4,5% e o teto é de 6,5%.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 permaneceu em R$ 2,80 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 2,90 por dólar.
A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 ficou estável em US$ 5 bilhões. Para 2016, a previsão de superávit comercial avançou de US$ 10,5 bilhões para US$ 12 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil avançou de US$ 59,2 bilhões para US$ 60 bilhões. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte ficou caiu de US$ 60 bilhões para US$ 59,5 bilhões.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

SILÊNCIO DE DILMA EXPLICA IMPOPULARIDADE

blogqsp.dilmaUm mês depois do início do segundo mandato, Dilma Rousseff atinge um nível deprimente de impopularidade. A queda nos índices de aprovação não é uma surpresa. Mas é importante discutir o que está por trás disso.

Nossos analistas econômicos continuam anunciando um apocalipse que insiste em não mostrar sua cara — ao menos até agora. O desemprego não aumentou. A inflação também não disparou.  Não há novidade na Operação Lava Jato, que segue seu curso de espetáculo midiático.
Vários fatores explicam a queda de Dilma e pode-se mesmo dizer que o governo federal vive uma situação semelhante à do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e à do prefeito da capital, Fernando Haddad. Estes também caíram na aprovação do eleitor.
Para entender o que aconteceu com Dilma, porém, o ponto principal, na minha opinião, é a mudança no lugar do governo.
O último levantamento disponível, onde números de bom, ótimo, ruim e péssimos estavam praticamente invertidos, refletia a realidade política da campanha presidencial. Os ataques eram violentos e diários — mas Dilma tinha o horário político para defender-se, para argumentar e fazer o contraponto. Apesar da parcialidade dos meios de comunicação, o governo tinha como responder aos ataques, com bom espaço, no horário nobre. Também participava de debates, onde era possível denunciar a falsidade de boa parte das críticas.
Encerrada a campanha, voltamos ao monopólio dos adversários, ao Manchetômetro nosso de cada dia.  Para ficar no Jornal Nacional, os números da última semana indicam 24 notícias contrárias para 9 neutras.
Outros fatores também pesaram, porém. O governo não apenas não tinha o horário político para defender-se — mas em nenhum momento empregou o espaço convencional que a presidência oferece a quem está em palácio para dar explicações, argumentar ou responder. Não confrontou versões nem fez a disputa política — condição para impedir que um mentira repetida 1000 vezes se transforme em verdade.
A queda de 19 pontos na categoria bom e ótimo é um movimento tão grande que expressa outro sinal. Difícil negar que eleitores que garantiram a vitória de Dilma no segundo turno, num confronto polarizado de projetos políticos, ficaram decepcionados com aquilo que veio depois. Hoje, diz o DataFolha, um total espantoso de 54% dizem que Dilma é “falsa” — número que chegava a 13%, anteriormente.
A nomeação de um ministro da Fazenda inteiramente identificado com as ideias adversárias já seria complicada em qualquer situação, em particular num país onde a credibilidade não é a virtude mais reconhecida entre os políticos e candidatos. A novidade agravou-se porque a nova direção econômica veio acompanhada de medidas que, mesmo sendo justificáveis do ponto de vista técnico, são economicamente desvantajosas para os assalariados, que mais uma vez sentiram-se chamados, compulsoriamente, a pagar uma conta de ajuste que  caiu no seu orçamento, poupando os ricos e endinheirados de qualquer sacrifício.
Como disse na época o professor Wanderley Guilherme dos Santos em entrevista ao 247: o governo precisava ter explicado o que estava fazendo, por que, para chegar aonde. Disse Wanderley, em 16 de dezembro de 2014:
“Quem foi eleita prometendo ideias (e gente) novas para um governo novo, e suplicou o apoio ativo da esquerda na última semana da campanha – arrancada sem a qual teria perdido a eleição – não tem o direito de pedir silêncio quando surpreende a praticamente todos os setores da esquerda com suas indicações. Não se trata de oposição radical aos nomes indicados, mas de expectativa de que sejam informados de qual trajetória a ser cumprida. A indiferença do governo em relação ao espanto e reclamações de seus eleitores, ao lado de afagos a adversários de ontem, pode ser entendida como abuso de confiança. O governo deve satisfações a quem o elegeu.”

BLOG DE DURVALINA COELHO: Veja 6 erros que não devem ser cometidos no curríc...

BLOG DE DURVALINA COELHO: Veja 6 erros que não devem ser cometidos no curríc...: Pequenos erros no currículo podem acabar com chances de contratação (Foto: Reprodução/TV Liberal) O currículo é a 'cara' do pro...

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Veja 6 erros que não devem ser cometidos no currículo

Para conquistar um emprego, especialista diz é necessário ter um currículo bem elaborado (Foto: Reprodução/TV Liberal) Pequenos erros no currículo podem acabar com
chances de contratação
(Foto: Reprodução/TV Liberal)
O currículo é a 'cara' do profissional quando ele se apresenta para recrutadores e gestores de RH, por isso a primeira impressão deve ser muito boa, já que ele não terá uma segunda chance para se apresentar.
O que separa os candidatos que conseguem diversas entrevistas dos que não têm o currículo analisado? Pequenos erros no currículo como e-mail com apelidos e problemas de português podem prejudicar, e muito, a busca por uma nova oportunidade.
A World Economic Forum listou 6 erros que não devem ser cometidos no currículo. Veja a lista:

Veja 6 erros que não devem ser cometidos no currículo (Foto: Reprodução)
A carta de apresentação montada especificamente para determinado cargo pode ser um dos melhores instrumentos para mostrar o potencial do candidato para o recrutador. Quem não faz isso, acaba perdendo a oportunidade de se destacar entre tantos currículos.
Antes de se inscrever, o candidato deve reservar um tempo para fazer a carta de apresentação. Isso mostra ao recrutador que o profissional realmente está interessado na vaga e leva o processo seletivo a sério.

Veja 6 erros que não devem ser cometidos no currículo (Foto: Reprodução)
Não há nada de errado em ser chamado por um apelido e até ter um e-mail com ele. Mas na hora de enviar um currículo, o profissional deve ter um endereço mais formal, com nome e sobrenome. O e-mail com apelido pode ser usado para o restante das tarefas.


Veja 6 erros que não devem ser cometidos no currículo (Foto: Reprodução)
Qualquer tipo de erro de português no currículo representa um grande problema. Para os recrutadores, quem a procura por um emprego a sério não pode cometer esse tipo de erro.



Veja 6 erros que não devem ser cometidos no currículo (Foto: Reprodução)
O profissional que coloca tudo o que fez na vida no papel corre o risco de ter um currículo incompreensível. Além disso, os recrutadores querem saber como o candidato poderá ajudar a empresa atuando no cargo em questão.
Antes de encher o currículo com diversas informações, o profissional deve se perguntar se ela será relevante para a vaga pretendida.

Veja 6 erros que não devem ser cometidos no currículo (Foto: Reprodução)
Enviar um currículo padrão para todas as oportunidades é uma das piores opções durante a busca por uma vaga de trabalho. Cada emprego é diferente e cada empresa possui sua cultura.
Portanto, é importante que candidato pesquise sobre a empresa e o perfil específico da vaga desejada para tentar adequar seu currículo, mostrando suas habilidades e como sua experiência vão de encontro ao que a empresa busca.

Veja 6 erros que não devem ser cometidos no currículo (Foto: Reprodução)
Todos os currículos selecionados têm uma coisa em comum, eles respondem a pergunta "o que você quer alcançar na sua carreira que o distingue do resto da multidão?".
Quem está escrevendo somente as responsabilidades de trabalho no currículo, não responde a pergunta citada acima. Mostrar as funções já cumpridas podem ser suficientes por um determinado período, mas o que ajuda o candidato chegar ao final do processo seletivo são as suas realizações.
Um ótimo currículo pode abrir portas, já um currículo mal feito pode fechar muitas outras.

Jordânia diz ter realizado 56 ataques aéreos em três dias contra o EI

Caça jordaniano é visto na base de Mowafak Al-Salti, na Jordânia, em foto de 4 de fevereiro. Forças Armadas do país realizaram 56 ataques contra o Estado Islâmico em três dias (Foto: Forças Armadas da Jordânia/AP)Caça jordaniano é visto na base de Mowafak Al-Salti, na Jordânia, em foto de 4 de fevereiro. Forças Armadas do país realizaram 56 ataques contra o Estado Islâmico em três dias (Foto: Forças Armadas da Jordânia/AP)
O chefe da força aérea da Jordânia disse neste domingo (8) que os aviões caça de seu país haviam realizado 56 ataques em três dias de bombardeio intensificado visando um reduto de militantes do Estado Islâmico no nordeste da Síria.
A Jordânia lançou os bombardeios contra posições do grupo jihadista na Síria e no Iraquena quinta-feira (5) em resposta ao assassinato brutal de um piloto jordaniano capturado, uma ação militar que continuou no sábado (7).
Não havia informações sobre novos ataques contra os militantes no domingo.
Na sexta-feira (6), após os primeiros ataques, o Estado Islâmico disse que Kayla Jean Mueller, uma refém americana de 26 anos mantida pelo grupo, tinha morrido em um dos bombardeios jordanianos.
O EI afirmou que a jovem morreu quando um avião da Jordânia atingiu o edifício em que estava sendo mantida em Raqa, na Síria. Os Estados Unidos não confirmaram a informação.
Piloto executado 
O piloto jordaniano piloto Muath al-Kasaesbez, capturado em dezembro de 2014 após a queda de seu avião em um ataque da coalizão liderada pelos EUA, foi morto pelo Estado Islâmico. Um vídeo divulgado pelo grupo mostra o piloto em uma jaula, sendo queimado vivo.
Após o anúncio da execução, a Jordânia executou uma prisioneira iraquiana que estava no corredor da morte no país e cuja soltura era exigida pelo grupo jihadista. Em seguida, iniciou os ataques aéreos.
A Jordânia afirmou que os ataques são apenas o início da "vingança" pela execução de seu piloto, queimado vivo, e destacou que "erradicará" a organização jihadista.
"A Jordânia perseguirá com todas as forças a organização onde quer que esteja", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Naser Judeh.
"Qualquer membro do Daesh (acrônimo em árabe do EI) é um alvo. Nós os perseguiremos e os erradicaremos (...) Estamos na primeira linha, é a nossa batalha", completou o ministro.
Fonte: G1 Globo

Japão proíbe fotógrafo de ir à Síria para 'proteger sua vida'

Pessoas segurando cartazes e velas participam de vigília em homenagem aos japoneses Kenji Goto e Haruna Yukawa, mortos pelo Estado Islâmico, neste domingo (8) em Tóquio (Foto: Yuya Shino/Reuters)Pessoas segurando cartazes e velas participam de vigília em homenagem aos japoneses Kenji Goto e Haruna Yukawa, mortos pelo Estado Islâmico, neste domingo (8) em Tóquio (Foto: Yuya Shino/Reuters)
 
O governo do Japão confiscou o passaporte de um fotógrafo que se dispunha a viajar para a Síria para cobrir o conflito civil, uma medida destinada segundo as autoridades a "proteger sua vida", informou neste domingo (8) a imprensa local.
Trata-se da primeira vez que Tóquio toma este tipo de medidas, sob o argumento de que deve proteger a vida do jornalista, indicaram os meios de comunicação.
As autoridades tomaram esta decisão após o sequestro e execução de dois cidadãos japoneses por parte do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que também ameaçou assassinar cidadãos japoneses "seja onde for que estiverem".
O jornalista Kenji Goto e o aventureiro Haruna Yukawa, ambos japoneses, foram executados nas últimas semanas pelo grupo jihadista EI na Síria. Centenas de pessoas se reuniram em Tóquio neste domingo em uma vigília em homenagem aos dois.
O ministério das Relações Exteriores confiscou no sábado (7) o passaporte de Yuichi Sugimoto, um fotógrafo independente que havia planejado viajar à Síria no dia 27 para cobrir a situação nos campos de refugiados, entre outros lugares.
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 Mulher segura cartaz com a frase “que descansem em paz” em vigília para os reféns japoneses Kenji Goto e Haruna Yukawa, mortos pelo Estado Islâmico, neste domingo (8) em Tóquio (Foto: Yuya Shino/Reuters)Mulher segura cartaz com a frase “que descansem em paz” em vigília para os reféns japoneses Kenji Goto e Haruna Yukawa, mortos pelo Estado Islâmico, neste domingo (8) em Tóquio (Foto: Yuya Shino/Reuters)
Mas o japonês, de 58 anos, que trabalhou em zonas de conflito no Iraque e na Síria durante anos, disse que não tinha a intenção de entrar em zonas controladas pelo EI, segundo a "Kyodo News".
"Um funcionário do departamento de passaportes do ministério das Relações Exteriores veio e levou meu passaporte", declarou Sugimoto ao jornal "Asahi Shimbun". "O que acontece com a minha liberdade para viajar e com a liberdade de imprensa?", se perguntou.
O Ministério, por sua vez, assinalou que aplicou a legislação que contempla a retirada do passaporte de um cidadão "para impedir que viaje e com o objetivo de proteger sua vida".
As autoridades souberam da intenção de Sugimoto de viajar à Síria para cobrir o conflito ao ler uma entrevista que concedeu a um meio japonês, e decidiram confiscar seu passaporte depois que o fotógrafo se negou a cancelar seus planos, segundo a emissora estatal "NHK".

Cartão Natal