quinta-feira, 5 de março de 2015

Carreta passa por cima de van na BR-381 em Oliveira e sete morrem

Acidente deixou oito pessoas mortas em Oliveira (Foto: Polícia Rodoviária Federal/Divulgação)
Acidente deixou sete pessoas mortas em Oliveira 
(Foto: Polícia Rodoviária Federal/Divulgação)

Sete pessoas morreram e uma ficou ferida em um acidente entre uma van e uma carreta, na madrugada desta quinta-feira (5), no km 605 da BR-381, em Oliveira. Apenas o motorista da van sobreviveu ao acidente, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ele foi levado para o hospital em Lavras, no Sul de Minas, com traumatismo craniano. O estado de saúde dele é grave.

O trecho próximo ao local ficou bloqueado em meia pista durante toda manhã e os veículos foram retirados por funcionários da Auto Pista Fernão Dias.

A van, com placa de Claraval, no Sul de Minas, seguia para Belo Horizonte e foi atingida por uma carreta carregada de cimento. O motorista perdeu o controle da carreta na pista, que é duplicada, invadiu a via contrária e passou por cima van. O veículo ficou destruído.

Ainda de acordo com a polícia, a maioria dos documentos de identidade dos ocupantes da van é de São Paulo. No município de Claraval, que tem 2 mil habitantes na zona urbana, a Polícia Militar (PM) e Prefeitura ainda não têm mais informações sobre o veículo.

Sete pessoas morreram no acidente em Oliveira (Foto: Marcelo Praxedes/Divulgação)
Sete pessoas morreram no acidente em Oliveira 
(Foto: Marcelo Praxedes/Divulgação)

"Soubemos logo cedo desse acidente e já pesquisamos para saber de onde esse veículo possa ser e o que os passageiros iriam fazer em BH, mas não tivemos nenhuma informação. Acreditamos que apenas a placa seja de Claraval e os ocupantes sejam de outras cidades”, disse o atendente da PM de Claraval, Bruno Alves.

O local foi isolado e a perícia foi acionada para averiguar o que pode ter provocado a colisão. A Polícia Rodoviária Federal disse que vai tentar obter informações sobre o acidente com o motorista da van. Ainda segundo a PRF, os corpos das vítimas foram levados a uma funerária em Oliveira. Em seguida, removidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Campo Belo.

Carreta estava carregada com cimento (Foto: Marcelo Praxedes/Divulgação)
Carreta estava carregada com cimento 
(Foto: Marcelo Praxedes/Divulgação)


Sessão da CPI da Petrobras tem discussão acalorada entre deputados


O presidente da CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados, Hugo Motta (PMDB-PB), anunciou nesta quinta-feira (5) a criação de quatro sub-relatorias que ficarão sob o comando do PSDB, PP, PSC e PR. Motta indicou os nomes sem submetê-los ao plenário.  Partidos contrários à medida, como o PT e o PSOL, protestaram, e houve forte discussão entre os parlamentares.

As sub-relatorias serão comandadas pelos deputados Bruno Covas (PSDB-SP), Arnaldo Faria de Sá (PP-SP), André Moura (PSC-SE) e Altineu Côrtes (PR-RJ).

A justificativa de Motta para a criação das sub-relatorias é descentralizar os trabalhos. Na prática, vai enfraquecer os poderes do relator da CPI, Luiz Sérgio (PT-RJ), em mais um indício de descontentamento do PMDB com o governo.

Diversos partidos se queixaram de não terem sido ouvidos sobre a criação de sub-relatorias ou para indicar nomes para assumir as vagas.

Aos gritos e com o dedo em riste, o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) chamou o presidente da comissão de “moleque” diversas vezes.

“Não serei fantoche para me submeter.  Não tenho medo de grito”, rebateu Motta, exaltado.

“Não fomos ouvidos para nenhuma candidatura. É um fato grave, estranha, causa desconfiança entre aqueles que formam o bloco”, afirmou o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), acrescentando que a legenda deixará o bloco parlamentar com o PSDB e PSB.

Para o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), a formação das sub-relatorias não pode ser feita “a partir de acordo de coxia”.

Motta rebateu as críticas dizendo que o regimento da Casa não impõe nenhum impedimento para que o presidente da comissão indique sub-relatores. “Não abrirei mão de indicar as sub-relatorias”, afirmou.

Instalada na semana passada, a comissão que vai apurar denúncias de desvios na Petrobras realizou a sua primeira reunião efetiva de trabalho nesta quinta.


Sub-relatorias


A primeira sub-relatoria, a cargo de Côrtes, vai investigar superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil.

A segunda, que terá Covas à frente, investigará a constituição de empresas subsidiárias e sociedades com o fim de praticar atos ilícitos.

A terceira ficará com Faria de Sá e será sobre o superfaturamento e gestão temerária na construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e navios-sonda.

A última, sob o comando de Moura, vai apurar irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na venda de ativos da Petrobras na África.


Vice-presidências


Foram eleitos nesta manhã os três vice-presidentes da CPI: Imbassahy (PSDB-BA), Felix Mendonça (PDT-BA), Kaio Maniçoba (PHS-PE).

O PT contestou a indicação da chapa única, alegando que não havia sido consultado. “Não temos objeção individual a ninguém, entretanto, não participamos de acordo para as vice-presidências”, queixou-se o deputado Afonso Florence (PT-BA).

Motta disse que não foi procurado pelos petistas ao longo da semana para que manifestassem interesse em indicar candidatos à vice-presidência. “Procuramos membros de partidos diferentes para ter composição eclética para darmos legitimidade a essa CPI”, afirmou.


Próximos passos


O colegiado ainda vai analisar e votar 336 requerimentos apresentados pelos partidos. Segundo a secretaria da comissão, Motta pretende ainda levar a voto um requerimento para contratar a consultoria Kroll para buscar recursos de delatores em contas no exterior.


quarta-feira, 4 de março de 2015

Grafite de R$ 10 mil em prédio faz homenagem a traficante morto no RS


Imagem de Xandi foi pintada em condomínio de Porto Alegre (Foto: Caetanno Freitas/G1)
Imagem de Xandi foi pintada em condomínio de Porto Alegre

Moradores do condomínio Princesa Isabel, localizado na avenida de mesmo nome em Porto Alegre, não só concordaram como também arrecadaram cerca de R$ 10 mil para fazer o grafite que hoje decora a fachada lateral do prédio. A pintura faz homenagem a um traficante morto em janeiro por integrantes de uma gangue rival. 

Alexandre Goulart Madeira, mais conhecido como “Xandi”, foi morto a tiros no dia 4 de janeiro em uma casa de veraneio em Tramandaí, no Litoral Norte do estado. Para a polícia, ele era um dos principais traficantes da Região Metropolitana de Porto Alegre.

Segundo a presidente da Associação dos Moradores do Condomínio Princesa Isabel, Eurides Teresinha Pires da Costa, Xandi era adorado por todos que vivem no prédio. Ela diz que os moradores juntaram dinheiro através de uma “vaquinha” e pagaram pelo grafite. Além da imagem do traficante, a pintura é acompanhado pela frase “o padrinho general”.

 “As pessoas choram aqui falando dele. Ele se criou com a gente. A vó dele mora aqui no condomínio. O Xandi vinha sempre visitar ela, olhava a nossa creche e ajudava. Ano passado a creche quase fechou. Ele pagava o que tinha que pagar. Meu Deus, ele era adorado”, relatou a mulher.

Eurides afirma que não esperava tanta polêmica em torno do assunto. “Eu não entendo por que um desenho está causando tanto. Perguntamos para a esposa dele se ela autorizava, ela autorizou e fizemos. Até as crianças quiseram contribuir”, completou.

A Polícia Civil diz que há previsão de tomar qualquer atitude sobre a imagem. O delegado César Carrion, da 2ª DP de Porto Alegre, que fica próxima ao local, diz que não recebeu nenhuma denúncia sobre o caso. Sem que isso ocorra, não haverá investigação, salienta.

“Pelo que ouvi, os próprios moradores concordam. Na pintura, eu não vejo apologia ao crime. Só diz que ele é padrinho, algo assim. Ele é um anti-herói, seria um mau exemplo até para as crianças. Mas não vejo apologia. E, se fosse dano ao patrimônio, também alguém teria que vir aqui e registrar ocorrência”, afirmou o delegado.

O Departamento Municipal de Habitação (Demhab), responsável pela concessão de moradias do condomínio, declarou que se reuniu com a presidente da associação de moradores na sexta-feira (27). Diante da concordância dos moradores, não há intenção de tomar providências para retirada da pintura.

Mancha de sangue no chão após tiroteio entre quadrilhas em Tramandaí (Foto: Robson Alves/Brigada Militar)
Traficante foi morto em casa de veraneio em
Tramandaí


A morte de Xandi

O tiroteio que matou o traficante ocorreu por volta das 14h do dia 4 de janeiro, na casa localizada na Rua 3 de Outubro, em Tramandaí. Segundo a Brigada Militar, quatro homens chegaram ao local em um Corsa vermelho. Dois deles desceram e atiraram contra a residência. Foram feitos vários disparos de fuzil e de pistola 9 mm.

Na residência, conforme as investigações, estava também o comissário de polícia Nilson Aneli. Ele admitiu prestar segurança particular ao grupo de traficantes. O policial havia trabalhado com o ex-secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Airton Michels, durante os quatro anos de seu mandato. Aneli acabou indiciado em dois inquéritos.

No dia do crime, Xandi, que estava à beira da piscina, foi atingido na cabeça e morreu no local. Outro homem, que seria sobrinho do policial, foi atingido nas costas. Ele foi socorrido e transferido para o Hospital de Pronto Socorro da capital. Uma mulher levou um tiro de raspão na barriga.

A casa alugada pelos criminosos fica a uma quadra do mar, perto da plataforma, em um dos pontos mais movimentados de Tramandaí. Segundo a polícia, a quadrilha chegou ao local em 26 de dezembro e voltaria para Porto Alegre na tarde de domingo, 5 de janeiro. A diária paga por eles pelo aluguel da casa foi de R$ 1,2 mil.

Na residência, foram apreendidas cinco pistolas, seis carregadores de 31 tiros, outras 200 munições, uma grande quantia em dinheiro e quatro veículos (entre eles uma caminhonete de luxo), além de joias e uma quantidade de drogas.


Em SP, sem-teto ocupam prédio do Banco Santos na região dos Jardins.



Imóvel invadido fica em rua residencial (Foto: Letícia Macedo/ G1)
Imóvel invadido fica em rua residencial


Mais de 100 famílias que já ocuparam outros imóveis em São Paulo se instalaram há cerca de 15 dias em um prédio na Rua Iraci, na região dos Jardins Paulista. O imóvel pertence à massa falida do Banco Santos.

O administrador judicial da massa falida do Banco Santos, Vânio Aguiar, disse que entrou com pedido de reintegração de posse do imóvel e aguarda a decisão judicial.

Segundo ele, o prédio avaliado em R$ 18 milhões deve ir a leilão dentro de 90 dias.

Nesta terça-feira (3) pela manhã, a reportagem encontrou algumas mulheres no prédio. Elas contam que a maioria dos moradores costuma deixar o edifício logo cedo para trabalhar na região do Brooklin ou no Centro.

"A gente não quer ser dono do prédio. A gente quer o nosso lugar para morar porque não tem mais condição de pagar aluguel. “O aluguel está muito caro”
Josefa Maria da Silva,
sem-teto.

“Quero sair daqui direto para a minha casa”, diz Dina Resende, de 59 anos, que  ocupa um espaço no térreo do prédio com o filho, a nora e dois netos. “Meu filho é pizzaiolo e minha nora trabalha com telemarketing. Um sai de manhã e leva as crianças e outro busca à tarde. O aluguel é muito caro. No mínimo sai por R$ 900. Uma lata de leite custa R$ 22 e são duas crianças para cuidar. Não é brinquedo, não. Para ir para o trabalho ainda tem que pagar Metrô na ida e na volta. Não é fácil”, conta.

“A gente não quer ser dono do prédio. A gente quer o nosso lugar para morar porque não tem mais condição de pagar aluguel. O aluguel está muito caro”, contou Josefa Maria da Silva, de 58 anos, que mora com a filha diarista e três netos. “Minha filha trabalha, mas tem dia que não tem trabalho”, afirmou a  aposentada, que participa pela primeira vez de uma ocupação.

Antes da ocupação do prédio nos Jardins, eles já tinham ocupado imóveis no Centro e na Barra Funda.

Moradoras mostram bandeira na entrada do prédio de 12 andares  (Foto: Letícia Macedo/ G1)
Moradoras mostram bandeira na entrada do prédio de 12 andares 

Apesar da localização privilegiada, a infraestrutura do prédio de 12 andares por enquanto é precária. O prédio que, segundo os vizinhos estão desocupados há vários anos, só tem luz em dois andares. Água só no térreo, onde foi organizada uma cozinha coletiva. Os banheiros que funcionam também estão neste andar. No início da manhã, os ocupantes que saem para trabalhar têm prioridade na fila do banho. Quem pode deixar o imóvel ao longo do dia entra na fila do banho mais tarde.

Nas contas das moradoras entre os ocupantes estão cerca de 40 crianças de diferentes idades. Pelos menos duas delas são especiais: os filhos gêmeos de 12 anos de Deise Aline da Silva, de 35 anos. Ela, que tem sete filhos, mora com quatro deles. A mãe e a irmã acolhem alguns deles. Nesta manhã, ela chegava com três vasilhames de plástico que pretende usar para vender preparar algum alimento que possa ser vendido na estação de Metrô mais próxima.

“Eu só posso trabalhar à tarde, quando os meninos vão para a escola. Pensei em servir um café da manhã, mas já tem muita gente vendendo. Agora estou pensando em fazer um sonho, que eu possa vender à tarde”, contou. O benefício que ela recebe para os dois filhos doentes é todo investido no transporte deles até a escola que fica na Vila Guilherme, na Zona Norte.

Área nobre

Nos andares não há divisórias, que foram destruídas ainda pelo proprietário. Divisórias em madeira foram colocadas para separar as famílias. A relação com o bairro, que ainda está sendo descoberto, também tem causado dificuldades para os novos moradores. “Tudo é muito caro. Paguei quase R$ 30 em um pedaço de carne. Eu estou chocada. Deu vontade de sair correndo”, disse Deise.

A moradora diz ainda que alguns vizinhos chegam a mudar de calçada ao passar em frente ao edifício. “Tem gente que passa para o outro lado da calçada com cara de nojo. Às vezes, eu fico me sentindo um lixo. Dá vontade de pegar e jogar no rio”, brincou.

“Sabemos que o pessoal não quer a gente aqui”, contou Eva Lucia Gonçalves, de 41 anos, que cuida da entrada e da saída no imóvel. “Eles querem colocar a gente na periferia, onde alagam, as pessoas perdem tudo. É assim que eles querem a gente: lá afastado deles aqui. Eles passam aqui ignoram a gente, falam que nós somos vagabundos, soltam bombinha. É um bairro chique. Eles não querem a gente perto deles. A gente cumprimenta e eles viram a cara para o outro lado, não querem nem ouvir o que a gente diz. O dia que a gente veio pra cá ocupar um senhor falou que a gente estava desvalorizando o prédio”, afirmou a moradora.

Três vizinhos da ocupação que aceitaram conversar com o G1 disseram que os moradores do prédio não os incomoda. “Está tudo muito tranquilo”, disse um arquiteto. “Eles são tranquilos, mas tem hora que incomoda porque as crianças berram, alguns homens berram, mas por enquanto está tudo calmo. Eu me oponho à invasão porque esse imóvel vai garantir o pagamento dos direitos trabalhistas dos então funcionários do Banco Santos”, disse um morador da Rua Iraci há 25 anos. “Mas eles vão ter que sair porque isso deve ir a leilão”, afirmou.

Terra Livre

Fabrício Mendes, integrante do coletivo de militantes do Terra Livre, disse que o movimento social, inspirado na esquerda revolucionária, luta por reforma agrária e reforma urbana. Segundo ele, o Terra Livre faz parte da Frente de Resistência Urbana, da qual o MTST também faz parte. 

O Terra Livre coordenou ocupações no Jardim Pantanal, em Cotia e em Osasco. Cerca de 40 das 100 famílias agora em Pinheiros participaram de uma primeira ocupação na Barra Funda, na Zona Oeste, alvo de reintegração de posse no dia 20 de fevereiro. Novas famílias chegam a cada dia.

Segundo Fabrício, não houve diálogo ainda nem com o Banco Santos e nem com a Prefeitura. "Pretendemos negociar com a massa falida do Banco Santos e pressionar o poder público para cobrar IPTU progressivo sobre o imóvel, que estava desocupado", afirmou. Parte das famílias está inscrita em programas sociais e menos de 10% estão na fila da casa própria.




Policial teme ser reconhecido por criminosos e pula de ponte no Rio

Um policial pulou da ponte estaiada da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, na noite desta terça-feira (3) durante um arrastão na Avenida Ayrton Senna. O agente temeu ser reconhecido e morto pelos criminosos. Como mostrou o Bom Dia Rio, pelo menos sete pessoas tiveram os pertences roubados e um homem foi agredido. Ninguém foi preso.

A movimentação chamou a atenção de um motorista, que pegou o celular e fez algumas imagens de duas viaturas da PM tentando passar pelos carros parados na Avenida Ayrton Senna. O chamado foi feito no fim da noite, quando criminosos faziam um arrastão no meio da ponte estaiada. Uma vítima, que preferiu não se identificar, disse que foi parada, roubada e ameaçada pelos criminosos.

 “Um dele era assim, o mais agressivo. A todo o momento ele falou: você vai morrer, você vai morrer se a gente achar alguma coisa de valor eu vou te matar”, contou a vítima.

Depois de assaltar a motorista, os bandidos começaram a abordar outros carros. Pelo menos sete pessoas foram roubadas pelo bando. Uma das vítimas levou uma coronhada na cabeça e precisou ser medicado no Hospital Lourenço Jorge.

Um policial militar também acabou se ferindo. Ele parou o carro quando percebeu que logo à frente estava acontecendo um arrastão e pulou da ponte. A farda dele estava guardada no banco de trás e ele disse que achava que seria morto se os bandidos descobrissem.


Um motociclista que, segundo testemunhas parou para ver a ação dos bandidos acabou sendo atingido por um táxi e também teve que ser levado para o hospital. Segundo a polícia, antes de fechar a ponte estaiada, os quatro bandidos assaltaram em outro ponto da avenida Ayrton Senna, perto do shopping Via Parque. O bando fugiu em direção a Jacarepaguá.

Policial que matou homem em casa de show de Petrolina será indiciado

Foi identificado o Policial Militar (PM) que efetuou os disparos em uma casa de show na Avenida São Francisco, no bairro Areia Branco, Zona Leste de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, na madrugada do último sábado (28). Os tiros causaram a morte de um homem de 40 anos e uma mulher ficou ferida.

“De acordo com o delegado José Renivaldo da Silva, da 26ª Delegacia Seccional de Polícia Civil de Petrolina, após o crime, o PM se apresentou na 214ª Circunscrição.” O Policial Militar, lotado na Companhia de Polícia de Ações em Caatinga (CPAC) de Juazeiro-BA, prestou seu depoimento e confirmou ter efetuado os disparos. Com o falecimento da vítima, que ocorreu nesta terça-feira (3), o inquérito policial será concluído como crime de homicídio e com o indiciamento desse policial. “Estive no hospital, onde a vítima estava, mas não tive acesso ao depoimento, posso apenas afirmar que ele confirmou a autoria do disparo”, esclareceu.


Ainda segundo o delegado, o procedimento administrativo que a Companhia irá tomar em relação ao policial não chegou ao conhecimento da Polícia Civil de Petrolina. “Vamos fazer a parte judiciária, ou seja, fazer o inquérito, apontar a autoria, a motivação do crime e encaminhar ao poder judiciário. A lei confere o direito de o policial andar armado, até mesmo em um show, mas cabe a cada um ter a responsabilidade com a sua conduta. Se ele cometeu um crime, uma arbitrariedade por ser policial, tem que responder”, explicou o delegado.

Morre uma das vítimas de tiros em casa de show de Petrolina-PE

Morreu na manhã desta terça-feira (3) um homem, de 40 anos, que foi baleado em uma casa de shows no bairro Areia Branca, região central de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, no último sábado (28). A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do Hospital Universitário (HU), local onde a vítima estava internada. A suspeita é de que um policial militar da Bahia tenha sido o autor dos disparos.


Uma discussão teria motivado os disparos que, além do homem, também atingiu uma mulher que fazia a segurança do local. A vítima que estava internada foi baleada no rosto e no tórax. A segurança levou um tiro na virilha, foi atendida pela unidade de saúde, medicada e liberada em seguida. O suspeito fugiu no local.

Cartão Natal