quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Morre atirador que matou dois jornalistas ao vivo em TV dos Estados Unido

O suspeito é Vester Lee Flanagan, de 41 anos, também conhecido como Bryce Williams. Ele chegou a ser detido e encaminhado para o hospital, onde veio a falecer / Foto: Handout / WHSV TV / AFP

O suspeito é Vester Lee Flanagan, de 41 anos, também conhecido como Bryce Williams. 

Ele chegou a ser detido e encaminhado para o hospital, onde veio a falecer

Foto: Handout / WHSV TV / AFP

O homem que assassinou friamente nesta quarta-feira (26) nos Estados Unidos dois jornalistas de um canal de televisão durante uma transmissão ao vivo, não resistiu ao ferimento a bala causado por ele mesmo, informaram as autoridades locais.

"O suspeito deste tiroteio morreu no hospital de Fairfax Inova, no norte da Virgínia, em decorrência de um ferimento a bala causado por ele mesmo", declarou o xerife do condado de Franklin (leste) durante uma coletiva de imprensa.

O suspeito é Vester Lee Flanagan, de 41 anos, também conhecido como Bryce Williams.
Ele chegou a ser detido e encaminhado para o hospital, onde veio a falecer.

"Policiais se aproximaram do veículo e encontraram o motorista sofrendo com um ferimento provocado por um tiro. Ele foi  transportado para um hospital para tratar dos ferimentos, que representam um risco para sua vida", informou a polícia em um comunicado.

Outro vídeo sobre o ataque - aparentemente feito pelo próprio atirador - foi postado no Twitter e no Facebook. A gravação posteriormente foi retirada.

As mortes, que provocaram uma intensa caçada e levaram ao fechamento de escolas locais, reavivaram mais uma vez os temores envolvendo violência com armas nos Estados Unidos.

Após o ataque, a Casa Branca fez um apelo para o Congresso aprovar rapidamente leis de controle de armas.
"Há algumas coisas de bom senso que apenas o Congresso pode fazer e que sabemos que teriam um impacto tangível sobre a redução da violência armada neste país", disse o porta-voz Josh Earnest.

A repórter Alison Parker, de 24 anos, e o cinegrafista Adam Ward, de 27 anos, foram mortos a tiros enquanto realizavam uma entrevista ao vivo para a WDBJ em Roanoke, 385 km a sudoeste da capital Washington.
"Você envia pessoas para zonas de guerra e para situações perigosas, para confrontos e você se preocupa que elas vão se ferir", afirmou Jeffrey Marks, o gerente do canal, que mais cedo confirmou a morte aos telespectadores, informou a CNN.

"Você envia alguém para fazer uma matéria sobre turismo, e então isso - como você pode esperar que algo como isso aconteça?", se perguntou.

Marks declarou que Parker e Ward estavam apaixonados por outros membros da equipe da televisão.
"Eu estou entorpecido", declarou o namorado de Parker, o ancora da WDBJ, Chris Hurst, no Twitter.
"Estávamos juntos há quase nove meses. Foram os melhores nove meses de nossas vidas. Queríamos nos casar", afirmou.

Tiros e gritos

Parker estava falando com Vicki Gardner, chefe do Smith Mountain Lake Chamber of Commerce, em um terraço do Resort Bridgewater, na cidade de Moneta, perto de Roanoke, quando o ataque ocorreu.
As duas falavam sobre o desenvolvimento do turismo para a rede WDBJ na manhã desta quarta-feira quando o atirador se aproximou com uma arma em punho.

Diversos tiros foram ouvidos, assim como gritos, e a câmera de Ward caiu no chão, capturando uma imagem desfocada do atirador.

A transmissão voltou então ao estúdio. A apresentadora do telejornal ficou estarrecida, sem saber o que estava acontecendo.

Gardner ficou seriamente ferida, declarou um dos senadores da Virgínia, Tim Kaine.

Posteriormente, um vídeo publicado na conta do Twitter de @bryce-williams7 mostrava o atirador com uma arma apontando para Parker, que entrevistava uma mulher e não estava ciente de sua presença.
Ward estava de costas para o atirador e também não o viu se aproximar.

O atirador abaixa brevemente a câmera e então diversos tiros e gritos são ouvidos.
A mão do atirador fica claramente visível. Ele parece usar uma camisa xadrez azul.

Coração partido

Em sua página no Facebook, Parker - cujo aniversário foi há apenas uma semana - se descrevia como a "repórter da manhã" na WDBJ e uma entusiasta de dança de salão.

"Ela trabalhava com Adam todos os dias", disse Hurst. "Eles eram uma equipe. Estou com o coração partido por sua noiva".

A noiva de Ward, Melissa Ott, uma produtora da rede de televisão, estava na sala de controle quando o tiroteio ocorreu e assistiu a cena ao vivo, disse Mark à CNN.

"É difícil acreditar, não é?", declarou o gerente.
Ott estava em seu último dia de trabalho para a WDBJ antes de começar a atuar em outra rede de televisão localizada em outra cidade, e realizaria uma festa de despedida com seus colegas.
"Este seria um dia de celebração por seu tempo aqui e para desejar boa sorte a ela", disse Marks.
O governador da Virgínia, Terry McAuliffe, fez eco às declarações da Casa Branca e disse à rádio WTOP de Washington que o incidente ressaltou a necessidade de aumentar o controle de armas.
"Há muitas armas nas mãos de pessoas que não deveriam ter armas", disse. "Há muita violência por armas nos Estados Unidos da América".

Paramilitares, ¿el origen de la crisis?

Paramilitares, ¿el origen de la crisis?Siguen llegando colombianos a los refugios en Cúcuta. Venezuela comenzó un censo en la frontera. / Óscar Pérez
El ataque a dos funcionarios de la Fuerza Armada Nacional, el pasado 19 de agosto en la zona fronteriza de Táchira, fue lo que, según el presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, “colmó su paciencia” y lo llevó a cerrar la frontera con Colombia y a activar el plan Operación para la Liberación del Pueblo (OLP) en la zona fronteriza, que provocó la deportación de cientos de colombianos y la huida voluntaria de otros cientos por cuenta de los abusos de la Guardia Nacional Venezolana, que además de maltratarlos, les quita sus pocos enseres, los separa de sus hijos y los amenaza.
Dijo el mandatario venezolano que los responsables del ataque contra los uniformados fueron Dairo Ederland Leguízamo Pulido y su hermano Fabio Leguízamo Pulido, alias el Gato, dos jefes paramilitares detenidos en El Tigre, estado Anzoátegui. Además, señaló que los problemas de la frontera (contrabando, prostitución, inseguridad y acaparamiento de alimentos, males históricos en la zona) son culpa del “paramilitarismo colombiano”. 
Datos de organizaciones no gubernamentales venezolanas, sin embargo, dicen que el paramilitarismo no es un fenómeno nuevo en el vecino país y sus componentes no son exclusivamente colombianos. En sus investigaciones encontraron que estas bandas delincuenciales han actuado desde 1997 en territorio venezolano. La cadena Telesur reportó que en 2012 surgieron las Autodefensas Unidas de Venezuela (AUV), cuyo accionar se concentró en los estados de Táchira y Zulia, con un saldo trágico de 200 campesinos y líderes indígenas asesinados.
Pero desde hace aproximadamente seis meses, cuando Maduro creó una unidad especial en las Fuerzas Armadas Bolivarianas para luchar “contra el paramilitarismo”, sus funcionarios se han encargado de culpar a estos grupos de todos los males del país.
El lunes, el vicepresidente venezolano, Jorge Arreaza, señaló que durante los operativos en la zona fronteriza se encontraron las pruebas de la existencia de un “paramilitarismo puro”. “Esto nos ha impactado y es una realidad que habla por sí sola y que demuestra cómo el capitalismo paramilitar de la ultraderecha colombiana ha tratado de hacerse al territorio venezolano”, señaló Arreaza.
Ante las críticas opositoras, que señalan que todo lo que está ocurriendo en la frontera es una excusa de Maduro para evitar las elecciones, la Dirección Nacional del Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), en cabeza de Jorge Rodríguez, convocó una gran movilización mañana en Caracas para rechazar el paramilitarismo. “Estamos convocando a una gran movilización, que toda Caracas y Venezuela marche el próximo día viernes a las 11:00 de la mañana desde distintos puntos de la ciudad de Caracas hasta el Palacio de Miraflores”, sostuvo.
Colectivos desarticulados
Explica Ronal Rodríguez, profesor e investigador del Observatorio de Venezuela de las facultades de Ciencia Política y Gobierno y de Relaciones Internacionales de la Universidad del Rosario, que lo que vive hoy Venezuela no es el resultado de la presencia colombiana en el país, sino el resultado de una política establecida por el propio Chávez, la cual pretendía defender la “revolución” como fuera necesario, así fuera valiéndose de delincuentes.
Recuerda que fue Chávez quien creó los colectivos bolivarianos para respaldar la revolución, pero con los cuales hoy Maduro está en guerra, pues muchos le dieron la espalda. “Algunos no son propiamente organizaciones civiles de ciudadanos políticamente activos, sino criminales que se ocultan para escapar de las autoridades. Asesinos, secuestradores, traficantes de droga, contrabandistas, bachaqueros, atracadores, malandros que van desde pequeñas bandas hasta grupos sofisticadamente organizados y pertenecientes a grandes redes de delincuencia transnacional que se han trajeado con los ropajes de los Colectivos Sociales”, señala. Rodríguez recuerda que durante el último año el presidente Nicolás Maduro ha identificado como “paramilitares colombianos” a los colectivos que abandonaron las filas del chavismo y le declararon la guerra a su gobierno.
“Muchas de estas bandas tienen el componente colombiano, sin lugar a duda, pero no como parte de un plan orquestado desde la derecha colombiana con el objetivo de desestabilizar Venezuela, sino porque, según datos del propio Maduro, uno de cada seis venezolanos es de origen colombiano, y si a ello se suma que la única frontera viva de Venezuela es con Colombia, resulta casi inevitable que dentro de la delincuencia figure el componente colombiano. Es decir, que el discurso de Maduro de los últimos días es el resultado del fracaso de una política de seguridad creada por Chávez y que se salió de control.
La disputa criminal por la frontera
La zona fronteriza entre Colombia y Venezuela ha sido un eterno territorio de disputa entre grupos ilegales, por su posición geográfica estratégica para las rutas del narcotráfico, por el cultivo de coca en zonas como el Catatumbo (Norte de Santander) y por el potencial de actividades criminales como el contrabando, que muchas veces termina siendo más lucrativo que el mismo narcotráfico. Durante los 90 y los primeros años del 2000, las estructuras paramilitares les disputaron el control de la zona a las guerrillas. Tras la desmovilización de las autodefensas, los grupos reciclados del paramilitarismo entraron a jugar un papel preponderante en la región.
Actualmente el clan Úsuga controla a sus anchas la zona fronteriza de La Guajira y el norte del Cesar, para lo que han captado bandas criminales como los Curicheros y los Criollos, que fueron conformadas por Marcos Figueroa, alias “Marquitos”, hoy tras las rejas.
En Norte de Santander la situación es compleja: las Farc, el Epl y el Eln dominan el Catatumbo, en una triple alianza ilegal que se erige sobre el cultivo de coca. Los Rastrojos tuvieron gran poder en el departamento, pero con la captura de su máximo jefe, “Diego Rastrojo”, y la entrega de alias “Comba”, su fuerza se diezmó. Muchos miembros de la banda fueron asesinados y otros pasaron a integrar los Urabeños, que hoy dominan Cúcuta y su área metropolitana. Tanto bandas criminales como guerrillas asesinan, contrabandean, extorsionan y secuestran a lo largo de la zona. La frontera no es un límite para ellos: estos grupos operan en ambos países. 

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