sexta-feira, 14 de setembro de 2012

STF conclui julgamento sobre lavagem de dinheiro no mensalão e condena oito


O STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu nesta quinta-feira (13) a parte sobre lavagem de dinheiro do julgamento mensalão condenando oito réus e absolvendo dois pelo crime.

Os ministros entenderam que houve desvio de recursos públicos, que empréstimos foram simulados e que a origem da verba foi omitida.

Ao todo, 10 dos 37 réus já sofreram algum tipo de condenação. Por outro lado, três foram absolvidos.

A partir da próxima semana, os ministros passam a analisar o esquema de compra de apoio político no Congresso Nacional no governo Lula (2003-2010), envolvendo os réus políticos, entre eles o ex-ministro José Dirceu.

O presidente do STF, o ministro Carlos Ayres Britto, disse que a corrupção leva a um ceticismo cívico.

"A corrupção é tão preocupante que leva pela venda, pela desnaturação da função pública, à mercancia da função pública. E com esse efeito leva todo o setor estatal. A corrupção também leva, mais do que a um desalento cívico, a um ceticismo cívico, ou seja, os cidadãos deixam de acreditar na seriedade do Poder Público", disse.

Por unanimidade, os ministros consideram culpados por lavagem a dona do Banco Rural, Kátia Rabello, o ex-vice-presidente José Roberto Salgado, o empresário Marcos Valério, seus ex-sócios, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, e sua ex-funcionária Simone Vasconcelos.

Todos os ministros ainda absolveram a ex-diretora do Banco Rural Ayanna Tenório, que já tinha sido inocentada da acusação de crime de gestão fraudulenta, perdendo o crime antecedente para lavagem.

Por 8 votos a 2, os ministros também consideram culpados o vice-presidente do Rural, Vinicius Samarane e o advogado de Valério, Rogério Tolentino.

Ricardo Lewandoswki e Marco Aurélio inocentaram Samarane. Lewandoswski e Dias Toffoli absolveram Tolentino.

Por 7 votos a 3, os ministros ainda inocentaram Geiza Dias ex-funcionária do empresário Marcos Valério, chamada de mequetrefe pela sua própria defesa.

A aplicação prática do princípio, avaliado pelo pesquisador como uma “ferramenta promissora”, no entanto, ainda está longe de ser alcançada. Ele afirma que outros pesquisadores do Laboratório de Biologia Celular e Molecular do Câncer da FMRP continuam trabalhando nesse sentido, mas o uso do fragmento no tratamento do câncer só deve ser obtido em longo prazo.

 


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