O STF (Supremo Tribunal Federal)
concluiu nesta quinta-feira (13) a parte sobre lavagem de dinheiro do
julgamento mensalão condenando oito réus e absolvendo dois pelo crime.
Os ministros
entenderam que houve desvio de recursos públicos, que empréstimos foram
simulados e que a origem da verba foi omitida.
Ao todo, 10
dos 37 réus já sofreram algum tipo de condenação. Por outro lado, três foram
absolvidos.
A partir da
próxima semana, os ministros passam a analisar o esquema de compra de apoio político
no Congresso Nacional no governo Lula (2003-2010), envolvendo os réus
políticos, entre eles o ex-ministro José Dirceu.
O presidente
do STF, o ministro Carlos Ayres Britto, disse que a corrupção leva a um
ceticismo cívico.
"A
corrupção é tão preocupante que leva pela venda, pela desnaturação da função
pública, à mercancia da função pública. E com esse efeito leva todo o setor
estatal. A corrupção também leva, mais do que a um desalento cívico, a um
ceticismo cívico, ou seja, os cidadãos deixam de acreditar na seriedade do
Poder Público", disse.
Por
unanimidade, os ministros consideram culpados por lavagem a dona do Banco
Rural, Kátia Rabello, o ex-vice-presidente José Roberto Salgado, o empresário
Marcos Valério, seus ex-sócios, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, e sua
ex-funcionária Simone Vasconcelos.
Todos os
ministros ainda absolveram a ex-diretora do Banco Rural Ayanna Tenório, que já
tinha sido inocentada da acusação de crime de gestão fraudulenta, perdendo o
crime antecedente para lavagem.
Por 8 votos
a 2, os ministros também consideram culpados o vice-presidente do Rural,
Vinicius Samarane e o advogado de Valério, Rogério Tolentino.
Ricardo
Lewandoswki e Marco Aurélio inocentaram Samarane. Lewandoswski e Dias Toffoli
absolveram Tolentino.
Por 7 votos
a 3, os ministros ainda inocentaram Geiza Dias ex-funcionária do empresário
Marcos Valério, chamada de mequetrefe pela sua própria defesa.
A aplicação
prática do princípio, avaliado pelo pesquisador como uma “ferramenta
promissora”, no entanto, ainda está longe de ser alcançada. Ele afirma que
outros pesquisadores do Laboratório de Biologia Celular e Molecular do Câncer
da FMRP continuam trabalhando nesse sentido, mas o uso do fragmento no
tratamento do câncer só deve ser obtido em longo prazo.
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