O local por onde os trilhos do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) já deveriam estar passando está cheio de mato. E também leguminosa, fruta e hortaliça. Com as obras paradas desde o final de 2014, no canteiro do modal de transporte é possível ver pés de feijão, quiabo, milho e melancia.
A 'plantação' está no canteiro na Avenida da FEB, em Várzea Grande, na região metropolitana da capital. Inicialmente, esperava-se que a população pudesse usar o meio de transporte já na Copa do Mundo de 2014. Mas, a previsão atual do responsável pela implantação do modal, o Consórcio VLT, é que o metrô de superfície fique pronto em 2018.
O veículo foi licitado por R$ 1,4 bilhão, dos quais aproximadamente R$ 1 bilhão já foi pago. O contrato entre o governo de Mato Grosso e o Consórcio VLT foi suspenso por 75 dias após audiência de conciliação entre as partes na Justiça Federal em abril.
O prazo, que termina no próximo dia 21 de junho, era para esclarecer o estado das obras e as condições para a continuidade dos trabalhos da implantação do VLT, em especial as partes das duas cidades que terão que tem imóveis desapropriados.
O VLT deverá ser implantado em dois eixos na Grande Cuiabá. Um ligará o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o CPA (Centro Político Administrativo), na capital. O outro vai fazer o trajeto entre o Coxipó e o Centro, ambos na capital.
Novo cronograma
De acordo com a Secretaria de Estado de Cidades, a retomada da construção do modal de transporte será dividida em três fases. A primeira, entre o aeroporto e a região do Porto, em Cuiabá, deve começar no próximo dia 1° de julho deste ano, com final previsto para 2 de agosto de 2016.
A segunda fase é entre o Porto e o CPA, ambos na capital, iniciando em 18 de abril de 2016, com duração até 14 de outubro de 2017. E, segundo a Secid, a terceira etapa será o trecho entre o Morro da Luz, no Centro de Cuiabá, e o Coxipó, também na capital, entre 23 de maio de 2016 e 7 de setembro de 2018.
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