Funcionários do Estaleiro Mauá, um dos mais tradicionais de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, realizavam um protesto na Manhã desta sexta-feira (3). Eles se reuniram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói para irem até as barcas, chegar na Praça XV, no Rio, e caminhar até a sede da Petrobras.
Por volta das 11h50, o grupo que fazia a manifestação queimou um uniforme da empresa e fechou parte da Rua 1º de Março, na altura da Praça XV, no Centro. Segundo o Centro de Operações da Prefeitura, os motoristas enfrentavam lentidão na região. O protesto chegou por volta das 12h na Transpetro, que estava com a segurança reforçada.
A direção do estaleiro divulgou uma circular na quinta-feira (2) comunicando o fechamento das portas da empresa até que se adeque as questões financeiras. O comunicado pedia que os trabalhadores permaneçam em casa e não compareçam à empresa para trabalhar nesta sexta-feira (3) até um novo comunicado.
Segundo William Chaves, assessor do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói, na última semana o estaleiro demitiu mil funcionários e outros 600 foram remanejados para um estaleiro do mesmo grupo que fica na Ilha do Governador.
"Ontem [quinta-feira] comunicaram o fechamento pedindo que os trabalhadores não fossem trabalhar. Se confirmarem esse fechamento terão mais dois mil trabalhadores demitidos. Ontem também venceu o prazo de dez dias para que fossem depositadas as indenizações, mas o estaleiro não pagou e veio com a notícia do fechamento", disse William Chaves.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói repudiou, em nota, toda a direção do Estaleiro Mauá e a péssima gestão financeira da empresa. Dois carros da Polícia Militar faziam o patrulhamento na porta do estaleiro na manhã desta sexta-feira (3).
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