terça-feira, 15 de setembro de 2015

Levantamento destaca Petrolina com médio risco para epidemia da dengue

São José continua ações de combate ao mosquito da dengue (Foto: Antonio Basílio / Divulgação PMSJC)Ações de combate ao mosquito da dengue (Foto: Antonio Basílio / Divulgação PMSJC)
Foi divulgado o resultado do 5ª Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 8 e 11 de setembro em 4.800 imóveis, localizados em 13 áreas de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Segundo o gerente de endemias, Jailson Araújo, todos os bairros da cidade foram inspercionados pelos Agentes de Combate às Endemias.
De acordo com dados da pesquisa, o índice geral apresentado para o município foi de 1%, considerado de médio risco pelo Ministério da Saúde (MS), para uma epidemia da dengue. Mas, em algumas regiões, como nos bairros Dom Avelar, São Jorge e Terras do Sul, Zona Leste de Petrolina, o resultado de 3,5% chamou a atenção. O índice também está elevado no São Gonçalo, Jardim Petrópolis e Vila Chocolate, Zona Oeste, com 2,8%. 
“Apesar de serem consideradas áreas com médio risco, temos um local que nos preocupa, porque esta próximo ao alto índice de infestação, que é o de 4%. Nessas áreas, vamos intesnfificar os trabalhos, redirecionando nossas ações para combater o foco do mosquito. O resultado do LIRAa também é enviado para as Secretarias de Infraestrutura, Saúde e Educação. Queremos que priorizem a coleta de lixo, limpeza de canais e de terrenos. O tema também deve ser trabalhado nas escolas, com educação e saúde. E a Secertaria de Saúde tem que deixar as equipes de Estratégia de Saúde da Família em alerta, para que fiquem atentos as notificações de casos”, explica Jailson Araújo. 
O gerente de endemias destaca ainda o que contribuiu para o aumento do número de focos nessas áreas. “A quantidade de criadouros é grande, principalmente por ser localidades que têm problemas com a intermitência da água, o abastecimento nesses lugares não é regular e as pessoas precisam armazenar água. O problema é que fazem isso de forma irregular e terminam criando focos do mosquito”, detalha Jailson.
Com o redirencionamento das ações, os Agentes de Combate às Endemias irão realizar o tratamento no foco, com larvicida e o tratamento mecânico. “Esse é um trabalho que chamamos de destruir criadouros. É furar uma lata que fica expostas em uma área aberta e pode acumular água. É virar as garrafas, recolher pneus e colocar em um local coberto ou então furar para que não sirva de depósito de água. Os pratos dos vasos de plantas, devem estar sempre com terra. Então, são orientações para conscientizar a população”, disse Jailson. Nas demais localidades, o trabalho será feito cumprido o cronogramada da Secretaria de Saúde, visitando todas as casas e fazendo o tratamento.
Durante todo o ano, seis pesquisas são realizadas pela Secretaria de Saúde. A próxima acontece ainda na primeira semana de novembro.

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