sábado, 26 de maio de 2012

No Jardim Petrópolis voluntárias alimenta famílias carentes com Sopão


No bairro Jardim Petropólis. Todas as quintas volutárias se reúnem na sede da associação de moradores para prepararem um sopão, que é servido a mais de 80 famílias do bairro. 

As voluntárias  tem enorme prazer em ajudar. Também se orgulham de participar da ação. 

Mas ela relata ainda que nem sempre o alimento é suficiente para todos. “Às vezes falta sopa  e meu coração sofre. Eu e as meninas chegamos a doar as nossas, mas seria muito interessante se mais pessoas ajudassem“, avalia.

O sopão conta com a ajuda da Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho (Sedest), que arca com o gás e o macarrão. Já as verduras são doadas pela vereadora Anatélia Porto (PSD) e a carne fica por conta do Mercadinho Econômico. 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Comissão aprova criminalização da homofobia no novo Código Penal


A comissão de juristas que discute a reforma do Código Penal no Senado aprovou nesta sexta-feira a proposta que criminaliza o preconceito contra gays, transexuais e transgênicos. O texto ainda precisa ser votado pelo Congresso. 

A comissão de juristas que discute a reforma do Código Penal no Senado aprovou nesta sexta-feira a proposta que criminaliza o preconceito contra gays, transexuais e transgênicos. O texto ainda precisa ser votado pelo Congresso. 

 
A proposta também criminaliza o preconceito contra mulheres e baseados na origem regional (contra nordestinos, por exemplo). Estas modalidades de preconceito, assim como a homofobia, ficam igualadas ao crime de racismo, que é imprescritível e inafiançável. 

Isso significa que, se a proposta virar lei, quem for acusado dos crimes de preconceito pode ser processado a qualquer tempo e, preso provisoriamente, não pode ser solto após pagar fiança. 
 
O texto determina alguns comportamentos que serão considerados crimes, caso sejam motivados por preconceito. Entre eles estão impedir o acesso de alguém em transporte público, estabelecimento comercial ou instituição de ensino e a recusa de atendimento em restaurante, hotel ou clube. 

A proposta também criminaliza o ato de impedir o acesso a cargo público ou a uma vaga em empresa privada, e demitir ou exonerar alguém injustificadamente, baseado no preconceito. Dependendo da gravidade, o acusado que for funcionário público pode perder seu cargo.
A veiculação de propaganda e símbolos preconceituosos, inclusive pela internet, também foi criminalizada.
A pena prevista para todas as modalidades de crime vai de dois a cinco anos de prisão, e pode ser aumentada de um terço até a metade se for cometida contra criança ou adolescente.
 
A proposta também criminaliza o preconceito contra mulheres e baseados na origem regional (contra nordestinos, por exemplo). Estas modalidades de preconceito, assim como a homofobia, ficam igualadas ao crime de racismo, que é imprescritível e inafiançável. 

Isso significa que, se a proposta virar lei, quem for acusado dos crimes de preconceito pode ser processado a qualquer tempo e, preso provisoriamente, não pode ser solto após pagar fiança. 

O texto determina alguns comportamentos que serão considerados crimes, caso sejam motivados por preconceito. Entre eles estão impedir o acesso de alguém em transporte público, estabelecimento comercial ou instituição de ensino e a recusa de atendimento em restaurante, hotel ou clube. 

A proposta também criminaliza o ato de impedir o acesso a cargo público ou a uma vaga em empresa privada, e demitir ou exonerar alguém injustificadamente, baseado no preconceito. Dependendo da gravidade, o acusado que for funcionário público pode perder seu cargo. 

A veiculação de propaganda e símbolos preconceituosos, inclusive pela internet, também foi criminalizada. 

A pena prevista para todas as modalidades de crime vai de dois a cinco anos de prisão, e pode ser aumentada de um terço até a metade se for cometida contra criança ou adolescente.

Entenda por que o novo Código Florestal pode aumentar o desmatamento

Foi marcado, para as 14h desta sexta-feira (25), o prazo final para a presidente dar seu parecer, uma coletiva com os ministros Mendes Ribeiro (Agricultura), Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) para anunciarem o posicionamento oficial do governo.

Pela manhã, às 9h, Dilma deve se reunir com os três líderes do governo: na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP); Eduardo Braga (PMDB-AM), no Senado; e senador José Pimentel (PT-CE), no Congresso.

O encontro é para estabelecer como serão preenchidas as lacunas que ficarão na lei que regula o uso de vegetação nativa em propriedades privadas do país. Isso porque o texto aprovado na Câmara já deixava algumas questões cruciais sem definição (como a área a ser reflorestada em margens de rios com largura maior a 10 metros) e, com o veto, novos pontos não serão abrangidos pela lei. As possibilidades vão de decreto presidencial e Medida Provisória a apoio a novos projetos já criados no Senado e na Câmara.

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que "a reação da opinião pública confirmou a tese que defendíamos de que seria melhor ter apostado no acordo do Senado" e ainda acrescentou que "não há empecilho de ter uma nova proposta sobre este tema no Congresso".


Santos marca no fim, vence Vélez nos pênaltis e faz clássico contra o Corinthians na semi


 O Santos sofreu com a marcação do Vélez, fez 1 a 0 já na parte final do jogo e conquistou a vaga nas semifinais da Libertadores na disputa por pênaltis. Com 100% de aproveitamento nas cobranças, o time paulista superou os argentinos, que erraram duas, para manter vivo o sonho do tetra.

Com a classificação, o tricampeão da Libertadores enfrentará um velho conhecido, apesar de inédito rival na competição. Como manda o regulamento do torneio sul-americano, times do mesmo país devem se encontrar nas semifinais, e o próximo adversário será o Corinthians, que superou o Vasco nesta quarta-feira.

No primeiro tempo, o goleiro Barovero foi expulso ao fazer falta sobre Neymar na entrada da área, mas o Santos não conseguiu abrir o placar nem com um jogador a mais desde pouco antes do intervalo.

Com o time argentino todo na defesa, o Santos teve muitas dificuldades e as melhores chances caíram nos pés de Alan Kardec. Primeiro, aos 30 minutos do segundo tempo, ele perdeu o gol cara a cara com Montoya; mas aos 33 ele acertou o pé após belo lançamento de Ganso e bola ajeitada por Léo: 1 a 0 Santos e decisão nos pênaltis.

Nas cobranças, Martínez fez para o Vélez, e Alan Kardec empatou para o Santos. Depois, Canteros chutou por cima e deixou os brasileiros em vantagem. Ganso também confirmou a cobrança, e Papa parou em Rafael. Elano também fez o dele, assim como o zagueiro Sebá. Na última batida, o experiente Léo garantiu a classificação.
O Santos já havia participado de duas disputas por pênaltis na história da Libertadores. E vencido as duas: diante do Nacional, nas oitavas de final de 2003, e contra a Universidad de Chile, na mesma fase em 2005.

O jogoPrecisando de uma vitória por dois gols de diferença, o Santos começou a partida pressionando o Vélez Sarsfield. Logo aos dois minutos, em cobrança de falta feita por Elano pela esquerda, a bola encontrou a cabeça de Edu Dracena, que com um desvio, quase abriu o placar a favor dos donos da casa.

Sem conseguir impor uma pressão maior sobre os argentinos, o Peixe encontrou dificuldades para criar chances de gol. Em um dos poucos lances que deram certo, Neymar, aos 19, aproveitou uma rebatida errada da zaga do Vélez e arriscou uma finalização, quase sem ângulo, para o gol. A bola passou ao lado da meta defendida por Barovero.

O jogo amarrado, com uma postura tática quase perfeita do time portenho, mudou um pouco no final do primeiro tempo. Antes do intervalo, aos 38, o goleiro Barovero foi expulso após falta em Neymar, que aproveitando um lançamento feito por Elano, saiu na cara do gol. Com o cartão vermelho de seu arqueiro, o técnico Ricardo Gareca foi obrigado a sacar o centroavante Obolo para a entrada do goleiro reserva Montoya.

Antes do término da primeira etapa, os santistas tentaram pressionar o adversário, mas o Vélez Sarsfield conseguiu levar o 0 a 0 para os vestiários.

Com a necessidade da vitória, o Alvinegro Praiano voltou para a etapa complementar mais organizado, tocando mais a bola, em busca de espaços e, também, arriscando chute de fora da área. E foi em uma dessas jogadas que, aos três, o volante Adriano aproveitou o rebote de uma bola afastada parcialmente pela defesa do Vélez Sarsfield e soltou a bomba, exigindo grande defesa de Montoya.

Apesar de o Santos ter retornado mais perigoso para o segundo tempo, os argentinos também assustavam Rafael. Aos 10, o volante Fernández mostrou toda a sua inteligência ao quase surpreender o goleiro do Peixe e, com um arremate do meio-campo, quase abriu o placar para os visitantes. Dois minutos depois, Cabral iniciou a jogada, encontrou Martínez, mas o atacante demorou para partir rumo a grande área e, quando tocou para Fernándes, o chute saiu, na rede pelo lado de fora.

Preocupado com o bom momento do Vélez no duelo, o técnico Muricy Ramalho resolveu arriscar ao sacar o volante Adriano para a entrada do atacante colombiano Renteria, aos 21. Com Neymar tentando confundir a marcação rival, o Peixe criou uma boa oportunidade em novo chute de fora da área, agora com Paulo Henrique Ganso. Aos 25, o camisa 10 arriscou um belo arremate, bem defendido por Montoya, que mandou a bola para escanteio.

Já com Léo no lugar de Juan, os santistas tiveram sua melhor chance na partida, até então, nos pés de Alan Kardec. Aos 29, o centroavante recebeu livre e, sozinho com Montoya, chutou para a defesa do goleiro argentino, que salvou o Vélez Sarsfield de levar o primeiro gol.

Só que a pressão alvinegra deu resultado quando Ganso achou Léo que, dentro da área, ajeitou para Kardec se redimir da oportunidade desperdiçada e balançar as redes portenhas, aos 32, para delírio da torcida do Santos na Vila.

Nos últimos minutos do jogo, o Peixe ainda tentou fazer o segundo gol, que poderia lhe dar a classificação direta às semifinais da Libertadores. Porém, isso não aconteceu e a definição da vaga foi para as cobranças de pênaltis.

Martínez e Alan Kardec converteram na primeira rodada, mas Canteros desperdiçou a sua cobrança e Ganso colocou os santistas na frente. Na terceira rodada, foi a vez de Rafael brilhar defendendo o chute de Papa, com Elano ampliando a vantagem alvinegra. Sebá Domínguez ainda marcou para o Vélez, só que o veterano Léo, com categoria, deslocou Montoya e fez o gol que colocou a sua equipe nas semifinais da Copa Libertadores.

FICHA TÉCNICA:SANTOS 1 (4) X 0 (2) VÉLEZ SARFIELD-ARG
Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 24 de maio de 2012, quinta-feira
Horário: 20 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Roberto Silvera (Uruguai)
Assistentes: Mauricio Espinosa e Miguel Nievas (ambos do Uruguai)
Renda: R$ 677.502,00
Público: 13.908 pagantes

Cartões amarelos: Alan Kardec, Adriano, Arouca e Neymar (Santos); Fernández e Cabral (Vélez Sarsfield-ARG) 

Cartão vermelho: Barovero (Vélez Sarsfield-ARG)

Gols:
SANTOS: Alan Kardec, aos 32 minutos do segundo tempo ; Nos pênaltis: Alan Kardec, Ganso, Elano e Léo
VÉLEZ SARSFIELD-ARG: Nas cobranças de pênaltis: Martínez e Sebá Domínguez

SANTOS: Rafael; Henrique (Maranhão), Edu Dracena, Durval e Juan (Léo); Adriano (Renteria), Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Alan Kardec
Técnico: Muricy Ramalho

VÉLEZ SARFIELD-ARG: Barovero; Peruzzi, Sebá Domínguez, Ortiz e Papa; Cubero, Zapata, Fernández (Canteros) e Cabral (Bella); Martínez e Obolo (Montoya)
Técnico: Ricardo Gareca

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ministro do STF autoriza fim do sigilo de parte das informações de CPI


O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski autorizou nesta quinta-feira que a CPI do Cachoeira derrube o sigilo de parte das informações que reuniu até o momento. A exceção são aquelas relativas a gravações de conversas telefônicas. 

Lewandowski analisou um requerimento feito pela CPI sobre a possibilidade de acabar com o segredo de suas informações. Ele argumentou que as interceptações telefônicas são sigilosas por força de lei e, por isso, não podem ser divulgadas. 

O restante do material, como documentos, depoimentos ou relatórios, poderão ser tornados públicos, ficando a cargo da CPI tomar essa decisão. 

O ministro também diz, em despacho de duas páginas, que não existe qualquer sigilo para os integrantes da comissão e para os investigados por ela. A lembrança foi feita para evitar que ocorra uma chuva de habeas corpus no STF de pessoas chamadas para depor, pedindo o adiamento de sessão sob a alegação de que não tiveram o acesso ao material reunido pela CPI. 

Foi isso que ocorreu com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, principal alvo da comissão parlamentar, que conseguiu no STF adiar o depoimento por uma semana, após sua defesa não conseguir acessar informações.
No STF, Lewandowski decidiu manter o sigilo do inquérito sobre as supostas relações criminosas entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), por entender que o trabalho ainda está em fase embrionária e, se tornado público, poderia prejudicar as investigações. 

Ricardo Lewandowski também encaminhou ao presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), áudios relativos à Operação Monte Carlo que ele recebeu, na semana passada, da 11ª Vara Federal de Goiânia. São nove DVDs com cerca de mil horas de conversas.