quarta-feira, 3 de maio de 2017

Av 2 - Inclusão no Ensino Regular

1)
Segundo Carvalho (1999) o conceito de inclusão é "um processo de educar conjuntamente e de maneira incondicional, nas classes do ensino comum, alunos ditos normais com alunos – portadores ou não de deficiências – que apresentem necessidades educacionais especiais".
A ideia da autora sobre inclusão é a de que: 

Alternativas:
  • a)
    O processo educacional dos portadores de deficiência é difícil e complicado, pois demanda muito apoio especializado.
  • b)
    Assim serão cultivados valores como: respeito à diferença, cooperação e solidariedade em prol de uma sociedade igualitária e justa com direito e acesso a recursos e serviços para todos.
    Alternativa assinalada
  • c)
    O conceito de inclusão é subjetivo e cada governo aplica as leis de acordo com as necessidades, atingindo a todos.
  • d)
    Incluir alunos especiais é tarefa fácil atualmente, pois não há mais preconceito por parte das famílias dos alunos ditos normais.
  • e)
    Educar conjuntamente significa que a família do deficiente deverá acompanhar todo o processo de ensino aprendizagem desse aluno.
2)
Sabemos que a educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional especializado substitutivo ao ensino comum, evidenciando diferentes compreensões, terminologias e modalidades que levaram à criação de instituições especializadas, escolas especiais e classes especiais.
Diante dessa consideração, qual é a alternativa correta?

Alternativas:
  • a)
    A educação especial atende somente por meio de recursos destinados ao atendimento de pessoas com transtornos globais do desenvolvimento.
  • b)
    A Educação especial já foi fundamentada no conceito de normalidade/anormalidade, determinando formas de atendimento clínico-terapêuticos fortemente ancorados nos testes psicométricos que, por meio de diagnósticos, definiam as práticas escolares para os alunos com deficiência.
    Alternativa assinalada
  • c)
    A educação especial atende somente por meio de recursos destinados ao atendimento de pessoas com deficiência.
  • d)
    A educação especial atende somente por meio de recursos destinados ao atendimento de pessoas com altas habilidades.
  • e)
    A educação especial atualmente se fundamenta na ideia de que todos são diferentes.
3)
Integração e Inclusão muitas vezes se confundem. É preciso verificar qual modelo educacional é adotado para poder entender e diferenciar.
De acordo com as ideias de Mantoan, podemos afirmar que:

Alternativas:
  • a)
    Integração é mais abrangente e depende do perfil da turma, o nível de capacidade de adaptação às opções da escola não é verificado, ou seja, tudo é mantido como antes, o esquema não é questionado. Inclusão é a inserção mais restrita do aluno especial, o objetivo é incluir quem foi anteriormente excluído, não deixar ninguém de fora do sistema escolar que deverá se adaptar às necessidades da sala regular ou classe especial.
  • b)
    Integração é mais restrita e depende do perfil do aluno, seu nível de capacidade de adaptação às opções da escola (sala regular, classe especial ou instituição especializada), ou seja, tudo é mantido como antes, o esquema não é questionado. Inclusão é a inserção mais radical, completa e sistemática do aluno especial cujo objetivo é incluir quem não foi anteriormente excluído, não deixar ninguém de fora do sistema escolar que deverá se adaptar às particularidades de todos os alunos.
    Alternativa assinalada
  • c)
    Integração é mais complexa, mas não depende do perfil do aluno, seu nível de capacidade de adaptação às opções da escola é testado e ele decide se frequentará a sala regular, a classe especial ou instituição especializada. Inclusão é a inserção mais radical, completa e sistemática do aluno especial cujo objetivo é atender na instituição e na escola o aluno que foi anteriormente excluído, as atividades deverão se adaptar às particularidades de todos os alunos.
  • d)
    Integração é mais restrita e depende do perfil do aluno, seu nível de capacidade de adaptação às opções da escola (sala regular, classe especial ou instituição especializada), ou seja, tudo é adaptado em função desse aluno. Inclusão é a inserção mais complexa, difícil e necessária do aluno especial cujo objetivo é incluir quem não foi anteriormente excluído, deixar ninguém de fora do sistema escolar somente aqueles que as famílias não concordarem com as adaptações para atender a todos os alunos.
  • e)
    Integração é mais ampla e não depende do perfil do aluno, seu nível de capacidade de adaptação às opções da escola não precisa ser levado em conta, o aluno será encaminhado primeiro à sala regular e depois à classe especial. Inclusão é a inserção mais fácil do ponto de vista escolar, o objetivo é incluir quem não foi anteriormente excluído, não deixar ninguém de fora do sistema escolar que deverá ser questionado a todo momento a fim de se adaptar às particularidades dos alunos especiais.
4)
Leia com atenção:
I – Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial;
II – Elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
III – Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais;
IV – Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;
V – Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;
VI – Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno;
VII – Ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação;
VIII – Estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando a disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
Assinale a alternativa correta em relação ao que foi descrito acima:

Alternativas:
  • a)
    São atribuições do professor que atua em sala de comum e presta o atendimento educacional especializado, indicadas na Lei 5.692/71.
  • b)
    São atribuições do professor que atua em sala de recursos das APAEs, indicadas na Lei 7.853 de 24/10/1989.
  • c)
    São atribuições do professor que atua na educação básica e presta o atendimento educacional adaptado, indicadas no Art. 13 da Resolução n. 4 de 02/10/2009.
  • d)
    São atribuições do professor que atua em sala de recursos especiais e presta o atendimento educacional especializado, indicadas na resolução CNE/CEB N.2 DE 2001.
  • e)
    São atribuições do professor que atua em sala de recursos multifuncionais e presta o atendimento educacional especializado, indicadas no Art. 13 da Resolução n. 4 de 02/10/2009.
    Alternativa assinalada
5)
[...] é uma tarefa a ser dividida entre pais e profissionais. Uma atitude positiva da parte dos pais favorece a integração escolar e social. Pais necessitam de apoio para que possam assumir seus papéis de pais de uma criança com necessidades especiais. O papel das famílias e dos pais deveria ser aprimorado através da provisão de informação necessária em linguagem clara e simples; ou enfoque na urgência de informação e de treinamento em habilidades paternas constitui uma tarefa importante em culturas aonde a tradição de escolarização seja pouca (BRASIL, 1994, p.14).
De acordo com o exposto acima, podemos entender que o êxito no processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular vai depender do seu desenvolvimento. Por isso, podemos afirmar que:

Alternativas:
  • a)
    A educação inclusiva depende do trabalho e esforço dos professores.
  • b)
    A integração da família é importante, mas não imprescindível.
  • c)
    A educação de crianças com necessidades educacionais especiais não se limita ao ambiente escolar.
    Alternativa assinalada
  • d)
    Os alunos devem ser analisados pela escola e seus pais devem ser orientados a ajudar nas tarefas.
  • e)
    O ensino regular não consegue suprir todas as necessidades dos alunos com NEE.

Currículo Escolar

O termo currículo provém da palavra currere, de origem latina, que se refere à carreira, a um percurso que deve ser realizado e, por derivação, a sua representação ou apresentação.
currículo escolar, segundo Barros (op. cit. P. 170-1), em sentido amplo abrange todas as experiências escolares. Para Hicks, é a totalidade das experiências de aprendizagem planejadas e patrocinadas pela escola.
Silva (2004) considera que além dos conhecimentos selecionados, há outros eixos norteadores do currículo escolar, que abrangem determinados questionamentos presentes em diferentes tendências curriculares.
Currículo escolar
Para a escolha e seleção dos conhecimentos, nos pautamos, segundo Kramer (1997), em outras concepções, mesmo que estas não estejam claras no documento, no currículo prescrito. Para a autora: (…) toda proposta contém uma aposta, no sentido de que ela, simultaneamente, fundamenta em – e se volta para – seu projeto de educação, um determinado tipo de sociedade, de conceito de homem, de infância e de adolescência (KRAMER,1997, p. 17).
Nessa perspectiva, o currículo pode ser compreendido como meio de nos constituirmos como somos, enquanto sujeitos de direitos, carregados de valores e princípios compartilhados no contexto social do qual participamos.
O currículo escolar, então, já não pode ser atrelado somente a um documento, um registro de conteúdos, tal como era entendido na década de 1920 (SILVA, 2004). Mais que isso, o currículo se constitui a partir das relações estabelecidas entre sujeitos reais, concretos.
O desenvolvimento curricular possui alguns níveis ou fases que se relacionam entre si.
1. Currículo prescrito: são os documentos oficiais que orientam a educação nacional e as propostas curriculares das Secretarias de Estado de Educação.
2. Currículo apresentado aos professores: diz respeito aos documentos elaborados para traduzir as prescrições. Um representante significativo, no contexto brasileiro, é o livro didático.
3. Currículo moldado pelos professores: refere-se aos planos de ação elaborados pelos docentes. Abrange os projetos político-pedagógicos, os projetos educativos e os planejamentos coletivos e/ou individuais.
5. Currículo em ação – são as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores. É o fazer pedagógico propriamente.
6. Currículo realizado – envolve as aprendizagens construídas pelos alunos, o que eles aprenderam em relação aos conhecimentos trabalhos nas instituições educativas.
7. Currículo avaliado – evidencia as relações entre currículo e a avaliação, pois trata do currículo formulado para atender as expectativas das avaliações (externas e dos próprios pais).
Sacristán (2000) coloca que o currículo escolar se constitui no diálogo entre os agentes presentes no contexto educativo. Sabemos que estes agentes são sujeitos, que possuem valores, princípios, posturas que se formam a partir das relações sociais que eles constroem entre si, pautados em sua história e cultura. São, então, diferentes.
A esse respeito, Ferraço (2004, p. 89) considera que as s redes tecidas em meio à articulação dos contextos culturais, políticos, sociais, econômicos, religiosos, familiares…, vividos pelos sujeitos cotidianos, produzem diferentes posturas dependendo das necessidades e/ou interesses pessoais e/ou locais, das histórias de vida, formações, valores e intenções. Com isso, admite-se que o currículo em ação, que se efetiva nas práticas pedagógicas, é distinto, único e contextual. Isto porque no desenvolvimento das práticas perpassam os interesses, necessidades, histórias de vida e formação acadêmica, dentre outros aspectos. Assim, o que está prescrito muda, se modifica e pode até mesmo se transformar.
Na construção das práticas pedagógicas e no currículo escolar moldado pelos professores interferem diferentes fatores, que não podem ser ignorados no cotidiano escolar. Isso justifica a importância de discussões e estudos para a formulação da proposta curricular, ou política pedagógica, das instituições educativas.
A propósito da importância desses debates para esta formulação, fundamentada na avaliação do trabalho pedagógico, Arruda (2007) constatou em sua pesquisa que: nos debates que faziam sobre o trabalho do ano letivo anterior, os professores demonstraram que tiveram a oportunidade de refletir sobre sua atuação docente, discutir suas concepções acerca de criança, infância e educação infantil e construir coletivamente a função pedagógica para essa primeira etapa da educação básica (a que estava registrada no currículo moldado pelos professores e a que se constituía nas práticas pedagógicas) (ARRUDA, 2007, p. 252).
Ferraço (2004, p. 89) afirma que: “os sujeitos cotidianos inventam currículos (…) não se deixam aprisionar por identidades culturais (ou políticas), originais ou fixas.” Os costumes próprios, locais, compartilhados não são uniformes, nem definitivos.
Na construção das ações educativas, eles se constituem ao mesmo tempo em que influenciam o fazer pedagógico. Nesse sentido, reconhecemos ainda que não podemos nos referir à instituição educativa apenas como aquele espaço delimitado, preso entre quatro paredes.
REFERÊNCIAS
ARRUDA, Tatiana Santos. O desenvolvimento do currículo e a criatividade do professor: uma reflexão em busca da qualidade da educação infantil. Brasília, 2007. 252 p. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade de Brasília/ Faculdade de Educação.
FERRAÇO, C. E. Os sujeitos praticantes dos cotidianos das escolas e a invenção dos currículos. In: MOREIRA, A. F. B.; PACHECO, J. A.; GARCIA, R. L. (Orgs.) Currículo: pensar, sentir e diferir. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
KRAMER, Sônia. Infância e currículo: paradoxos, mudanças e riscos.

MOREIRA, A. F. B.; ALVES, M. P. C.; GARCIA, R. L. (Orgs.) Currículo, cotidiano e tecnologias. Araraquara: Junqueira & Marin, 2006a.

SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. de Rosa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SILVA, T. T. da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo escolar. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
PILETTI, N. Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental. São Paulo: Ática, 2004

sábado, 29 de abril de 2017

Viajar faz bem - Excursão



















Av 1 - Didática na Educação Básica

1)
Uma concepção de Didática pressupõe uma concepção de sociedade. Assim, refletir a respeito das ações e estratégicas desenvolvidas no cotidiano escolar, tendo como referência as mudanças percebidas na sociedade, faz com que tenhamos melhores condições para a construção de um Projeto Político Pedagógico humanístico e eficaz.
Se a cultura está mudando rapidamente, toda a escola precisa ser repensada: sua estrutura, gestão, seu funcionamento, currículo e aula. Dessa forma, podemos afirmar que, ao discutir a sua proposta pedagógica e seu currículo, cada escola deve privilegiar, de acordo com a LDB 9394/96:

Alternativas:
  • a)
    Transmissão cultural que considera o aluno como um ser passivo, atribuindo caráter dogmático aos conteúdos de ensino.
  • b)
    Formação do aluno que pensa individualmente, sem criticidade.
  • c)
    Minimizar as discriminações econômicas e sociais geradas fora da escola.
  • d)
    A pluralidade cultural, visando enfrentar as discriminações sociais e os conflitos dialeticamente.
    Alternativa assinalada
  • e)
    O desenvolvimento moral e intelectual do aluno a partir da transmissão da cultura acumulada passada de geração para geração.
2)
O trabalho sobre questões metodológicas do ensino demonstra a necessidade de o professor trabalhar com diversos tipos de métodos e técnicas de ensino a fim de formar cidadãos, leitores críticos, indivíduos participativos.
Em se tratando de tecnologia, o MEC disponibiliza um portal para apoiar o trabalho do professor através de aulas, vídeos, conteúdos multimídia, links e materiais didáticos, o PORTAL DO PROFESSOR.
Qual das alternativas abaixo contém o objetivo maior que justifica a criação desse portal?

Alternativas:
  • a)
    Favorecer a rapidez no planejamento das aulas.
  • b)
    Contribuir com o processo de formação continuada do professor.
    Alternativa assinalada
  • c)
    Contribuir com a gestão dos diretores na investigação do trabalho dos professores.
  • d)
    Minimizar a desmotivação dos docentes.
  • e)
    Aprofundar os conhecimentos sobre informática dos docentes.
3)
Leia o trecho a seguir sobre Planejamento, um importante momento da organização do trabalho pedagógico na Educação Básica:
"O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações (PADILHA, 2001, p. 30)".
Assinale a alternativa correta em relação ao planejamento:

Alternativas:
  • a)
    O planejamento ocorre no início do ano letivo e os professores são orientados a elaborar seus planos de ensino, porém isso deve ocorrer num único momento. Revisões e adaptações sempre que necessárias podem ser realizadas.
    Alternativa assinalada
  • b)
    O planejamento é um documento da escola e não dos professores, deve seguir todas as orientações da LDB e os PCNs.
  • c)
    O planejamento ocorre somente no início do ano letivo e os professores tem total liberdade para elaborar seus planos de ensino, porém sem que ocorram mudanças e alterações no decorrer do ano.
  • d)
    O planejamento é voltado somente para a organização dos conteúdos básicos do currículo adotado.
  • e)
    O planejamento é coletivo, realizado no início do ano, porém o registro dos planos de ensino é individual e segue à risca aquilo que o gestor/diretor determina.
4)
Assinale a alternativa que contêm os níveis de Planejamento de Ensino corretas:

Alternativas:
  • a)
    Plano de Ensino; Avaliação diagnóstica; Recuperação contínua e Recuperação final.
  • b)
    Planejamento do Sistema de Educação; Projeto Político-Pedagógico; Planejamento Curricular; Plano de Curso, Unidade e Aula; Projetos de Ensino; Planejamento Setorial.
    Alternativa assinalada
  • c)
    Avaliação da Aprendizagem; Plano de Ação, Projeto Político-Pedagógico; Gestão de Pessoas.
  • d)
    Gestão de Recursos disponíveis; Planejamento do Sistema de Educação; Plano de Aula e Recuperação.
  • e)
    Projeto Político Pedagógico; Lei de Diretrizes e Bases; Parâmetros Curriculares Nacionais.
5)
Tendo como base a Taxonomia de Bloom, imagine uma atividade de Língua Portuguesa do 6º ano do Ensino Fundamental que trabalhe com estudo de Ortografia. As habilidades que serão desenvolvidas nesta sequência didática são:
I. Inferir a partir do contexto as regras ortográficas;
II. Compreender as regularidades ortográficas e a existência de irregularidades ortográficas em Língua Portuguesa;
III. Identificar diferenças entre discurso direto e indireto;
IV. Recorrer às regras para resolução de dúvidas ortográficas.
Assinale a alternativa correta em relação às habilidades corretas:

Alternativas:
  • a)
    Todas estão corretas.
  • b)
    Somente III está correta.
  • c)
    I, III e IV estão corretas.
  • d)
    Somente IV está correta.
  • e)
    I, II e IV estão corretas.
    Alternativa assinalada

terça-feira, 25 de abril de 2017

PF faz alerta a pais sobre jogo que tem levado a suicídio e automutilação


Após o registro de casos de suicídios e automutilação de adolescentes e jovens, a Polícia Federal está fazendo um alerta a pais e responsáveis sobre o jogo Baleia Azul. O fenômeno ganhou visibilidade e vem se alastrando pelo mundo e tudo começou na Rússia, em 2015, quando uma jovem de 15 anos se jogou do alto de um edifício; dias depois, uma adolescente de 14 anos cometeu suicídio se jogando nos trilhos do trem da cidade de Ussuriysk. Depois de investigar as causas, a polícia ligou os fatos a um grupo que participava de um desafio com 50 missões, sendo a última delas acabar com a própria vida. A partir daí aconteceram cerca de 130 suicídios de crianças ocorridos na Rússia de novembro de 2015 a abril de 2016 e que de acordo com eles, quase todos eram membros do mesmo grupo na Internet.

No Brasil, foram pelo menos três vítimas, no Mato Grosso e Minas Gerais. Em Minas, uma menina morreu em uma represa e um menino morreu de overdose de remédios, com indícios de cortes no braço e no whatsapp comentários sobre o jogo, respectivamente. Na Paraíba, a Polícia Militar está investigando casos em que uma classe de alunos estariam realizando o procedimento de mutilação.

A PF lembra que jogos com apelos de riscos letais têm virado moda entre os adolescentes como o jogo da asfixia, desafio do sal e gelo e jogo da fada, que podem atrair não só aqueles em situação vulnerável, ela sedução da emoção que os desafios propõem. Pessoas fragilizadas por eventos traumáticos, isoladas emocionalmente, que possuem dificuldade em confiar ou que se sentem cobradas e exigidas em demasia são mais propensas a desenvolver quadros depressivos que as tornam alvos fáceis para esse tipo de manipulação. Então, utilizando-se da inocência, da paranoia e da neurose de suas vítimas fazem elas a acreditar que estão à mercê dos administradores.

Normalmente, os alvos dos criminosos são crianças e adolescentes, já que são facilmente impressionáveis e por isso são coagidas a participar do jogo no Facebook ou Whatsapp em virtude de terem acesso ao banco de dados do Serasa e Cadastro Nacional (com dados pessoais como nome completo, escola em que estuda, média de notas escolares, cidade, endereço, IP e nome de amigos próximos) onde passam a assustar as vítimas menores de idade ao mostrar dados pessoais e fazer ameaças. A criança se sente pressionada e amedrontada e passa a interagir com eles! As ameaças de seguem com perguntas tais como: “Desenhe uma baleia com estilete no braço, depois tire uma foto quando estiver sangrando e me envie.

Por meio de informações pessoais deixadas pela própria criança como problemas em casa, brigas com os pais, notas baixas na escola, tristeza por ter acabado um namoro, morte na família – então eles se aproveitam desta fragilidade sentimental para incentivar a participar do jogo! Acontece que esses cibercriminosos estão entrando em grupos até de autoajuda, de superação da depressão, discussão sobre transtorno de ansiedade generalizada e aconselhamento pró-vida no Facebook para encontrar e atacar suas vítimas.

Dados sobre o jogo da baleia - É acessado por links em grupos contidos no facebook, numa rede social russa chamada VK atualmente com mais de 33 milhões de usuários ou até mesmo em grupos do whatsapp criados para essa finalidade. Os adolescentes são previamente selecionados para participar de 50 desafios macabros, onde alguém por trás da tela (curador-é a pessoa que convida os jovens para o jogo e comanda e entrega os desafios para serem cumpridos o tempo todo) manipula e dá as ordens para serem cumpridas pelo jogador. As tarefas que incluem escrever frases e fazer desenhos com lâminas na palma da mão e nos braços e com queimaduras, bater fotos assistindo a filmes de terror de madrugada, ficar doente, subir no alto de um telhado ou edifício, escutar músicas depressivas, na última "missão" tirar a própria vida.


1-DENUNCIE OS GRUPOS
Se você perceber algum amigo postando fotos e mensagens estranhas nas redes sociais, talvez ele esteja jogando o “Baleia Azul”, não ignore, DENUNCIE o próprio Facebook possui ferramentas de denúncia.

2-VOCÊ PODERÁ LAVRAR UM BOLETIM DE OCORRÊNCIA Caso você tenha acesso às conversas trocadas entre o mentor e o jogador, pode COMPARECER A UM CARTÓRIO DE NOTAS, onde será lavrada uma ata notarial, dando fé pública ao conteúdo das mensagens (essa ata será importante fonte de prova caso as mensagens sejam apagadas).

ALERTA AOS PAIS

1.    Os pais devem atrair a confiança dos filhos através do diálogo franco e aberto sem qualquer tipo de repressão para que no primeiro sinal de perigo a criança possa sentir-se à vontade e procurar sua ajuda, confidenciando-lhes o que está acontecendo;

2.    Observe o comportamento estranhos dos filhos tais como isolamento, tristeza aguda, decepção amorosa, comportamentos depressivos, atitudes suicidas;

3.    Preste atenção no corpo de seu filho se não existe sinais de mutilação ou queimaduras e se ele de repente está usando camisas de mangas compridas para evitar a exposição de tais marcas;

4.    Há tempo para tudo. Evite que seus filhos fiquem expostos há altas horas na internet e assistindo filmes na televisão pela madrugada;

5.    Observe se ele não está saindo de casa escondido em horários pela madrugada com o objetivo de cumprir tarefas impostas pelo jogo;

6.    Os pais devem supervisionar os acessos dos filhos de uma forma discreta; A vida moderna exige que os pais tenham pelo menos conhecimento básico de internet – peça ao seu filho para ser adicionado nas redes sociais deles, fazendo isso você poderá saber o que está se passando com ele e com quem eles estão interagindo. Caso os pais não tenha idade para aprender a conviver com este mundo virtual eles devem delegar tal tarefa para um parente mais próximo (irmão, primo, sobrinho) a quem o adolescente seja próximo e confie;

7.    Quando possível deixe o computador num local comum e visível da casa;

8.    Se vetar alguma página explique as razões e os perigos da rede;

9.    Evitar expor informações particulares e de dados pessoais em demasia: (telefones, endereços, CPF, horário que sai de casa e para onde está indo, localização acessível o tempo todo, etc);

10.    Evitar colocar fotos tais como: locais onde frequenta (clubes, teatros, igrejas), carros (a placa localiza o endereço), casa (mostra onde a pessoa mora);

11.    Nunca incluir desconhecidos nos contatos; 

FORMAS DE OBTER AJUDA

1.    Também as escolas devem colocar o assunto em pauta e incorporar no currículo, cada vez mais, a educação para a valorização da vida, o respeito pela vida dos outros e o uso consciente das mídias e tecnologias.
2.    E, por fim, não custa lembrar que o CVV (Centro de Valorização da Vida) presta um serviço incrível por meio do telefone 141 e você sempre pode buscar órgãos apropriados como a SaferNet e autoridades locais.

O SEU FILHO PODE ESTA SENDO VITIMA E VOCÊ PODE AJUDAR, OBSERVE O COMPORTAMENTO DELE... VERIFIQUE SE ELE(A) NÃO ESTA FAZENDO DANOS NO SEU PRÓPRIO CORPO... IMAGENS ABAIXO:

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50 desafios do jogo Baleia Azul – Em inglês:


1. Carve with a razor “f57” on your hand, send a photo to the curator.

2. Wake up at 4.20 a.m. and watch psychedelic and scary videos that curator sends you.