sábado, 9 de maio de 2015

Derrubada de muros de casas gera confusão em loteamento de Petrolina

Derrubada de casas no Loteamento Topázio em Petrolina (Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)

Neste sábado (9), moradores do Loteamento Topázio, uma ocupação irregular em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, foram surpreendidos por um grupo de homens que chegaram ao local com máquinas e derrubaram muros construídos no terreno. A derrubada causou uma confusão. A Polícia Militar (PM) foi chamada e impediu que o grupo seguisse com a ação.
Segundo os moradores, o terreno pertence a uma imobiliária falida há 35 anos. Em novembro do ano passado, a justiça teria emitido a reintegração de posse do terreno, mas, os ocupantes, teriam conseguido barrar essa determinação. Desde então, o caso continuou na justiça.
Máquinas derrubam casas no loteamento Topázio em Petrolina (Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)
A agricultora Iolanda Maria do Nascimento explica que a área foi ocupada há mais de dois anos e uma associação de moradores foi montada. “Teve pessoas que passaram os lotes para outras, porque não tiveram condições de construir. O intuito era fazer casas e não barracos. Eles derrubaram as casas sem ordem judicial”, conta.
A dona de casa Lúcia Alves disse que fizeram a derrubada do muro dela. “Eles deviam ter comunicado a gente. Eu não comprei o terreno. Mas foi necessidade, e eu acho que eles teriam que falar, já que o terreno era deles. São 35 anos abandonado, sem pagar imposto”.
Um homem que não quis gravar entrevista e que se identificou como representante da empresa que fazia a demolição dos muros disse que a justiça proibiu novas construções no local, até que o caso fosse resolvido. Contudo, novos lotes continuam sendo vendidos e casas estão sendo construídas.
De acordo com a radialista Nélia Lino, o loteamento topázio pertencia a imobiliária do pai dela, Nelson Torres, que foi vendido há 30 anos. Segundo Nélia, um mototaxista invadiu o local e está revendendo os lotes. A primeira venda está legalizada no cartório e o caso está na justiça.
De acordo com o tenente-coronel da Polícia Militar (PM), Lucieldo Santana, a PM vai ficar no local para impedir que muros e até casas sejam derrubadas, até que seja emitida uma ordem judicial.

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