sexta-feira, 4 de maio de 2012

Cheque especial tem mais de 50% em corte de seus juros, informou BB.


 O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira (4) novos cortes nas taxas de juros para financiamentos à pessoa física, com destaque para cheque especial e crédito pessoal. A medida já havia sido antecipada na quarta-feira (2), após o banco divulgar o balanço do 1º trimestre, no qual teve lucro de R$ 2,502 bilhões (14,7% menor na comparação com igual período de 2011).


A taxa do cheque especial para clientes que tenham conta-salário no banco e aderiram ao programa "Bom Pra Todos" caiu da máxima de 8,31% para a taxa única de 3,94% ao mês. A redução nesse caso é de 52,6%. Dentro do mesmo programa, a linha de crédito pessoal automática caiu da máxima de 5,79% para o teto de 3,94% (queda de 31,9%).

Essas novas taxas, segundo a instituição, entram em vigor no próximo dia 7.

Instituição facilita portabilidade

O banco também anunciou medidas para facilitar a transferência de financiamentos de veículos contratados em outros bancos, a chamada portabilidade. 

"Percebemos que os outros bancos nos seguiram depois que cortamos nossas taxas no mês passado, por isso decidimos avançar um pouco mais", disse a jornalistas o vice-presidente de negócios de varejo do BB, Alexandre Abreu. 
O BB criou ainda uma linha de crédito para não clientes, mas que estejam dispostos a oferecer um imóvel como garantia. Para essa linha, o juro será de 1,52% a 1,60% ao mês. A linha vale para quem tem renda mensal a partir de R$ 6 mil.

Para aqueles que não tenham imóveis ou tenham renda inferior a esse patamar será possível oferecer um veículo usado como garantia e financiar o equivalente a até 70% do valor do veículo. O prazo de financiamento é de até 58 meses.

"Enxergamos oportunidade de trazer clientes da concorrência", disse Abreu, revelando que o principal objetivo das medidas anunciadas nesta sexta-feira é tirar clientes de outros bancos, por meio da transferência de dívidas.

Essas medidas adicionais estarão todas em vigor até o dia 27 deste mês.

Outros bancos já fizeram cortes

O BB foi o primeiro banco a anunciar queda nas taxas de juros, em 4 de abril. Após essa medida, vários bancos também cortaram as taxas, entre eles Caixa, Bradesco, Itaú, Santander, HSBC e Citibank.
Nesta segunda-feira (30), a presidente Dilma Rousseff elevou o tom na guerra do governo para que bancos privados reduzam os juros cobrados aos consumidores. Em pronunciamento na TV, Dilma pressionou as instituições a seguir o movimento de cortes anunciado pelos concorrentes públicos e disse ser inadmissível que o Brasil continue com uma das taxas mais altas do mundo.

As Análises das Negociações entre a Bancada Ruralista e o Governo Federal nas Votações do Código Florestal


Edélcio Vigna Assessor para Políticas de Reforma Agrária e Soberania Alimentarem do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e Conselheiro do CONSEA Adital Breve Contextualização Os estudos sobre a capacidade de incidência da Bancada Ruralista no processo legislativo indicam para uma controvérsia de difícil solução.

 Há poucas análises que, baseadas em dados concretos, possam indicar se o grupo vem ou não perdendo forças, apesar de ter aprovado, nesta década, os principais projetos de seu interesse. (Por isso, a proposta é realizar uma avaliação político-comparativo da votação do Substitutivo ao Código Florestal e do Projeto de Lei da Câmara (PLC[1]) N0 30/2011) para investigar se podemos ou não atribuir uma resposta à questão colocada. Para isso, é necessário considerar, de início, que as diferenças entre os contextos históricos e políticos da Câmara dos Deputados (2011 e 2012) conduziram a articulações específicas. O objetivo do presente texto, portanto, é comparar as votações do Código Florestal, entremeada pela votação da Emenda de Plenário N0 164(2), que foi a mais significativa, e concluir se há ou não perda de potência articuladora por parte da Bancada Ruralista. 

Para isso, foi necessário contextualizar as votações e os acordos políticos realizados entre os ruralistas, o governo, partidos políticos, movimentos e organizações sociais e sindicais ao longo das sessões legislativas (3). Votação Plenária do Substitutivo da Comissão Especial No dia 24 de maio de 2011, foi colocado em votação o Substitutivo do relator-deputado Aldo Rebelo (PCdoB), originário do projeto de lei (PL) Nº 1.876/1999, do Deputado Sérgio Carvalho, que ao ser aprovado passou a tramitar com a designação de Projeto de Lei da Câmara (PLC Nº 30/2011). Para os parlamentares chegar ao PLC e sua votação final, a sociedade testemunhou a tramitação de uma proposta que demorou 12 anos para ser concluída. Esse tempo não foi um tempo de debate com os segmentos organizados da sociedade civil, sindical, científica e acadêmica, mas um tempo inerte onde o projeto ficou engavetado e a discussão obstruída pelos setores ruralistas. 

O Substitutivo (4) colocado na Ordem do Dia da Câmara, em março de 2011, mobilizou, de imediato, setores ambientalistas, agrários e científicos que aportaram uma série de estudos e propostas aos parlamentares, partidos e governo. Diante de uma negociação intensa e pressionados pelos altos interesses em jogo os ruralistas acenaram ao governo um acordo onde a Emenda N0 164 seria retirada de pauta para viabilizar a aprovação do Substitutivo. 

Essa emenda, que representava uma radicalidade da Bancada Ruralista, não era aceita pelo governo federal que ameaçava a fechar questão (5) contra a aprovação do Substitutivo. Nestas condições dificilmente os ruralistas sairiam vitoriosos e, por isso, negociaram em troca da aprovação do Substitutivo a retirada da Emenda N0164. O governo por diversos motivos, menos ingenuidade, acatou o acordo e votou junto com a Bancada Ruralista pela aprovação do Substitutivo ao Código Florestal. O PSOL e o PV foram os únicos partidos que mantiveram o voto contrário, além de algumas dissidências em outros partidos, em especial os da base do governo. Dessa forma, os ruralistas puderam festejar uma vitória demolidora onde conseguiram 86,5%, dos 474 parlamentares presentes, contra apenas 13,3% dos que se opuseram a proposta, conforme o Quadro 01. 

Com essa votação arrasadora começava a escalada da estratégia dos ruralistas para a aprovação do Código Florestal de acordo com seus interesses. Pode-se observar no Quadro 01 que a diferença percentual entre os votos dos que acompanharam o relator e os que se opuseram foi de 73,2 pontos percentuais. A vitória da articulação ruralista foi inquestionável. Quadro 01 – Votação do Substitutivo ao Código Florestal na Câmara dos Deputados (24/05/2011)

Transposição do velho Chico sai à primeira licitação estadual complementar.


 Os primeiros editais de licitação da tão esperada Adutora do Agreste, o maior de todos os complementos da transposição do Rio São Francisco, serão disponibilizados a partir de hoje pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Os avisos de abertura das duas primeiras concorrências públicas da megaobra, que vai ter um custo superior a R$ 2 bilhões, foram publicados na última terça-feira pela Compesa.

Devido às dimensões e ao custo da adutora, as obras propriamente ditas e a compra de equipamentos terão contratos diferentes. Os dois primeiros editais são relativos à compra de dois grandes conjuntos de tubulação e todo o detalhamento desses contratos pela Compesa está previsto para hoje.

A adutora é fundamental para Pernambuco ser realmente beneficiado pela retirada da água do Rio São Francisco através do Eixo Leste da transposição, o mais importante para o Estado. O outro canal, o Eixo Norte, também trará benefícios sociais para os pernambucanos, mas tem como objetivo maior beneficiar os Estados do Rio Grande do Norte e Ceará. A Paraíba também será beneficiada pelos dois eixos.

As obras da transposição começaram em 2007 e seus dois canais, Eixos Leste e Norte, deveriam estar prontos este ano. Mas, por uma série de erros e atropelos devido à politicagem com o projeto, o conjunto de 713 quilômetros de canais ficou para 2015. O orçamento inicial, de R$ 4,5 bilhões, bateu R$ 8,2 bilhões em março passado.

Para a água correr por Pernambuco, precisa do Ramal do Agreste, um canal de 70 quilômetros de extensão, que ligará a transposição à adutora, um imenso conjunto de 1.100 quilômetros de tubulações discutido em Pernambuco desde 1997 e com execução esperada desde 2005 – que por enquanto permanecia em debates e em planejamento.

Os primeiros recursos para esse grande complemento estadual, que quando pronto beneficiará 68 municípios, foram incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma verba de R$ 1,25 bilhão.

De acordo com números divulgados em fevereiro pela Compesa, a estimativa é que somente a primeira etapa de obras, que será dividida em duas partes, chegue a R$ 1,39 bilhões, com uma contrapartida de R$ 140 milhões do governo estadual. Essa primeira fase, no geral, beneficiará 23 cidades, entre elas Arcoverde, Belo Jardim, Caruaru e Gravatá.


 Blog: Durvalina Coelho

OPERAÇÃO “FAVELEIRO II” PARA ERRADICAÇÃO DE MACONHA COMEÇA NESTA SEXTA-FEIRA (04) NO VALE DO SÃO FRANCISCO


Com a presença do Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia, Maurício Barbosa, do novo Superintendente da Polícia Federal no Estado, Delegado César Toselli; Delegado Chefe da Polícia Federal em Juazeiro, Enzo Rebelo; Comandante da PM na Bahia, Coronel Alfredo Castro; Comandante do Comando de Policiamento do Sertão II-PE, Coronel José Carlos Pereira; Inspetor Chefe da Polícia Rodoviária Federal em Petrolina, Paulo Oliveira Lima; Delegado Chefe da Polícia Civil da Bahia, Delegado Hélio Jorge e do prefeito Isaac Carvalho foi deflagrada tarde passada (03), durante solenidade no auditório da Codevasf em Juazeiro, a Operação Faveleiro II que durante oito dias vai trabalhar na erradicação de maconha no Norte do Estado e Sertão de Pernambuco.

A Operação "Faveleiro II" é o desdobramento do ciclo das grandes operações de combate as entorpecentes no Vale do São Francisco iniciado em 2006 com a Operação "Terra Prometida" e continuado pelas operações "Prometeu"; "Labareda"; "Clareira"; "Catingueira" III e IV; "Liamba" I, III, V e VII; e "Caruá" I, II, IV e VII, além da “Faveleiro”, realizada em fevereiro deste ano.

Segundo o delegado da Polícia Federal Enzo Rebelo “De lá para cá mais de três milhões de pés de maconha foram erradicados pela Polícia Federal na região o que equivale a mais de mil toneladas desse vegetal entorpecente que deixaram de ser comercializadas nos estados da Bahia e de Pernambuco. O Departamento constatou uma diminuição no plantio da erva, mas o trabalho deve continuar”.

Para o Superintendente da PF na Bahia, César Toselli, com as ações integradas dos organismos de segurança nos dois Estados “os cultivadores da droga estão migrando para outras regiões e o mesmo deve acontecer com as polícias. É nossa missão estar presente para se não erradicarmos completamente o que é impossível, pelo menos minimizarmos seus efeitos junto à sociedade”.

O Secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, declarou que o Estado sempre contribuiu com esse tipo de operação. “Não será diferente neste momento. Estamos com 70 homens entre policiais militares, civis, corpo de bombeiros e outros segmentos da pasta, além de todo apoio logístico necessário para o êxito da missão”, declarou o titular da SSP que ainda desejou um feliz retorno de todos os profissionais convocados para operação “Faveleiro II”.



Blog: Durvalina Coelho

quinta-feira, 3 de maio de 2012

OFICINA CONSTRUÇÃO COLETIVA DAS DIRETRIZES DO PROGRAMA DE GOVERNO DO PSOL-PETROLINA




Objetivando construir coletivamente propostas viáveis a partir de uma análise conjunta da realidade municipal, o PSOL Petrolina realizará 03 OFICINAS abertos a toda sociedade Petrolinense que deseja uma nova política para o município.


As OFICINAS contarão com especialistas das áreas que contribuirão com as discussões e encaminhamentos.


A partir dos debates e propostas, será sistematizado o Programa de Governo que norteará a participação do PSOL nas eleições 2012.


A OFICINA no dia o6 de Maio, abordando os temas: Desenvolvimento Urbano e Rural na perspectiva do ECOSOCIALISMO Acontece das 08h30min às 16h00min STR/Petrolina.


A participação dos membros da sociedade que se inquietam com os rumos do município é fundamental, bem como o fortalecimento desse instrumento de luta chamado Partido Socialismo e Liberdade, um Partido Necessário para o Brasil, para Pernambuco e para Petrolina.


Para esse debate estamos convidando também as Direções Estadual e Nacional do PSOL, PCB e PSTU, além dos companheiros do PSOL das cidades circunvizinhas e dos Movimentos Sociais Urbanos e Rurais, entidades populares, estudantis, sindicais, cooperativas e todos que sonham e acreditam que uma nova Petrolina é possível.


VOCÊ É NOSSO (A) CONVIDADO (A) ESPECIAL! PSOL Petrolina IVAN MORAIS Presidente ROSALVO ANTONIO SECRETÁRIO Escola de Formação Política do PSOL psolpetrolinape@gmail.com

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Por falta d’água em Bodocó gera discussão entre funcionário da compesa e cliente que resultou em morte.


Um funcionário da Compesa - Companhia Pernambucana de Saneamento de Bodocó, Sertão de Pernambuco, a policia esta em busca do suspeito de assassinar uma pessoa por volta das 8h30min desta quarta-feira (02).

De acordo com o delegado Robson Américo da 203ª Central de Bodocó, a vítima o agricultor João Batista Cardoso de 44 anos – teria ido até a Compesa reclamar que o a casa onde morava, está passando por grandes dificuldades pela falta de abastecimento d’água.

Durante o encontro com um funcionário da unidade, identificado até o momento apenas por José Laércio, os dois teriam discutido na frente da Compesa. “Perdendo o controle, o acusado atirou três vezes contra o agricultor, acertando um tiro na cabeça, um no pescoço e outro no tórax da vítima”, relatou o delegado.

O corpo do agricultor foi levado para o IML de Petrolina. O delegado afirmou que as buscas já começaram. “Já temos pistas de onde ele está escondido. Não será difícil capturá-lo”, informou.

O Código Florestal e pedido de Referendo Popular. Artigo de Leonardo Boff


Quarta 02 de maio de 2012 "A cegueira que tomou conta da maioria dos parlamentares e também de setores importantes do Governo. Não tomam em devida conta as mudanças ocorridas no sistema-Terra e no sistema-Vida que levaram ao aquecimento global", escreve Leonardo Boff, filósofo, teólogo e escritor. 

Segundo ele, "agora é o momento da cidadania popular se manifestar. O poder demanda do povo. A Presidenta e os parlamentares são nossos delegados e nada mais. Se não representarem o bem do povo e da nação, de nossas riquezas naturais, de nossas florestas, de nossa fauna e flora, de nossos rios, de nossos solos e de nossa imensa biodiversidade perderam a legitimidade e o uso do poder público é usurpação". E Leonardo Boff afirma: "Temos o direito de buscar o caminho constitucional do referendo popular. E ai verá o que o povo brasileiro quer para si, para a humanidade, para a natureza e para o futuro da Mãe Terra". Eis o artigo. Lamento profundamente que a discussão do Código Florestal foi colocada preferentemente num contexto econômico, de produção de commodities e de mero crescimento econômico. 

Isso mostra a cegueira que tomou conta da maioria dos parlamentares e também de setores importantes do Governo. Não tomam em devida conta as mudanças ocorridas no sistema-Terra e no sistema-Vida que levaram ao aquecimento global. Este é apenas um nome que encobre práticas de devastação de florestas no mundo inteiro e no Brasil, envenenamento dos solos, poluição crescente da atmosfera, diminuição drástica da biodiversidade, aumento acelerado da desertificação e, o que é mais dramático, a escassez progressiva de água potável que atualmente já tem produzido 60 milhões de exilados. 

O Aquecimento global significa ainda a ocorrência cada vez mais frequente de eventos extremos, que estamos assistindo no mundo inteiro e mesmo em nosso país, com enchentes devastadoras de um lado, estiagens prolongadas de outro e vendavais nunca havidos no Sul do Brasil que produzem grandes prejuízos em casas e plantações destruídas. A Terra pode viver sem nós e até melhor. Nós não podemos viver sem a Terra. Ela é nossa única Casa Comum e não temos outra. A luta é pela vida, pelo futuro da humanidade e pela preservação da Mãe Terra. 

Vamos sim produzir, mas respeitando o alcance e o limite de cada ecossistema, os ciclos da natureza e cuidando dos bens e serviços que Mãe Terra gratuita e permanentemente nos dá. E vamos sim salvar a vida, proteger a Terra e garantir um futuro comum, bom para todos os humanos e para a toda a comunidade de vida, para as plantas, para os animais, para os demais seres da criação. A vida é chamada para a vida e não para a doença e para morte. Não permitiremos que um Código Florestal mal intencionado ponha em risco nosso futuro e o futuro de nossos filhos, filhas e netos.

 Queremos que eles nos abençoem por aquilo que tivermos feito de bom para a vida e para a Mãe Terra e não tenham motivos para nos amaldiçoar por aquilo que deixamos de fazer e podíamos ter feito e não fizemos. O momento é de resistência, de denúncia e de exigências de transformações nesse Código que modificado honrará a vida e alegrará a grande, boa e generosa Mãe Terra. Agora é o momento da cidadania popular se manifestar. O poder demanda do povo. 

A Presidenta e os parlamentares são nossos delegados e nada mais. Se não representarem o bem do povo e da nação, de nossas riquezas naturais, de nossas florestas, de nossa fauna e flora, de nossos rios, de nossos solos e de nossa imensa biodiversidade perderam a legitimidade e o uso do poder público é usurpação. Temos o direito de buscar o caminho constitucional do referendo popular. E ai verá o que o povo brasileiro quer para si, para a humanidade, para a natureza e para o futuro da Mãe Terra.