Mostrando postagens com marcador COTIDIANO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador COTIDIANO. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Bancários aderem à greve e agências estão paralisadas em Petrolina, PE

Greve dos bancos em Petrolina, PE (Foto: Leciane Lima/ TV Grande Rio)Greve dos bancos em Petrolina, PE (Foto: Leciane Lima/ TV Grande Rio)
Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, os bancários aderiram à greve nacional por tempo indeterminado. Com isso, 16 agências do município estão paralisadas a partir desta terça-feira (6). De acordo com o sindicato dos bancários da cidade, a adesão à paralisação aconteceu por unanimidade. A principal reivindicação da categoria está relacionada ao reajuste salarial de 15%.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Petrolina, José Augusto Dias Ribeiro, informou que 30% dos funcionários continuam trabalhando nas agências e permanecem os serviços de autoatendimento e de compesação, além dos bancos populares e lotéricas. “Estamos iniciando o movimento nesta terça e até o dia de ontem estávamos aguardando uma negociação. Mas não restou outra alternativa para construir uma proposta para a nossa categoria”, ressalta.
Bancos estão em greve e usuários lotam agências em Petrolina (Foto: Leciane Lima/ TV Grande Rio)Bancos estão em greve e usuários lotam agências
em Petrolina (Foto: Leciane Lima/ TV Grande Rio)
Ainda segundo o presidente do sindicato, enquanto durar a greve, todos os dias no final da tarde, serão realizadas reuniões de avaliação do movimento grevista. “Reivindicamos garantias de emprego como melhores condições de trabalho, combater as metas abusivas, assédio moral e um rejuste acima da inflação, ganho real no salário, estamos lutando por 16% e ofereceram apenas 5,5%”, argumenta.
A Federação Nacional de Bancos (Fenaban), ligada à Febraban, informou por meio de nota que continua aberta a negociações. A proposta apresentada aos sindicatos prevê um abono imediato de R$ 2.500,00 e um reajuste de 5,5% no salário recebido em agosto por todos os 500 mil bancários brasileiros. Segundo a federação, o reajuste condiz com a expectativa de inflação média para os próximos 12 meses.
Durante a greve, o sindicato alerta aos clientes que continuem efetuando o pagamento dos boletos bancários, pois a compensação estará funcionando, além do auto antendimento ou que os usuários recorreram a outros canais como as transações via internet.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Médicos residentes do HU e HDM paralisam atividades em Petrolina

Residentes do HDM aderiram a greve (Foto: Residentes / Arquivo pessoal)Residentes do HDM aderiram a greve
(Foto: Residentes / Arquivo pessoal)
Os médicos residentes do Hospital Dom Malan (HDM) e do Hospital Universitário (HU), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, resolveram aderir ao Movimento Nacional pela Valorização Médica, e paralisaram as atividades nesta quinta-feira (24). Foram mantidos apenas os serviços essenciais de urgência e emergência.
No HDM, os residentes pararam às 10h, depois que evoluiram os pacientes das enfermarias e das cirurgias eletivas da manhã. Os atendimentos de emergência obstétrica e pediátrica, não foram paralisados. No Hospital Dom Malan atuam 16 residentes de pediatria e 10 de ginecologia e obstetrícia.
No Hospital Universitário (HU) os residentes também só pararam as atividades às 10h, quando todos os pacientes foram evoluídos. Aderiram ao movimento os residentes de Clínica Médica, Cirurgia e Anestesiologia. Os profissionais disseram que a adesão ao ato foi uma forma de chamar a atenção das autoridades para o sucateamento do hospital, onde cirurgias estão sendo canceladas por falta de material. Eles disseram ainda que metade dos leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), estão paralisados por falta de técnico de enfermagem suficiente.
Ao todo, o Hospital Universitário dispõe de 25 residentes, das especialidades de Medicina de Família e Comunidade, Clínica Médica, Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular, Anestesiologia, Cardiologia e Neurocirurgia.
O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do HU, mas até o momento não obteve retorno.

Já a assessoria do HDM informou que dos 26 médicos residentes, 23 aderiram a paralisação. Segundo a nota, o ato faz parte de um movimento nacional e não ocasionou nenhum prejuízo aos pacientes do hospital, pois todos foram atendidos e avaliados.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

2 anos de Mais Médicos: ministro diz que Brasil trará estrangeiros até 2026

Gelcilane agradeceu atenção do médico cubano durante o pré-natal da filha Laura Nascimento (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)Gelcilane agradeceu atenção do médico cubano durante o pré-natal da filha Laura Nascimento, no município de Careiro Castanho, no Amazonas (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
Há dois anos, os primeiros estrangeiros bolsistas do Mais Médicos começaram a chegar aos municípios onde atuariam. O programa federal propunha aumentar o número de médicos atuando na rede de atenção básica do Sistema Único de Súde (SUS) em regiões carentes desses profissionais.
Mais Médicos - Selo 1  (Foto: G1)
Anunciado no dia 8 de julho de 2013, o programa previa inicialmente a criação de 10 mil novos postos de trabalho para médicos. Os primeiros estrangeiros recrutados pelo governo começaram a atender a partir de 23 de setembro e a lei do Mais Médicos foi promulgada em 22 de outubro daquele ano.
Hoje, há 18.240 médicos atuando no programa, sendo 11.429 cubanos contratados via convênio com a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), 1.537 formados no exterior e 5.274 brasileiros.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, diz ter a expectativa de que o país deixe de depender de médicos estrangeiros em 2026, quando devem ter concluído a residência as primeiras turmas formadas em cursos já adaptados às mudanças estabelecidas pelo programa, que visam a priorizar a formação generalista para atuação na atenção básica.
 Mais Médicos - Selo3 (Foto: G1)
Dois anos depois do início do programa, há cidades no Brasil que passaram a ter, pela primeira vez, um médico do SUS residindo e atendendo no local. Em outras regiões, a presença dos bolsistas não proporcionou uma melhora perceptível do atendimento, segundo a população. Mesmo em localidades em que os moradores comemoram a chegada dos médicos do programa, a falta de medicamentos e estrutura para exames continua comprometendo a qualidade do atendimento.
G1 revisitou cidades em todas as cinco regiões do Brasil que, em 2013, apresentavam problemas devido à falta de médicos e questionou a população e os profissionais do Mais Médicos sobre como o programa impactou a saúde dos moradores da região.
Programa chegou a 73% dos municípios

No início do programa, 700 municípios brasileiros não tinham nenhum médico na rede pública, segundo estimativa apresentada na época pela ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. O Ministério da Saúde não soube informar se continua havendo municípios sem médicos no país, apenas que os integrantes do programa chegaram a 4.058 municípios, 73% do total de cidades brasileiras. "Não obrigamos ninguém a aderir ao Mais Médicos, foi uma adesão voluntária", disse o ministro.

Mais Médicos - Selo 2 (Foto: G1)
Antes carente de profissionais para a atenção básica, Cachoreiro de Itapemirim, no Espírito Santo, foi uma das cidades beneficiadas pelo programa. Hoje, o pastor Geilson Meireles, que vive no distrito de Pacotuba, não precisa andar grandes distâncias para levar a filha ao médico. "O médico está sempre aqui, em horário integral e isso nos dá um conforto, uma tranquilidade, em saber que a gente pode chegar a qualquer momento e ser atendido. Antes, tínhamos essa dificuldade."
Em Roraima, a comunidade Indígena Malacacheta deixou de depender da capital, Boa Vista, para atendimentos médicos básicos com a vinda do cubano Ricardo Viota. "Ajudou muito. Nossa população vem crescendo e em Boa Vista não é diferente, onde os hospitais estão sempre lotados. Com o médico na comunidade, as doenças mais simples podem ser tratadas por aqui", disse o líder indígena Simeão Mecias.
Equipe médica da comunida indígena da Malacacheta (Foto: Valéria Oliveira/ G1)Equipe médica da comunida indígena da Malacacheta, em Roraima (Foto: Valéria Oliveira/ G1)
Municípios falhavam em fixar médicos

Um dos problemas relatados por municípios do interior dos estados era a falta de interesse dos médicos em viver na cidade e lá atender com exclusividade. "Havia uma desistência dos médicos dos médicos, que ficaram pouco tempo na cidade. A maioria tinha que voltar para a capital ou atender em outros municípios. Com o programa Mais Médicos, os profissionais passaram a residir na cidade", diz o prefeito de Careiro Castanho, no Amazonas, Hamilton Alves Villar.

Se não fosse por isso, teria de ter enfrentado mensalmente mais de 40 km de rios e estradas para comparecer às consultas.
Sobre a dificuldade que os municípios tinham de fixar médicos antes do programa federal, o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Ribeiro, observa que o médico é um profissional que, como outro qualquer, tem seu interesse regulado pelo mercado. “Nesses locais onde o mercado não permite ao médico ter renda suficiente para sustentar sua família, defendemos que o estado brasileiro, através do governo, faça a mesma coisa que faz para promotores e juízes: uma carreira de estado.”
Osmayki Martin examina gestante em comunidade Olho D’Água em Cocal (Foto: Gilcilene Araújo/G1)Osmayki Martin examina gestante em comunidade Olho D’Água em Cocal, no Piauí (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Muito crítico ao programa Mais Médicos, o CFM defende que a solução para atrair médicos para as regiões mais distantes do país seria criar um plano de carreira atrativo ao qual os médicos poderiam se candidatar por meio de concurso, em vez de trazer médicos estrangeiros ao país.
Para médicos, estrutura é maior problema

Um dos problemas relatados por médicos do programa federal ouvidos pelo G1 foi a falta de medicamentos e de estrutura para atender os pacientes de forma adequada. O casal de cubanos Osmayki Martin Junco e Arianna Mallea Garcia, que chegou ao Brasil em 2013 para trabalhar em Cocal, no Piauí, conta que até os exames mais simples precisam ser feitos na cidade mais próxima, que fica a 64 km.

Mais Médicos (Foto: G1)
O médico espanhol Rafael de Quinta Frutos, que chegou em 2013 à Baia da Traição, na Paraíba, vive uma situação parecida. Ele descreveu a infraestrutura do local onde atende como precária. "Na Espanha, eu só pegava na caneta para assinar, era tudo no computador. Não era necessário nem imprimir a receita, ela ficava registrada no cartão do ‘SUS’ de lá. Aqui não tem nem computador." Outra queixa foi a falta de remédios.
Segundo o ministro Arthur Chioro, o Mais Médicos também tem a meta de melhorar a infraestrutura da saúde básica. O plano é construir ou reformar 26 mil unidades básicas de saúde, das quais 11 mil já estão concluídas. Ao todo, o país tem 40 mil unidades desse tipo.
Ezequiel e Shiley com a filha Heloísa de 40 dias em um posto de saúde em Suzano (Foto: Douglas Pires / G1)Ezequiel e Shiley com a filha Heloísa de 40 dias em um posto de saúde em Suzano, interior de São Paulo (Foto: Douglas Pires / G1)
A falta de estrutura de saúde no interior do país é um dos principais pontos criticados pelo CFM em relação ao Mais Médicos. "Não adianta querer interiorizar o médico, tem que interiorizar o sistema de saúde do qual o médico é apenas um componente. É preciso ter médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, laboratório básico e uma estrutura mínima de atendimento de forma que possam ter resolutividade", diz Mauro Ribeiro.
População aprova, mas continua esperando por consultas
Nas cidades visitadas pelo G1, os pacientes atendidos pelos profissionais do Mais Médicos contaram estarem satisfeitos com a atenção recebida: eles citam um atendimento mais humanizado e mais cuidadoso do que aquele com que estavam acostumados. Porém, em muitas regiões, grande parte da população nunca teve a experiência de se consultar com um desses médicos e continua esperando muito tempo para conseguir uma consulta.

É a situação observada na periferia de Suzano, no interior de São Paulo, que desde 2013 tinha problemas com a falta de médicos. "Eu não sinto diferença nenhuma nestes últimos dois anos, com a implantação do Mais Médicos. (...) Eles [o posto] abrem a agenda para marcar consultas apenas uma vez por mês, isso quando abrem. Não podemos esperar tanto tempo para receber atendimento assim", diz o aposentado Francisco Lucas.
Ana Silva, 48, diz que precisou percorrer três unidades para tratar dengue, em Goiânia (Foto: Fernanda Borges/G1)Ana Silva, de 48 anos, diz que precisou percorrer três unidades para tratar dengue, em Goiânia (Foto: Fernanda Borges/G1)
Em Goiânia, que enfrentava uma crise no atendimento básico no final de 2012, um clínico geral que não é do Mais Médicos e que atua em uma UBS da cidade disse que a chegada do programa "deu um fôlego" na atenção básica, já que os profissionais do programa ficam mais tempo nos postos. Mas isso não foi suficiente para eliminar as longas esperas dos pacientes.
A pensionista Almezina Santos Cabral, de 70 anos, está entre os pacientes que fazem uma peregrinação para conseguir atendimento. Com sintomas de depressão e precisando de uma cirurgia de hérnia, ela conta que estava há mais de um mês em busca de uma consulta com um clínico geral.
O casal Max Ferreira e Alana de Souza, por exemplo, nem sabia sobre a existência do programa federal. Insatisfeitos com o SUS, resolveram migrar para o atendimento particular recentemente. A aposentada Arlete Viturini conta que continua esperando até 40 dias para conseguir ser atendida por um médico.
Mais Médicos determina mudanças em educação
Apesar de a importação de médicos estrangeiros ter sido o aspecto mais debatido na época do anúncio do programa (as entidades médicas brasileiras contestam o fato de os estrangeiros não terem de revalidar o diploma no país e criticam o regime de trabalho diferenciado dos profissionais cubanos), o Mais Médicos também determinou várias mudanças na educação médica no Brasil.

Médico Aníbal Borin se formou em Cuba e trabalha no bairro Nacional, em Porto Velho, desde o início do programa na capital de RO (Foto: Mary Porfiro/G1)Médico Aníbal Borin se formou em Cuba e trabalha no bairro Nacional, em Porto Velho, desde o início do programa na capital de RO (Foto: Mary Porfiro/G1)
Além de propor o aumento de vagas de graduação em medicina e de residência médica, o programa determina a mudança do perfil dos cursos, que devem passar a priorizar a formação de médicos generalistas, voltados para a atenção básica em saúde, segundo Vinicius Ximenes Muricy da Rocha, médico sanitarista e diretor de Desenvovlimento da Educação em Saúde do Ministério da Educação (MEC). Ele observa que as mudanças têm o objetivo de que "todo médico brasileiro, independentemente de ser um superespecialista, tenha uma forte base de medicina geral".
Mais Médicos - Selo 4 (Foto: G1)
Desde o início do programa, foram criadas 5.306 novas vagas de graduação em medicina, tanto em cursos privados e públicos já existentes quanto em 20 novos cursos em universidades federais que foram autorizados nesse período e já estão em funcionamento. Outros três cursos federais já foram autorizados, mas ainda não iniciaram as aulas.
Além disso, 36 municípios já foram selecionados para receber novos cursos privados de medicina. A previsão é que eles possam abrir vagas já em 2016. Outros 22 municípios pré-selecionados ainda passam por avaliação para verificar se têm estrutura adequada para receber os cursos.
As instituições devem oferecer 10% das vagas para alunos de baixa renda, que terão bolsa integral. Somado a outros programas do governo como o Prouni e o Fies, o benefício deve garantir que uma grande parcela dos estudantes venham de famílias mais pobres, segundo Rocha. Existe uma meta de que, até 2017, o programa tenha criado um total de 11,5 mil vagas de graduação.
Residência em saúde da família gera polêmica
Outra mudança determinada pelo programa foi tornar obrigatória para quase todos os formandos a residência em Medicina Geral de Família e Comunidade, cuja duração pode variar de um a dois anos dependendo da especialidade que será buscada pelo profissional posteriormente. A medida deve ser implementada em 2018, quando o programa espera ter criado 12,4 mil novas vagas de residência no país, e foi recebida com críticas pelo CFM.

Marileidys e Alberto atendem juntos em unidade de saúde de Cachoeiro de Itapemirim (Foto: Viviane Machado/ G1)Marileidys e Alberto atendem juntos em unidade de saúde de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo (Foto: Viviane Machado/ G1)
O conselho avalia, segundo Mauro Ribeiro, que a medida tem o interesse de colocar o médico recém-formado na assistência e não priorizar o processo de ensino de qualidade.
Já o médico Roberto Queiroz Padilha, superintendente de Ensino do Hospital Sírio-Libanês, avalia que a mudança tende a ter resultados positivos. “A mudança de cenário, sair dos muros da escola para trabalhar com a realidade e, a partir dela, construir as competências que o médico deve ter para atender as necessidades da população, é uma mudança fundamental para a formação médica no Brasil.”
Estrangeiros até 2026
Chioro enfatiza que o principal objetivo do programa, a longo prazo, é que o país seja autossuficiente em profissionais com perfil voltado para atendimento em atenção básica. “Como demoram 6 anos para formar e mais 2 anos na residência, não podemos pensar que isso vá ocorrer antes da segunda metade de 2026”, disse o ministro, levando em conta que a obrigatoriedade da residência em Medicina Geral de Família e Comunidade passará a valer a partir de 2018.

Mesmo com o cenário de crise econômica, Chioro afirma que o programa não deve ser afetado. “A presidente diz o tempo inteiro a mim que não mexerá no programa Mais Médicos”, diz o ministro. “O programa mudou a história da atenção básica no Brasil. Pela primeira vez, atenção básica passou a ser ofertada em todo o país.”
Os nossos colaboradores nessa matérias:  Colaboraram: Adneison Severiano (G1 AM), Douglas Pires (G1 Mogi das Cruzes e Suzano), Fernanda Borges (G1 GO), Fernanda Zauli (G1 RN), Gilcilene Araújo (G1 PI), Henrique Mendes (G1 BA), Krystine Carneiro (G1 PB), Mary Porfiro (G1 RO), Valéria Oliveira (G1 RR), Viviane Machado (G1 ES) e G1 RS

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Levantamento destaca Petrolina com médio risco para epidemia da dengue

São José continua ações de combate ao mosquito da dengue (Foto: Antonio Basílio / Divulgação PMSJC)Ações de combate ao mosquito da dengue (Foto: Antonio Basílio / Divulgação PMSJC)
Foi divulgado o resultado do 5ª Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 8 e 11 de setembro em 4.800 imóveis, localizados em 13 áreas de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Segundo o gerente de endemias, Jailson Araújo, todos os bairros da cidade foram inspercionados pelos Agentes de Combate às Endemias.
De acordo com dados da pesquisa, o índice geral apresentado para o município foi de 1%, considerado de médio risco pelo Ministério da Saúde (MS), para uma epidemia da dengue. Mas, em algumas regiões, como nos bairros Dom Avelar, São Jorge e Terras do Sul, Zona Leste de Petrolina, o resultado de 3,5% chamou a atenção. O índice também está elevado no São Gonçalo, Jardim Petrópolis e Vila Chocolate, Zona Oeste, com 2,8%. 
“Apesar de serem consideradas áreas com médio risco, temos um local que nos preocupa, porque esta próximo ao alto índice de infestação, que é o de 4%. Nessas áreas, vamos intesnfificar os trabalhos, redirecionando nossas ações para combater o foco do mosquito. O resultado do LIRAa também é enviado para as Secretarias de Infraestrutura, Saúde e Educação. Queremos que priorizem a coleta de lixo, limpeza de canais e de terrenos. O tema também deve ser trabalhado nas escolas, com educação e saúde. E a Secertaria de Saúde tem que deixar as equipes de Estratégia de Saúde da Família em alerta, para que fiquem atentos as notificações de casos”, explica Jailson Araújo. 
O gerente de endemias destaca ainda o que contribuiu para o aumento do número de focos nessas áreas. “A quantidade de criadouros é grande, principalmente por ser localidades que têm problemas com a intermitência da água, o abastecimento nesses lugares não é regular e as pessoas precisam armazenar água. O problema é que fazem isso de forma irregular e terminam criando focos do mosquito”, detalha Jailson.
Com o redirencionamento das ações, os Agentes de Combate às Endemias irão realizar o tratamento no foco, com larvicida e o tratamento mecânico. “Esse é um trabalho que chamamos de destruir criadouros. É furar uma lata que fica expostas em uma área aberta e pode acumular água. É virar as garrafas, recolher pneus e colocar em um local coberto ou então furar para que não sirva de depósito de água. Os pratos dos vasos de plantas, devem estar sempre com terra. Então, são orientações para conscientizar a população”, disse Jailson. Nas demais localidades, o trabalho será feito cumprido o cronogramada da Secretaria de Saúde, visitando todas as casas e fazendo o tratamento.
Durante todo o ano, seis pesquisas são realizadas pela Secretaria de Saúde. A próxima acontece ainda na primeira semana de novembro.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Pe. MARCELO ROSSI; RELEMBRE FAMOSOS QUE ENFRENTARAM A DEPRESSÃO


Padre Marcelo Rossi reuniu um enorme time de fiéis na 17ª edição da Bienal do Livro no Rio de Janeiro, na última sexta-feira (11), e fez questão de atender a todos, compartilhando de suas dores. Isso porque, além de entender que este é seu trabalho como religioso, também sabe bem o que é passar por um período difícil na vida.
Autor do livro “Philia”, o padre relembrou o período em que enfrentou de perto a depressão. Foi a doença, aliás, que o inspirou a escrever a obra. “Com ele, graças a Deus, tenho ajudado muitas pessoas”, avaliou ele, destacando que o sucesso foi um dos responsáveis pela fase delicada, ao jornal “Extra”.
“Se você colocar no Google ‘Fotos do Padre Marcelo de 98’, nunca nenhum padre tinha cantado em uma rede de televisão laica do mundo. Tudo que era lugar para mostrar o Evangelho, eu fui. E o tempo foi passando. A gente escuta muita coisa, ouve muitos problemas e não coloca para fora, a gente somatiza eles. Fui tomando anti-inflamatório, que incha o organismo, e parei de fazer minha ginástica”, explicou.
E continuou: “Eu estava cuidando do espírito e da mente, mas o corpo, zero. Meu corpo chegou ao limite e me cobrou. E aí veio a pressão, mas hoje, graças a Deus, estou bem. Ontem mesmo caminheiro 20 km”.
Ainda sobre o passado, Rossi revelou que também sentiu a pressão por conta dos questionamentos sobre sua fé e o trabalho religioso. “Hoje elas [as pessoas] entenderam que essa é a minha missão: ser padre. As pessoas vêm aqui e se emocionam, abrem o coração. Minha missão é levar Jesus, dar um abraço e um carinho, e fazer o que ninguém faz.”

Padre Marcelo Rossi não é o único famoso a enfrentar a depressã

Os melhores e piores países para mulheres empreendedoras

Mulher empreendedora
Empreendedora: em muitos países, as mulheres ainda se deparam com mais obstáculos para abrir sua própria empresa


São Paulo - Burocracia simplificada, um sistema jurídico eficiente e com legislação clara, acesso a capital e fontes de investimento...Tudo isso ajuda homens e mulheres a transformar ideias em novos negócios.
Mas será que todos têm facilidade em encontrar um ambiente propício para empreender? Infelizmente, não. Em muitos países, as mulheres ainda se deparam com mais obstáculos no caminho para abrir sua própria empresa.
A constatação é de uma pesquisa feita pela Dell, que analisou o ambiente de negócios de 30 países desenvolvidos e em desenvolvimento. O Brasil ficou em 20º na lista, com 35 pontos.


De acordo com o estudo, há cinco fatores que impactam significativamente a forma como um país é mais ou menos acolhedor para as empreendedoras.

Acesso ao capital                                    
Segundo a Dell, em muitos países, é comum associar o acesso ao capital à capacidade de se obter empréstimos. Mas o estudo mostra que em 14 dos 30 países avaliados, 50% ou mais da população feminina não tem acesso sequer a contas bancárias. Ter conta aberta é  o mínimo para tentar obter empréstimos bancários ou linhas de crédito e iniciar um negócio.
Setores dominados por homens
Outro fator que atrapalha não só o desenvolvimento de negócios chefiados por mulheres, mas também a própria capacidade de inovação de um país, é o estereótipo de empregos "masculinos" e "femininos". Empreendedorismo ainda é visto, em muitos lugares, como uma atividade para homens.
Direitos
Os direitos das mulheres devem estar em primeiro plano. Em 22 dos 30 países avaliados no Índice, as mulheres casadas têm menos direitos do que os homens casados, por exemplo. Outros países limitam o acesso das mulheres aos espaços públicos através de restrições legais e práticas discriminatórias.
"A fim de fomentar o empreendedorismo feminino, esses países devem primeiro resolver esses problemas fundamentais e tomar medidas no sentido de assegurar a igualdade de direitos das mulheres", diz o estudo. Segundo o estudo, isso contribui tanto para diferença de salário quanto para a asfixia do potencial empreendedor das mulheres.
Educação
Preencher a lacuna da educação feminina também é fundamental. O ensino superior não só fornece as habilidades necessárias para crescer, mas também amplia as redes de contato empreendedoras.
Senso de oportunidade
A capacidade de identificar potenciais oportunidades de negócios é outro fator importante. A percepção de oportunidade é bastante baixa, por exemplo, nos Estados Unidos e na Europa - apenas um terço da população feminina avaliada disse identificar chances de empreender.
Contudo, na África, esse número chega a 69 por cento. Mesmo com os desafios em torno do acesso à educação e capital, Gana tem mais mulheres do que homens abrindo startups, a uma taxa de 121 para 100.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Casal de idosos é resgatado com vida após casa desabar em Videira, SC

Casa de idosos desabou na madrugada desta terça-feira (8) (Foto: Osvaldo Sagaz/RBS TV)Casa de idosos desabou na madrugada desta terça-feira (8) (Foto: Osvaldo Sagaz/RBS TV)
Um casal de idosos foi resgatado com vida após ficar embaixo dos destroços da casa onde vivia, que desabou por volta das 2h20 desta terça-feira (8), no bairro De Carli, em Videira, no interior de Santa Catarina. O homem, de 78 anos, e a mulher, de 61, foram achados a cerca de 10 metros de distância do local onde ficava a residência.
A chuva e o vento forte que atingiram a região fizeram a estrutura desabar e descer por um barranco, e só parou ao bater em uma árvore, segundo os bombeiros.
 Os idosos estavam conscientes sob os escombros e foram levados para o Hospital Divino Salvador. Eles estão bem, segundo informou o Corpo de Bombeiros na manhã desta terça. Não havia mais ninguém na casa no momento do acidente. Como era madrugada, os socorristas acreditam que o casal estava dormindo na hora do desabamento.
Interditada desde 2013
A casa ficava em um terreno bastante acidentado, na beirada de uma ribanceira, segundo os bombeiros. "Foi interditada em 2013 e demolida pelos próprios filhos. Eles começaram a ganhar aluguel para morar em outro local, mas depois a própria família reconstruiu clandestinamente no mesmo lugar", afirma o coordenador municipal a Defesa Civil, Dinilso Gaio.

Segundo ele, a suspeita é de que a estrutura não tenha suportado o peso da casa, por ter sustentação inadequada. "Era um casebre, a madeira não tinha condições de suportar", afirmou Gaio.
A Defesa Civil deve fazer uma perícia na área, para tentar entender o que causou o desabamento e isolar novamente o terreno.
Casa de idosos ficou completamente detruída (Foto: Rádio Vitória AM/Divulgação)Casa de idosos ficou completamente detruída (Foto: Rádio Vitória AM/Divulgação)

Vento forte e granizo
Várias cidades de Santa Catarina tiveram problemas por causa de vento e granizo entre segunda e terça-feira. O município de Campo Erê, localizado no Oeste catarinense e com aproximadamente 10 mil habitantes.

Por cerca de 10 minutos, as pedras de gelo quebraram os telhados e trouxeram prejuízos para moradores de praticamente todos os bairros da cidade.
Uma força-tarefa envolvendo equipes do Corpo de Bombeiros, prefeitura, Defesa Civil e Polícia Militar auxiliou os atingidos. Cerca de 600 lonas foram entregues no ponto fixo de distribuição, no quartel dos Bombeiros. Outras foram distribuídas de casa em casa por equipes de apoio.
Pedras de granizo atingiram residências em Campo Erê, no Oeste de SC (Foto: Campoere.com/Divulgação)Pedras de granizo atingiram casas em
Campo Erê (Foto: Campoere.com/Divulgação)
Também no Oeste, caçador teve ao menos 50 casas destelhadas por causa de um vendaval que atingiu a cidade por volta das 23h30.
De acordo com os dados registrados pela estação meteorológica da Epagri/Ciram, o vento chegou a 82 km/h na cidade. O vendaval trouxe mais prejuízos aos moradores dos bairros Martelo, Santa Catarina e Gioppo.
Sul e Serra

O Sul e a Serra do estado também registraram vento forte na noite de segunda-feira. As estações meteorológicas da Epagri/Ciram nessas regiões marcaram 105 km/h em Laguna e 91 km/h no Morro da Igreja.

Segundo os meteorologistas, apesar da velocidade, o vento forte nestas regiões é mais comum por causa da topografia. Os bombeiros das duas regiões informaram que não houve qualquer registro de ocorrência de estragos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Confira o que abre e fecha no feriado de 7 de Setembro em Petrolina, PE

No centro de Petrolina, PE, o comércio será fechado na terça-feira (4) (Foto: Magda Lomeu / GloboEsporte.com)No centro de Petrolina, PE, o comércio será fechado na segunda-feira (7) 
Na próxima segunda feira (7), data em que é comemorado a Independência do Brasil, a população de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, deve ficar atenta às mudanças de horário de funcionamentos de alguns serviços e órgãos municipais.

Confira abaixo que abre e o que fecha nesta segunda-feira (7):

Órgãos municipais

Segundo a Prefeitura Municipal de Petrolina, na segunda-feira (7), os órgãos públicos municipais não funcionam. Serão mantidos apenas os serviços essenciais à população.

Os atendimentos de urgência nos hospitais públicos municipais e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), através do telefone 192, funcionam normalmente.

Banco

Segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), as agências bancárias não funcionarão na segunda-feira (7). Na terça-feira (8), o funcionamento volta ao normal. Boletos bancários com vencimento para o dia 7, podem ser pagos no dia 8, sem acréscimo.

Shopping

As lojas do shopping da cidade funcionarão em horário normal no dia 7 de setembro. As lojas, praça de alimentação e lazer, abrem das 10h às 22h. O hiper Bompreço abre das 8h às 22h.

Expresso Cidadão

A unidade do Expresso Cidadão, localizada no shopping de Petrolina, não realizará atendimentos na segunda-feira (7).

Comércio

De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Petrolina, as lojas do comércio da cidade estarão fechadas no dia da Independência do Brasil.

Detran

Na segunda-feira (7), não haverá expediente no Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE). As Ciretrans, localizadas nas cidades do interior do estado, também estarão fechadas.

sábado, 15 de agosto de 2015

Atletas de Ouricuri, Bodocó e Ipubi embarcam para o Canadá

Aconteceu, nesta sexta-feira (14), o embarque dos 11 pernambucanos que vão treinar e estudar no Canadá . Eles fazem parte da primeira turma do Programa Ganhe o Mundo Esportivo, em parceria com a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco com a de Educação, que tem como finalidade promover o intercâmbio entre estudantes da rede pública.
Os participantes são de Recife, Ouricuri, Bodocó, Ipubi, Petrolândia, Abreu e Lima e Petrolina. Deste grupo, dois são do judô e nove do atletismo. Ao todo, eles passarão seis semanas dividindo o tempo entre a sala de aula e os treinamentos de alto nível.(Portal10)
O grupo foi selecionado de acordo os critérios do programa, como estar matriculado na rede pública de ensino, ter 14 e 17 anos, ter conquistado média mínima de seis pontos no desempenho acadêmico de 2014, ser participante do Bolsa Atleta e possuir resultados expressivos nas competições disputadas nos últimos 12 meses.