quarta-feira, 1 de abril de 2015

A situação atual dos índios do Brasil (PESQUISA ESCOLAR)

De acordo com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), a atual população indígena do Brasil é de aproximadamente 345.000 indivíduos, representando 0,2% da população brasileira. Este dado considera apenas aqueles que vivem em aldeias. Há, contudo, estimativas de que existam 190 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas.
A população indígena no País vem aumentando de forma contínua, a uma taxa de crescimento de 3,5% ao ano. Esse número tende a crescer devido à continuidade dos esforços de proteção dos índios brasileiros, queda dos índices de mortalidade, em razão da melhora na prestação de serviços de saúde, e de taxas de natalidade superiores à média nacional. Existem cerca de 53 grupos ainda não contatados, além daqueles que esperam reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista FUNAI.
Cerca de 60% dos índios do Brasil vive na região designada como Amazônia Legal, mas registra-se a presença de grupos indígenas em praticamente todas as Unidades da Federação. Somente nos estados do Rio Grande do Norte, Piauí e no Distrito Federal não registra-se a presença de grupos indígenas.
De acordo com a FUNAI os índios brasileiros estão divididos em três classes: os isolados, considerados aqueles que “vivem em grupos desconhecidos ou de que se possuem poucos e vagos informes através de contatos eventuais com elementos da comunhão nacional”; os em via de integração, aqueles que conservam parcialmente as condições de sua vida nativa, “mas aceitam algumas práticas e modos de existência comuns aos demais setores da comunhão nacional”; e os integrados, ou seja, os nativos incorporados à comunhão social e “reconhecidos no pleno exercício dos direitos civis, ainda que conservem usos, costumes e tradições características da sua cultura”. Segundo a legislação brasileira, o nativo adquire a plena capacidade civil quando estiver razoavelmente integrado à sociedade. Para que tal aconteça, é necessário que tenha boa compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional, conheça a língua portuguesa e tenha a idade mínima de vinte e um anos.


A cidadania do índio brasileiro

Índio Brasileiro
A plena cidadania do índio depende de sua integração à sociedade nacional e do conhecimento, mesmo que precário, dos valores morais e costumes por ela adotados. A Constituição de 1988 realizou um grande esforço no sentido de elaborar um sistema de normas que pudesse efetivamente proteger os direitos e interesses dos índios brasileiros. Representou, ademais, um largo passo à frente na questão indígena, com vários dispositivos nos quais dispõe sobre a propriedade das terras ocupadas por eles, a competência da União para legislar sobre populações indígenas e a preservação de suas línguas, usos, costumes e tradições.

O Governo Federal entregou ao Congresso uma proposta para alterar a legislação brasileira, no intuito de consolidar novos paradigmas. Trata-se do Projeto de Estatuto das Sociedades Indígenas, que já se encontra em discussão. O objetivo da proposta é assegurar que a proteção aos índios brasileiros se dará com base no reconhecimento do seu diferencial cultural e não mais na falsa premissa da sua inferioridade. Com isso, além da efetiva garantia dos seus direitos, procura-se permitir que os povos indígenas tenham espaço necessário ao desenvolvimento de seus projetos de futuro.
Segundo a FUNAI, apenas recentemente a sociedade começa a se conscientizar que os índios são parte integrante da vida nacional. Assim, os índios brasileiros participam da política do país elegendo candidatos, ajudando na elaboração de leis e compartilhando problemas relacionados ao meio ambiente, política, economia, saúde e educação. A afirmação do direito à diversidade cultural importa a reivindicação pelas populações indígenas de um espaço político próprio no seio do Estado e da nacionalidade. A conquista desse espaço supõe, por sua vez, o reconhecimento de níveis crescentes de participação das comunidades indígenas nas decisões que tenham impacto sobre o seu modo de vida.


Os grupos indígenas e sua relação com o Brasil atual

O Brasil possui uma imensa diversidade étnica e lingüística, que está entre as maiores do mundo e é a maior da América do Sul. Essa diversidade é encarada como um fator de enriquecimento cultural da nacionalidade. O Brasil contemporâneo é mais indígena do que normalmente se supõe. Ainda que culturalmente transformada pela interação secular de processos civilizatórios, a presença indígena é fortemente percebida no tipo físico e nos costumes de amplos segmentos da população, sobretudo entre os brasileiros do Nordeste, da Amazônia e do Centro-Oeste. Se é verdade que os grupos indígenas brasileiros estão reduzidos a uma pequena fração do que foram no passado, também é verdade que este segmento da população encontra-se hoje em plena recuperação demográfica.
Apesar de todas as pressões assimilacionistas até a década de 70, os grupos indígenas não se desfizeram no corpo da população mestiça. Ao contrário, seu contingente populacional vem-se recuperando progressivamente. Os grupos indígenas brasileiros têm logrado manter nas últimas décadas uma taxa de reprodução superior à média nacional. Contrariando o que se previra, o índio brasileiro não se transformou em branco, nem foi totalmente exterminado, mas iniciou nas últimas décadas um lento e seguro processo derecuperação demográfica para o qual terá contribuído, em grande medida, a demarcação ainda inconclusa das áreas indígenas e a prestação de serviços assistencias pelo Estado.

Concurso em Juazeiro vai premiar o melhor ator transformista do Vale do São Francisco

ator transformistaDepois de uma pausa de nove anos, volta ao palco do Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro, no próximo dia 29 de maio, o concurso de beleza e teatro de revista Victor – Victória. Com início às 20h, o espetáculo, que durante 15 anos revelou diversos artistas   e premiou os melhores atores transformistas da região, volta à cena com novos cenários e figurinos, além da participação dos famosos transformistas de Salvador, Dica Rios, Ornela Muth e Lazaro Dumont.
Com direção do artista, bailarino, coreógrafo e pedagogo Geraldo Pontes, o Victor – Victória 2015, vai premiar o melhor ator transformista do Vale com o valor de R$ 500,00, mais uma viagem de turismo. Durante o concurso, uma comissão julgadora avalia os candidatos pelo desfile de fantasia e traje de noite, além dos quesitos: beleza plástica, simpatia, elegância e produção. Foram abertas 10 vagas e os interessados deverão fazer as inscrições até o final do mês de abril, na Escola de Ballet Geraldo Pontes.
Nomes Nacionais
“Como dizer que Victor é mais bonito que Victória, se Victor é o espelho ou o retrato de Victória”. Este foi sempre o comentário de Geraldo Pontes, a cada edição do concurso, quando lhe perguntavam sobre a escolha do melhor ator transformista do ano. Além do clima de suspense, antes da revelação de cada resultado, o idealizador do concurso também recorda grandes momentos com presenças de nomes importantes do cenário artístico nacional.
Tivemos ótimas  participações e momentos inesquecíveis, a exemplo de Rogéria, Jane Di Castro, Isabelita dos Patins, Valéria, Elke Maravilha e a humorista Marlene Casanova. De Salvador veio a prata da casa, como Bagagerry Spilberg, Pamela Raia, Ornela Muth, Dica Rios, entre tantos, que fizeram parte deste espetáculo alegre  e irreverente”, concluiu Geraldo Pontes.
Os ingressos para o Victor – Victória custam R$20,00 (antecipado), nos pontos de venda: Escola de Ballet Geraldo Pontes (Rua Mello 213 – Centro Juazeiro (74) 3612-0531/ 8805-6071), Salão Adonilson Souza e Centro de Cultura João Gilberto. (fonte/foto: CLAS Comunicação)

Tentativa de assalto a Carro Forte próximo a Santana do Sobrado

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Nesta terça-feira(31), por volta das 11 da manhã um “Carro Forte”, da empresa Protege sofreu uma tentativa de assalto nas proximidades do Distrito de Santana do Sobrado, interior de Casa Nova-BA. Segundo informantes que procuraram o blog, os assaltantes fugiram com destino ignorado e não conseguiram levar nenhuma quantia. A policia Militar de Pernambuco esteve no local dando apoio a empresa de segurança.

Conscientização do Autismo

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A Associação de Amigos do Autista do Vale do São Francisco (AAMAVASF) em parceria com a Secretaria Executiva de Acessibilidade promoverão no dia 01 de abril o dia da Mobilização pela Conscientização Mundial do Autismo. Será um movimento informativo com panfletagem na Praça do Bambuzinho, no centro da cidade, das 8h às 11h.
O objetivo da panfletagem é tornar conhecido o autismo, suas formas de se manifestar e também seu tratamento. A Diretora Presidente da AAMAVASF, Maria do Amparo Gomes Cabral, agradeceu à Secretaria de Cidadania por se vestir de azul e apoiar esse movimento. “Muitos infelizmente ainda não sabem o que é o autismo e, portanto, também não sabem como tratá-lo. Isso acarreta uma incompreensão muito grande para com as crianças portadoras do autismo, e é com isso que queremos acabar. Agradecemos à Secretaria de Cidadania por ter se vestido de azul e abraçado esse projeto, e não para por aqui. No dia 02 de abril continuaremos o movimento de conscientização, dessa vez em parceria com as escolas da cidade”, disse a Diretora.
“Ficamos muito felizes quando fomos convidados a formar essa parceria em prol dessa mobilização pela conscientização do autismo. Sem dúvida é do nosso interesse participar de projetos como esse, pois precisamos tornar nossa cidade inclusiva e acessível para todos. É nosso compromisso formar cidadãos conscientes a respeito das diferenças, capazes de compreendê-las e lidar com elas.”, declarou a Secretária Executiva de Acessibilidade, Rose Andrade.
Autismo
Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais: inabilidade para interagir socialmente, dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos e padrão de comportamento restritivo e repetitivo. Essas características podem se manifestar em variados graus, gerando diferenciados quadros clínicos dependendo da criança.
Os estudos atuais, diferentemente dos iniciais que apontavam a dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas como fatores causadores do autismo, entendem que esse transtorno pode ser causado por causas múltiplas, incluindo fatores genéticos e biológicos.
Não existe tratamento padrão para o autismo, devido o fato de ele se manifestar em variados graus e com características diferentes em cada indivíduo, mas ter um membro da família autista em qualquer nível requer preparo de toda a família.
É imprescindível buscar um meio de estabelecer comunicação com ele, e tão logo seja feito o diagnóstico, deve-se procurar uma equipe multidisciplinar que oriente a todos os que convivem com ele sobre as atividades que podem ser realizadas, se há necessidade de medicação ou não, e outras necessidades características dos portadores de autismo. Paciência, carinho e compreensão são essenciais.(Ascom Cidadania)

Dilma diz que fará 'de tudo' para cumprir meta fiscal

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (31), em entrevista à agência de notícias Bloomberg, que fará "de tudo” para cumprir as metas fiscais deste ano. A declaração ocorre após o Tesouro Nacional divulgar que as contas do governo registraram em fevereiro o pior resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1997.


Conforme o Tesouro, foi registrado um déficit primário (receitas menos despesas, sem contar os juros) de R$ 7,35 bilhões no mês passado.

“Nós faremos um grande corte [no orçamento deste ano]. Farei de tudo para cumprir a meta”, afirmou a presidente à Bloomberg. Apenas este trecho da entrevista foi divulgado pela agência. O restante deverá ser publicado nesta quarta (1).

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fixou uma meta de superávit primário para o setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais) de 1,2% do PIB para 2015 e de pelo menos 2% do PIB para 2016 e 2017.

Para 2015, o esforço de 1,2% do PIB equivale a uma economia de R$ 66,3 bilhões para o setor público. Desse montante, R$ 55,3 bilhões correspondem à meta para o governo e R$ 11 bilhões são uma estimativa para estados e municípios. Deste modo, o esforço fiscal de R$ 3,09 bilhões do primeiro bimestre representa cerca de 5,6% da meta do governo de todo este ano.


O objetivo do governo, segundo informou o ministro Levy no ano passado, foi estabelecer uma meta de superávit primário para os três próximos anos que contemple a estabilização e declínio da dívida pública. Para ele, essa meta é fundamental para o aumento da confiança na economia e para a consolidação dos avanços sociais.

Medidas já anunciadas
Para tentar atingir as metas fiscais, a nova equipe econômica já anunciou uma série de medidas nos últimos meses. Entre elas, estão mudanças nos benefícios sociais, como seguro-desemprego, auxílio-doença, abono salarial e pensão por morte, que ainda têm de passar pelo crivo do Congresso Nacional.

Além disso, também subiram os juros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor produtivo, como forma de diminuir o pagamento de subsídios pelo governo.

Outra medida foi a alta do IPI para automóveis no início deste ano, além do aumento de tributos sobre a gasolina, operações de crédito e cosméticos. O Ministério do Planejamento, por sua vez, anunciou a redução dos limites temporários de empenho para gastos no orçamento de 2015 e, mais recentemente, o bloqueio de restos a pagar e limitação de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Em janeiro, o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, confirmou que não haverá mais repasses do governo ao setor elétrico, antes estimados em R$ 9 bilhões para este ano, o que deverá elevar ainda mais a conta de luz, que pode ter aumento superior a 40% em 2015
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Peixes são comercializados a R$ 10 o kg em feira no Sertão de PE

Estão previstos comércio de 10 toneladas de peixe para 2015 (Foto: Ed Ramos/Arquivo pessoal)
No período da Semana Santa em que o quilo do peixe sofre aumento por causa do consumo excessivo, uma feira comercializa o quilo do peixado com um valor mais em conta, a R$ 10. O preço mais leve é encontrado durante a 'Feira de Peixe Vivo' realizada no município de Cabrobó, no Sertão pernambucano. Esta é a sexta edição.
Está prevista a comercialização de 12 toneladas de peixe. “Em 2014, levamos 6 toneladas para a Feira, mas muitas pessoas de fora apareceram e conseguimos vender mais 3 t. Este ano a expectativa é ainda maior”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo da cidade, Ed Ramos.
O pescado é comercializado vivo e é produzido por criadores da região que integram a Associação dos Piscicultores de Cabrobó (APIC). “Por causa da Feira, até o mercado comum, o preço do quilo do peixe, que era vendido a R$ 12, baixou para o mesmo valor, R$ 10”, destacou. 12 criadores irão participar do evento.
Na '6ª Feira de Peixe Vivo' serão vendidas espécies de tilápia, o tambaqui e a carpa, mas uma novidade que está em experimento nos criatórios também deve ser apresentada. “O presidente da Associação, Eronildo de Araújo, irá trazer uma espécie da Tailândia, o peixe panga”, disse. O peixe vendido vivo poderá ser tratado e o consumidor leva pronto para cozimento. A feira vai acontecer a partir das 7h no Pátio da Feira Livre de Cabrobó.

Ipem intensifica fiscalização em estabelecimentos de Petrolina

Com a proximidade da Semana Santa, o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), em Petrolina, no Sertão pernambucano, está fiscalizando os estabelecimentos comerciais da cidade. A ação tem como intuito verificar se os produtos típicos da páscoa e as balanças dos supermercados estão de acordo com as normas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Fiscalização Ipem em Petrolina, PE (Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)Fiscalização Ipem em Petrolina, PE
A fiscalização do Ipem é realizada periodicamente na cidade. Mas, durante o período da Semana Santa, os técnicos do instituto redobraram as vistorias. “Estamos fiscalizando os ovos de páscoa, os chocolates como um todo. Além dos pescados, como o peixe, o bacalhau e demais produtos da cesta básica que são tipicamente consumidos na Semana Santa”, esclarece o chefe do Ipem em Petrolina, Albecirone Cruz.
Antes de verificar o peso dos produtos, a balança é checada. Os equipamentos devem apresentar o lacre de selagem que garante que o aparelho não foi modificado. Também é preciso conter o selo do Inmetro. Só então os técnicos iniciam o processo de pesagem.
O estabelecimento que cometer alguma irregularidade pode ser punido. “Ele recebe multas pesadas, advertência verbal, advertência escrita e multa que vai de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, dependendo de caso para caso”, alerta Albecirone Cruz.